Resumo Introdução A adolescência é definida pela Organização Mundial da Saúde como a faixa etária de 10 a 19 anos, pois é nessa fase em que são observadas diferentes mudanças. Objetivo Analisar a existência de associação entre sobrepeso/obesidade e fatores de risco em adolescentes escolares. Método Estudo transversal, conduzido nas escolas de nível médio, da rede pública estadual, na cidade de Sobral, no Ceará, com amostra de 572 jovens. Os dados foram coletados utilizando questionário semiestruturado, IPAQ e Marcadores do Consumo Alimentar SISVAN. Na análise não ajustada, utilizou-se da regressão de Poisson, pelo teste do Qui-quadrado, de Wald, com as variáveis que apresentaram nível descritivo p < 0,20, como critério de entrada, e, no modelo final, da regressão múltipla de Poisson, apenas com as variáveis significativas (p < 0,05). Resultados No modelo final, por meio da regressão múltipla de Poisson, configuraram-se estatisticamente significativas a idade do adolescente (p = 0,002; IC95% = 0,099; 0,591; RP = 4,54) e a ingestão inadequada de alimentos com alta densidade energética (p = 0,006; IC95% = 0,369; 0,848; RP = 1,79) como fatores de risco. Conclusão Os achados desta pesquisa indicaram que a idade jovem e o consumo inadequado de alimentos são fatores de risco para o desenvolvimento de sobrepeso/obesidade, comprovando sua natureza diversa e complexa.
Analisar a distribuição espacial dos indicadores sociodemográficos com a pandemia da Covid-19, por meio de uma revisão integrativa. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, nas bibliotecas eletrônicas Pubmed, Web of Science, Medline e Lilacs, em novembro e dezembro de 2020, utilizando descritores indexados no DECS/MeSH. Constituiu a questão norteadora do estudo: “Como os indicadores sociais brasileiros evoluíram mediante a pandemia da Covid-19?”. Foram inclusos estudos originais, publicados em 2020, disponíveis na íntegra, nos idiomas português e inglês. Os resultados foram apresentados em um quadro sinóptico com as principais informações de cada estudo. As fontes de publicação englobaram periódicos distintos. Identificou-se 12 estudos ecológicos e dois exploratórios-quantitativos. Quanto ao local de realização, cinco pesquisaram dados de todos os estados brasileiros, sete dos estados do Nordeste e três do Sudeste. O comportamento geográfico dos indicadores com a pandemia no Brasil, relacionaram-se com o padrão de disseminação da doença, a mobilidade urbana e a densidade populacional. Através da análise espacial, observou-se que os estados apresentaram vulnerabilidades e comportamento heterogêneo dos indicadores sociodemográficos, que contribuiu para elevada transmissibilidade do vírus, agravamento dos casos e dificuldade para adotar as medidas de isolamento social.
Objetivo Determinar o perfil dos acidentes ocupacionais entre cirurgiões-dentistas, envolvendo material biológico, em Fortaleza, CE. Métodos O estudo tem caráter transversal de natureza descritiva e analítica, realizado em Fortaleza, CE, em 2020, a partir de uma amostra de 206 cirurgiões-dentistas. Além das frequências absolutas e percentuais, utilizaram-se testes de Qui-quadrado de Pearson e/ou Razão de verossimilhança, ao nível de significância de 5%. Encontraram-se 120 (58.3%) profissionais que sofreram acidentes e destes 107 (89%) através de lesão percutânea. Resultados Dos cirurgiões-dentistas que sofreram acidentes, envolvendo material biológico, identificou-se associação significativa entre ocorrência de acidentes com cirurgiões-dentistas que possuíam uma especialidade (p<0,001) e entre faixa etária e sexo (p=0,008). A maioria relatou ter sido imunizada contra hepatite B 193 (98%) e buscou testes de confirmação sorológica 101 (52%). A procura por atenção especiali-zada após um acidente foi baixa 45 (38%). Conclusão Cirurgiões-dentistas no exercício do atendimento clínico estão passíveis de sofrerem acidentes. Medidas preventivas são importantes, como a utilização correta de equipamentos de proteção individual.
Objetivo: analisar a capacidade de atendimento hospitalar mediante solicitações de leitos de UTI, em hospital de referência. Método: estudo transversal, realizado em um hospital situado no município de Sobral-CE, de janeiro a março de 2019. A amostra correspondeu a 489 pacientes. Considerou-se como desfecho capacidade de atendimento, quanto à disponibilidade de leitos de UTI, dicotomizado em não atendido e atendido. Como variáveis associativas: sexo, idade, procedência, diagnóstico, prioridade, quantidade de solicitações, tempo de espera e situação de atendimento. Empregou-se o teste de Qui-quadrado de Wald e a regressão múltipla para os modelos não ajustado e ajustado, respectivamente. Resultados: a capacidade de atendimento esteve associada com: idade, prioridade, diagnóstico clínico, situação de atendimento e tempo de espera. Conclusão: a capacidade de atendimento foi restrita na resolução dos problemas da população do município, sede e adjacências, em relação à terapia intensiva, indicando baixa oferta de leitos em relação à demanda de solicitações.
Objetivos: Analisar o estado nutricional dos universitários relacionado aos fatores sociodemográficos, comportamentais, clínicos e nutricionais. Materiais e Métodos: Estudo epidemiológico, de corte transversal com abordagem descritiva e analítica. Participaram 210 universitários, maiores de 18 anos, da Universidade Estadual do Ceará. Foi aplicado um questionário individual semiestruturado, baseado nos “Indicadores de Saúde e Qualidade de Vida de Acadêmicos”, seguido de mensuração de peso, estatura, circunferência da cintura e do quadril e aferição da pressão arterial. Considerou-se como desfecho o sobrepeso/obesidade a partir do Índice de Massa Corporal (IMC). Realizaram-se análises descritivas e inferenciais. No modelo ajustado de regressão múltipla, utilizou-se a Regressão de Poisson com variância robusta. A força de associação foi medida por meio da Razão de Prevalência. Resultados: Observou-se que 51 (24,6%) universitários apresentaram sobrepeso e 18 (8,7%), obesidade. O modelo final ajustado identificou duas variáveis significativas: sexo (p<0,001) e o risco cardiovascular pela circunferência da cintura (p<0,001). Conclusão: Constatou-se que estudantes universitários do sexo masculino e com o risco cardiovascular alto e moderado, conforme a circunferência da cintura abdominal, apresentaram maiores prevalências de desenvolverem alterações nutricionais.
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