BACKGROUND The uncertainties about coronavirus disease 2019 (COVID-19), the change in routine, lifestyles and the reduction of physical contact can cause stress, anxiety, emotional overload, poor sleep and even physical health complications. AIM To evaluate the scientific publications available on the relationship between COVID-19 and anxiety experienced in the general population, during the period of social isolation, adopted by governmental organizations and public health policymakers as a measure to contain the spread of cases. METHODS A literature search was performed systematically exploring the PubMed and Medline databases using the following terms classified as MeSH descriptors: (“anxiety” AND “pandemic” AND “COVID-19”). For the search, in the Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, Science.gov, Web of Science and National Library platforms, the following keywords were used: ("anxiety" AND "coronavirus" AND "social isolation"). Thirty-seven peer-reviewed articles were found. PRISMA and the Downs & Black checklist were used for qualitative evaluation. RESULTS After applying the inclusion criteria, seven ( n = 7) original scientific articles were selected. The collated evidence demonstrated increased levels of symptoms of anxiety and depression during the period of social isolation. The population between 21 to 40 years was most affected. The risk of severe depression was twice as high at the epicenter of the pandemic. Sleep quality was significantly impaired. Questions about politics, religion, and consumption of products from China were found to generate fear and anticipate probable changes in the pattern of post-pandemic consumption. Social isolation exacerbated feelings of extreme hopelessness, sadness, loneliness and suicidal ideation. CONCLUSION We conclude that there is a potential relationship between social isolation during the COVID-19 pandemic and symptoms of anxiety. It is important to note that the direct and indirect costs of not identifying the detrimental effects of this phenomenon and neglecting strategies for intervention could lead to a significant psychological burden on society in several aspects after social isolation.

Editorial

The current study aims to evaluate histopathological and digital morphometrical aspects associated with uterine leiomyomas in one hundred and fifty (150) patients diagnosed with leiomyoma. Uterine tissues were subjected to the histopathological and digital morphometric analyses of the interstitial collagen distribution. The analysis of medical records indicates that most of the women diagnosed with uterine leiomyomas (68.7%) are between 37 and 48 years old. As for the anatomic location of the tumors, approximately 61.4% of the patients had intramural and subserosal lesions. In 50% of the studied cases, the patients developed uterine leiomyomatosis (with more than eight tumors). As for the morphometric study, the average size of the interstitial collagen distribution held approximately 28.53% of the capture area, whereas it was of 7.43% in the normal tissue adjacent to the tumor. Another important aspect observed in the current study was the high rate of young women subjected to total hysterectomy, a fact that resulted in early and definitive sterility.

Os fatores psicológicos assumem função importante no equilíbrio e controle de situações que geram sofrimento para os indivíduos, especificamente aquelas ligadas à dor, e são reconhecidos por contribuir para o seu agravamento. Neste contexto, a catastrofização é um conjunto de pensamentos negativos em resposta à dor. Em pacientes que sofrem com a migrânea, a catastrofização pode gerar reflexos negativos para o controle e enfrentamento da dor, potencializando as crises. Objetivo: identificar o estado da arte das publicações científicas sobre a relação entre a catastrofização e migrânea.Métodos: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a partir da busca de artigos nas bases de dados. Na base do LILACS foram utilizados os descritores do DeCS: "cefaleia", "transtornos de enxaqueca" e "catastrofização". Nas bases Pubmed, SCOPUS e Web of Science foram utilizados os descritores do MeSH: "headache", "headache disorders primary", "Migraine disorders" e "Catastrophization". No Cinahl foram utilizados os DeCS "Headache", "headache migraine" e "headache disorder". Como critérios de elegibilidade foram selecionados todas as categorias de artigo original, revisão de literatura, reflexão, atualização, relato de experiência, estudos com indivíduos na faixa etária de 18 a 50 anos, com diagnóstico de migrânea e com sintomas de catastrofização da dor. Resultados: em um universo de 106 artigos, foram selecionados quatro que atenderam aos critérios de inclusão. Os resultados dos estudos mostram que a catastrofização da dor associada a crises de migrânea, potencializa a percepção da gravidade da mesma, colaborando para sentimentos deincapacidade para sair da crise, assim como aumento da sensação de desamparo e desespero que dificultamo controleda dor. Conclusão: indivíduos migranosos que apresentam catastrofização da dor percebem as crises de maneira mais intensa e incapacitante, o que gera impacto negativo e exerce implicações nocivas para a sua qualidade de vida.

Resumo O princípio da descentralização do SUS percorreu uma longa trajetória desde sua fundação. As normativas instituídas ao longo do tempo apontaram um processo da regionalização em detrimento da municipalização. A publicação do Decreto n° 7.508/11 legitimou as regiões de saúde e seu respectivo espaço de pactuação para a elaboração do planejamento e a tomada de decisão. Considerando tais aspectos, o estudo analisou a governança e o planejamento em saúde na II Região de Saúde do Estado de Pernambuco, por meio de estudo qualitativo, utilizando a análise documental proveniente das atas e pautas da Comissão Intergestores Regional e a análise de conteúdo de entrevistas semiestruturadas realizadas com os gestores municipais da região. Os resultados demonstraram o protagonismo da CIR na governança regional, apesar das evidentes fragilidades no processo de planejamento regional e nas estruturas das redes de atenção à saúde.