One hundred seventy-four women were examined. The mean age was 58 years. The incidence of pain syndrome was 52%. Younger women (<40 years) and those who were submitted to axillary lymph node dissection (with more than 15 lymph nodes excised) have shown a significantly increased risk of pain syndrome after surgery for breast cancer (relative risk (RR) =5.23 95% confidence interval (CI): 1.11-24.64) and (RR=2.01 95% CI: 1.08-3.75).
The objective of the study is to estimate the incidence and risk factors of axillary web syndrome (AWS) in early postoperative period (45 days). From the prospective cohort of women undergoing breast cancer surgery, we collected the variables related to patient characteristics, treatment, tumor, and postoperative complications. We performed bivariate and logistic regression. A total of 193 patients are included with a mean age of 58.26 years, majority of which are women who are overweight or obese (72.3%). The incidence of AWS was 28.1%. The presence of pain in the ipsilateral upper-limb associated with AWS was reported in 5.4% of the patients, and the shoulder joint restriction was observed in 11.4%. When controlling for confounding between AWS and the factors that showed statistical significance in bivariate analysis, the variables that explain the occurrence of the AWS were the type of axillary surgery, where women who underwent sentinel lymph node biopsy showed 68% less risk compared with those that underwent axillary lymphadenectomy (AL) (RR = 0.32; 95% CI, 0.13-0.79; P value = 0.014) and numbness in the arm after an injury of the intercostobrachial nerve, which is 3.19 times the risk of the AWS (RR = 3.19; 95% CI, 1.40-7.29, P value = 0.006). From the above findings, we concluded that the incidence of AWS was 28.1%, and it was associated with AL and numbness in the arm after injury of the intercostobrachial nerve.
Kinesio Tex Gold bandage by the KT technique proved to be safe and tolerable in patients with lymphedema, with improved functionality and no change of the affected limb volume.
O câncer de mama é o tipo de neoplasia mais incidente na população feminina brasileira. Devido ao diagnóstico ainda ser realizado em estadiamentos avançados, os tratamentos precisam ser mais agressivos, o que aumenta o risco de morbidades. Dentre essas complicações, a mais frequente é o linfedema, caracterizado por insuficiência do sistema linfático decorrente da obstrução causada pelo tratamento. É uma afecção crônica que pode evoluir com importantes alterações físicas e psicossociais, afetando a qualidade de vida dessas pessoas. A fisioterapia dispõe de diferentes condutas que podem ser aplicadas em todas as fases do tratamento oncológico, potencializando as ações de prevenção primária, secundária e terciária do linfedema. O objetivo deste artigo foi divulgar as condutas adotadas no Serviço de Fisioterapia do Hospital do Câncer III, do Instituto Nacional de Câncer (INCA), para prevenção, diagnóstico e tratamento do linfedema de membros superiores em pacientes submetidas ao tratamento para o câncer de mama. Por meio desta divulgação, buscamos proporcionar um objeto de discussão entre os profissionais de saúde dos diferentes níveis de atenção, com o intuito de colaborar para o controle do linfedema secundário ao câncer de mama.
Introdução: O câncer de mama e considerado um problema de saúde publica, tendo crescente incidência mundial. Diversos fatores contribuem para o diagnostico tardio e dificultam o inicio do tratamento, repercutindo em um pior prognostico. Objetivos: Analisar o intervalo de tempo entre o diagnostico e o inicio do primeiro tratamento oncológico na população brasileira, além de avaliar os fatores associados aos maiores intervalos. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo com 540.529 pacientes cadastrados no Sistema de Registros Hospitalares de Câncer (SisRHC) no período de 2000 a 2017. Utilizou-se como desfecho o intervalo de tempo entre o diagnostico e o inicio do primeiro tratamento oncológico, considerando-se como atraso o intervalo maior do que 60 dias. Para analise das variáveis, foram realizadas analise descritiva e regressão logística simples (IC95%; p<0,05). Resultados: Foram analisados 204.130 casos que apresentaram media de idade de 55,8 anos (±13,24), sendo predominantemente do sexo feminino (99,1%), 55,1% eram da Região Sudeste e 71,4% residiam em cidades não capitais. A mediana do intervalo de tempo entre o diagnostico e o inicio do primeiro tratamento oncológico foi de 63 dias (variação interquartil = 36-109). As variáveis sociodemográficas, clinicas e relacionadas ao tratamento mostraram impacto no intervalo de tempo, com exceção da variável sexo. Conclusão: O tempo entre o diagnostico e o inicio do primeiro tratamento oncológico foi elevado. Fatores sociodemográficos, clínicos e relacionados ao tratamento influenciam nos intervalos de tempo. Identifica-los precocemente pode contribuir para o direcionamento de ações a esses grupos mais vulneráveis ao atraso.
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