Diante das incapacidades do Acidente Vascular Encefálico, o fisioterapeuta atua no aperfeiçoamento do potencial de recuperação do paciente, fazendo-se necessária uma intervenção imediata. Com isso, objetivou-se analisar a atuação fisioterapêutica no pós-imediato de Acidente Vascular Encefálico em um hospital do sertão da Paraíba. Participaram da pesquisa 14 profissionais fisioterapeutas que trabalhavam na área vermelha do setor de urgência e emergência, na unidade de terapia intensiva (UTI) e nas enfermarias em um hospital no sertão paraibano. Os dados coletados foram obtidos através de um questionário que conteve questões sobre o nível de formação profissional, tempo de primeira intervenção fisioterapêutica após identificação do AVE, os recursos fisioterapêuticos utilizados e/ou priorizados por esses profissionais precocemente, a presença ou ausência de capacitação em Fisioterapia Neurológica, forma de encaminhamento para a fisioterapia, bem como, opiniões sobre a importância da assistência fisioterapêutica no pós-imediato de AVE e o conhecimento acerca das complicações secundárias ao AVE e sua prevenção. Dos profissionais estudados, 85,7% (n= 12) possui pós-graduação, sendo 50% (n=7) com especialização em Fisioterapia em UTI/Hospital, dentre os quais, 92,9% (n=13) não apresentam nenhuma capacitação ou curso direcionado ao conhecimento específico em Fisioterapia Neurofuncional; 64,3% (n= 9) foram formados em IES particular com tempo de formação entre 6 a 10 anos (35,7; n= 5). Todos os profissionais concordam que é necessária uma atuação fisioterapêutica precoce, sendo preconizado os recursos manuais, a cinesioterapia, posicionamento no leito e ajustes dos parâmetros ventilatórios. Sendo as complicações motoras e respiratórias as mais citadas dentre as complicações secundárias. Pode-se concluir que nenhum dos profissionais relatou nada a respeito das complicações sensitivas e que não apresentam capacitações para atendimento específico a esse coletivo, com isso verifica-se assim, a necessidade de educação permanente em saúde para a renovação desses conhecimentos e prestação de cuidado adequado.Palavras-chave: acidente vascular encefálico, intervenção fisioterapêutica, pós imediato de acidente vascular encefálico
O trabalho de parto é uma etapa no qual o organismo feminino passa por inúmeras alterações fisiológicas como: dilatação da cérvice, expulsão do feto e dequitação; ocasionando à parturiente medo da morte, medo da dor, além da ansiedade. A humanização na assistência às parturientes é utilizada com a finalidade de melhorar as condições do atendimento à mulher, recém nascidos e a família. Para isso, criou-se o Programa de Humanização de Pré-Natal e Nascimento (PHPN). O estudo teve como objetivo verificar se as condutas desenvolvidas às gestantes durante o processo parturitivo estão de acordo com as diretrizes preconizadas pelo PHPN. Trata-se de um estudo transversal e descritivo com abordagem quantitativa, realizado em um Hospital Maternidade do sertão paraibano, onde foram avaliadas puérperas que estiveram em alojamento conjunto de pós-parto normal. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram um formulário elaborado pelo pesquisador para entrevistar as puérperas, e um questionário para a avaliação dos prontuários delas, com a finalidade de verificar se as práticas desenvolvidas na instituição de estudo condizem com as recomendações para o parto normal da Organização Mundial da Saúde, contidas no PHPN. Os resultados mostraram que com relação as práticas claramente uteis alguns itens ainda encontram resistência para ser implantadas no local de estudo, como por exemplo, massagem 78,2%, estimulo à deambulação 28,2% e direito a acompanhante 52,1%, uso completo do prontuários 21,8%, e utilização dos partograma 50%. Com relação às práticas prejudiciais observa-se que o uso da posição de litotomia 100%, e da episiotomia 55,6% ainda são práticas constantes na maternidade. Já no que diz respeito às práticas utilizadas de modo inadequado como o jejum 27,5% e amniotomia de rotina 40,8% nos mostra que as práticas vem se adequando e passando a ser utilizadas apenas nos momentos devidos. Portanto, com o presente estudo observou-se que as recomendações preconizadas pelo Ministério da Saúde para o parto normal, contidas no PHPN, já vem sendo implantadas na maternidade de estudo, porém um número ainda elevado de práticas não foram introduzidas ou eliminadas.Palavras-chave: parto humanizado, puérperas, práticas obstétricas.
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