A decisão de internacionalização das firmas de infra-estrutura não é trivial. Ao contrário da maioria dos setores, o investimento requer grades volumes de capital, há significativos custos de transação e também envolve questões conjunturais e institucionais, específicas a cada país de destino. Não obstante os elevados riscos, vários grupos econômicos da área de infra-estrutura têm buscado novos mercados para investimento e têm ampliado a parcela das receitas que são obtidas fora dos mercados de origem. O estudo proposto neste artigo constitui refinamento da teoria estabelecida de Negócios Internacionais, com auxílio da Teoria de Organização Industrial sobre a Economia da Infra-Estrutura. A metodologia é teórico-empírica, pois parte de duas teorias estabelecidas. As hipóteses testadas relacionam o Grau de Internacionalização (GI) a um conjunto de determinantes da internacionalização. As conclusões apontam que, à exceção da economia de densidade e da economia de escala, as quais não se mostraram relevantes para explicar a internacionalização de empresas, todas as demais variáveis apontaram para o resultado esperado.
Grau de desenvolvimento, ambiente macroeconômico e geografia: uma análise da posição brasileira em investimentos diretos Development stage, macroeconomic environment and geography: an evaluation of the brazilian position in direct investments
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