ResumoIntrodução: Uma das complicações mais frequentes do diabetes mellitus (DM) é a neuropatia diabética (ND), que leva a alterações musculoesqueléticas capazes de causar instabilidade postural e risco de quedas. Objetivo: Verificar o equilíbrio dos pacientes diabéticos atendidos no setor de fisioterapia. Materiais e méto-dos: Foi realizado um estudo transversal com 25 indivíduos diabéticos com idade média de 60,88 ± 9,23 anos, da Clínica-Escola de Fisioterapia da Universidade Católica de Brasília. Observou-se o equilíbrio estático e dinâmico desses pacientes por meio do sistema F-Scan e da escala de equilíbrio de Berg (EEB), respectivamente, além das correlações entre elas. Resultados: Os participantes do estudo não apresentaram risco de cair pela EEB; não houve associações entre EEB e oscilações laterolaterais medidas pelo F-Scan e houve diferenças significativas entre EEB e oscilações anteroposteriores. Conclusão: Apesar de não serem verificadas alterações do equilíbrio no F-Scan, os indivíduos avaliados encontram-se fora do alto risco de queda, mesmo que a diminuição da sensibilidade tenha gerado uma tendência baixa na pontuação da EEB. A intervenção fisioterapêu-tica é benéfica para a manutenção e/ou melhora do equilíbrio corporal, reduzindo, assim, o risco de quedas e aumentando a independência nas atividades de vida diária (AVD). Introdução O Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla, caracterizada pela falta absoluta ou relativa de insulina, que, como consequência, faz com que a glicose não seja aproveitada adequadamente pelas células, provocando sua elevação no sangue, ultrapassando o limite máximo de normalidade em jejum de 99 mg/dL (1, 2, 3).O DM é considerado um problema de saúde pública com forte influência no ponto de vista social e econômi-co em vários países do mundo, acometendo aproximadamente 7,6% da população adulta entre 30 e 69 anos, devendo atingir 438 milhões de pessoas em 2030 (4).As complicações crônicas do DM são as principais responsáveis pela morbidade e mortalidade, destacando-se as macrovasculares, as microvasculares e a neuropatia diabética (ND), que compreende um conjunto de síndromes clínicas que afetam o sistema nervoso periférico sensitivo, motor e autonômico, de forma isolada ou difusa, nos segmentos proximais ou distais, sendo a sua instalação aguda ou crônica, de caráter reversível ou irreversível, podendo manifestar-se silenciosamente ou com quadros sintomáticos dramáticos (5, 6, 7).Cerca de 20 a 50% das pessoas com DM podem apresentar deficit significativos de sensibilidade vibratória, propriocepção, cinestesia e sensibilidade tátil, que, com o avanço da idade, leva à diminuição da propriocepção, causando declínio na percepção da posição articular e do movimento articular (8, 9).
O controle do tronco é uma habilidade motora básica necessária para executar diversas tarefas funcionais, e é deficiente em pacientes que sofreram acidente vascular encefálico (AVE). Objetivo: Avaliar o efeito do método facilitação neuromuscular proprioceptiva (PNF) na estabilidade postural e risco de quedas em pacientes com sequela de AVE. Metodologia: Foi realizado estudo de intervenção que consistiu em treinamento da estabilidade postural por meio de um protocolo fixo constituído por 5 exercícios utilizando o método PNF, onde foram realizados 10 atendimentos com frequência de três vezes por semana e duração em média de 45 minutos, e para a avaliação dos desfechos, utilizou-se a escala de equilíbrio de Berg (EEB). Resultados: Foram atendidos 12 homens com hemiparesia à esquerda e no mínimo seis meses de evolução e observou-se diferença altamente significativa entre os valores pré e pós teste por meio da EEB (p<0,01). Conclusão: O PNF teve efeitos benéficos na estabilidade postural e em repercussões no risco de quedas em indivíduos com hemiparesia à esquerda.
INTRODUÇÃO: O diabetes tipo 2 (DM) é uma doença crônica que tem impacto socioeconômico importante nos dias atuais. Medidas de prevenção, detecção precoce e tratamento se mostram importantes para a diminuição da taxa de morbimortalidade dessa síndrome. OBJETIVOS: Verificar e comparar entre idosos, portadores ou não de diabetes mellitus, os que possuem maior limitação de mobilidade articular (LMA); analisar a relação da LMA com a idade, o tempo de DM, a presença de sinal da prece (SP), o risco neuropático (RN) e a influência dos exercícios utilizados na fisioterapia. MATERIAIS E MÉTODOS: Os indivíduos foram divididos em três grupos com n = 15 cada, sendo grupo C (controle), grupo DM, grupo DMF (DM em tratamento fisioterapêutico, por meio de alongamentos e exercícios leves). Foram avaliadas as goniometrias de tornozelos e punhos, SP e RN, bem como relacionou-se a média das amplitudes de movimento (ADMs) entre os grupos com a idade, o tempo de DM, o SP e o RN. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A média das ADMs nos grupos foram C > DMF > DM, de forma significativa (p < 0,05), exceto flexão de punho direito. Observa-se a influência da fisioterapia (DMF > DM), significante no movimento de extensão de punho. Quanto maior a idade e o tempo de DM maior a tendência de LMA, porém, essas diferenças não foram significativas. No presente estudo, o RN e o SP não são os únicos determinantes da LMA. Conclui-se que o diabetes interfere significativamente na ADM e que houve influência benéfica da fisioterapia, por meio de alongamentos e exercícios leves.
Objetivo: Avaliar os efeitos da imersão em gelo por 30 segundos na força de preensão palmar (FPP) em acadêmicos do curso de fisioterapia. Método: Foi realizado um estudo transversal e a amostra foi por conveniência realizada com 30 sujeitos adultos, sendo 15 homens e 15 mulheres, onde foi avaliada a FPP por meio de um dinamômetro em três momentos distintos: pré-imersão, imediatamente após a imersão e uma hora após a imersão em gelo. A imersão foi feita em um balde com capacidade de 30 litros, com temperatura controlada de até 5o C, sendo o membro superior imerso até a linha interarticular de cotovelo por 20 segundos. Resultados: Observou-se alterações altamente significativas entre a pré imersão e imediatamente após a imersão em gelo em ambos os grupos, masculino e feminino (p < 0,01) e, mesmo após uma hora, ainda observou-se diferenças significativas na FPP. Conclusão: A imersão em gelo durante 30 segundos a uma temperatura de até 5 oC diminuiu de forma significativa a FPP.
OBJETIVO: Verificar a utilização de monofilamento de 10 g no diagnóstico de neuropatia diabética (NPD) em idosos comparando-o a escores de rastreio de dois instrumentos validados. MÉTODOS: Estudo transversal descritivo, com amostra de conveniência, no qual foram avaliados 50 pacientes com NPD diagnosticada por meio dos instrumentos escore de sintomas neuropáticos (ESN) e escore de comprometimentos neuropáticos (ECN) e sensação protetora plantar através do monofilamento de Semmes-Weinstein de 10 g (laranja). RESULTADOS: 50 idosos foram diagnosticados com NPD pelos instrumentos ESN e ECN e, quando comparados quanto à presença ou ausência do monofilamento de 10 g, não se observou correlação estatística significativa através do teste de Kruskal-Wallis, inclusive, em muitos pacientes o monofilamento estava preservado. CONCLUSÃO: O monofilamento de 10 g isolado não foi capaz de indicar o diagnóstico de neuropatia diabética. Idosos com neuropatia diabética podem apresentar sensação plantar preservada.
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