RESUMO Objetivo Fazer um levantamento dos medicamentos ototóxicos utilizados no tratamento do câncer pediátrico, apontar os danos das drogas para o sistema auditivo e os métodos utilizados na identificação destes danos nessa população. Estratégia de pesquisa: Foram utilizados periódicos nacionais e internacionais pertinentes ao assunto, acessados eletronicamente em bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde - MS, PubMed, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, que envolvessem a população pediátrica com histórico de tratamento oncológico, publicados entre 2007 e 2016, e no Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Critérios de seleção Foram selecionados estudos que contemplassem os seguintes critérios: estudos observacionais nas línguas portuguesa, inglesa ou espanhola e resumos disponíveis que informassem o método de avaliação do dano auditivo. Resultados A amostra final resultou em 12 artigos. Destes, a audiometria tonal limiar foi o método de avaliação auditiva mais utilizado, estando presente em 10 (84,61%) dos estudos, seguido das emissões otoacústicas (46,15%). Todos os estudos foram desenvolvidos com pacientes que fizeram uso de cisplatina ou derivados da platina e, quanto ao dano auditivo, apenas 1 dos estudos incluídos não relatou presença de alteração na população estudada. Conclusão Os derivados da platina expressam papel importante no tratamento do câncer em diversos níveis e são os agentes ototóxicos mais citados em pesquisas. A cóclea é o local mais afetado, mais especificamente as células ciliadas externas. Os métodos de investigação da alteração auditiva mais utilizados são a audiometria tonal limiar e as emissões otoacústicas.
Objetivo: responder as seguintes questões: A) Quais os efeitos no sistema auditivo da terapia renal substitutiva em pacientes dialíticos? B) Quais os principais métodos utilizados para avaliar o sistema auditivo de pacientes dialíticos? Método: Revisão de escopo realizada no mês de janeiro de 2023, utilizando as bases PubMed, Scielo e Medline. Foram utilizados descritores a partir dos seguintes eixos temáticos: terapia renal substitutiva e alterações no sistema auditivo. Resultados: Foram encontrados 358 artigos. Após critérios de elegibilidade, 15 foram incluídos neste estudo. A maioria dos estudos (66,6%) apresentou alteração auditiva para indivíduos que estavam em terapia renal substitutiva, destes (20,0%) descreveram alteração coclear. A perda do tipo neurossensorial nas altas frequências foi a mais frequente com respostas ausentes para as emissões otoacústicas. Foram identificados oito diferentes métodos para avaliação auditiva desta população, sendo o mais utilizado para acompanhamento auditivo a audiometria tonal (73,3%) e a imitânciometria (33,3%). O teste de emissões otoacústicas é o mais citado para diagnóstico precoce. Conclusão: Pacientes em TRS apresentam perda auditiva do tipo neurossensorial nas frequências altas, com grau variando de acordo com o número de terapia renal duração da insuficiência renal. Curvas timpanométricas do tipo A e ausência de respostas nas EOA. O teste mais utilizado para acompanhamento auditivo desta população é a Audiometria Tonal, porém as EOA são os testes mais citados para diagnóstico precoce.
Objetivo: Realizar uma revisão sistemática de literatura sobre as principais alterações no sistema auditivode crianças e adolescentes com AIDS. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura, que tem aseguinte pergunta norteadora: quais são as alterações no sistema auditivo encontradas em crianças e adolescentes acometidos pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida? A estratégia de busca da pesquisa se deu através da combinação de cinco descritores extraídos do DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) em dois idiomas: português e inglês. Foram utilizados os seguintes descritores: “perda auditiva”, “síndrome da imunodeficiência adquirida”, “crianças”, “adolescentes” e “perda auditiva central”. Os critérios de inclusão foram: artigos originais, publicações a partir de 2011, nos idiomas inglês e português que envolviam a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida no público infantil e adolescente. Resultados: Foram selecionados 10 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Os estudos relataram alterações audiológicas a nível periférico e central. Em relação ao sistema auditivo periférico, a complicação mais descrita foi a perda auditiva e, apesar do público em questão ser susceptível aos diversos tipos desta patologia, a mais encontrada na literatura foi a perda auditiva condutiva. No que diz respeito ao nível central da audição, alterações no processamento auditivo central foram descritos nos estudos, pois o sistema nervoso central pode servir de reservatório para o HIV, afetando as vias auditivas centrais. Conclusão: As alterações auditivas em crianças e adolescentes acometidos pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida mais encontradas na literatura foram: perda auditiva do tipo condutiva e complicações no processamento auditivo central.
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