Brazil's emergence in the global economy as a member of the BRIC (Brazil, Russia, India, China, and South Africa) states has prompted the federal government to establish the Brazilian Scientific Mobility Program (Science Without Borders) in order to advance the country's social capital and infrastructure in STEM (Science, Technology, Engineering, and Math) related disciplines and industries. Public and private investment in the Scientific Mobility Program has transformed the way in which Brazilian government, universities, and citizenry places value the intercâmbio (student exchange) experience in the United States. STEM-related disciplines are now disproportionately funded versus social sciences, humanities, and fine arts fields. This development has altered the way in which student mobility in the United States is given worth and changed the trajectory of international education in Brazil. This research provides a conceptual analysis of the Brazilian Scientific Mobility Program by using a critical political economy perspective. The essay conceptualizes the Science Without Borders initiative at global, national, and local levels. This research also explores what implications the bilateral U.S.-Brazil Educational Partnership may have on future policy, practice, and ultimately, funding of Brazilian student mobility.Keywords: Brazilian scientific mobility program, BRIC, Capitalism and value.
ResumoA emergência do Brasil no âmbito da economia mundializada como participante do BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) mobilizou o governo federal brasileiro a estabelecer um programa estatal de mobilidade acadêmica (Programa Ciência sem Fronteiras) de modo a fazer avançar o capital social do país (general intellect) e a infraestrutura em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) relacionadas à indústria. Investimentos públicos e privados no programa de mobilidade acadêmica transformaram o modo como o governo brasileiro e as universidades valorizam o intercâmbio estudantil com os Estados Unidos. As áreas de conhecimento relacionadas à ciência, à tecnologia, à engenharia e à matemática recebem maiores financiamentos se comparadas às humanidades, às ciências sociais e às artes. Esse desenvolvimento alterou a forma como a mobilidade estudantil nos Estados Unidos é organizada e, ao mesmo tempo, mudou a trajetória da internacionalização educacional brasileira. Esta pesquisa apresenta uma análise conceitual do Programa Ciência