RESUMO Objetivo: Analisar se o campo da decisão (pessoal ou organizacional) influencia na tolerância ao risco de gestores. Fundamento: O estudo é realizado à luz da Teoria do Prospecto (Kahneman & Tversky, 1979). Método: Foi realizado um experimento de campo com 236 gestores de organizações que responderam um questionário com decisões envolvendo riscos, a partir das quais deveriam optar por uma das duas alternativas apresentadas. O tratamento realizado na variável de interesse (campo de decisão) ocorreu por meio da alteração das situações apresentadas aos gestores de cada grupo, mantendo o montante e probabilidade de ocorrência de ganhos e perdas de cada situação. Resultados: Os resultados indicaram que tomar decisões no campo organizacional influencia na tolerância ao risco do decisor. Na perspectiva de ganhos, em alguns casos os gestores submetidos a decisões organizacionais foram menos tolerantes ao risco do que os submetidos a decisões pessoais. Já na perspectiva de perdas, os gestores que tomaram decisões no campo organizacional foram mais tolerantes ao risco, comparativamente aos que tomaram decisões no campo pessoal. Contribuições: Os achados ampliam o conhecimento acerca da tolerância ao risco, visto que apresentam o campo de decisão como fator que influencia o comportamento de gestores na tomada de decisão. O estudo contribui com a literatura sobre tolerância ao risco e suas alterações a partir da abordagem comparativa do campo no qual as decisões são tomadas - pessoal e organizacional. Palavras-chave: Campo de decisões. Teoria do Prospecto. Tolerância ao risco. Decisões pessoais e organizacionais.
Em 2016, o International Accounting Standards Board (IASB) emitiu a norma International Financial Reporting Standards 16 (IFRS 16) substituindo a International Accounting Standards 17 (IAS 17), a qual estabelece os princípios para reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação das operações de arrendamento mercantil (Associação Brasileira das Empresas de Leasing - ABEL, 2019). No Brasil, o Comitê de Pronunciamento Contábeis alterou o Pronunciamento Contábil 06 (CPC 06), anteriormente correlato à IAS17, passando a ser correlato à IFRS 16. Segundo o Instituto dos Auditores Independes do Brasil (IBRACON), 74% das companhias do índice IBrX-100 terão impactos relevantes em seus balanços após a adequação aos novos métodos de registro de arredamentos mercantil (Gutierrez, 2019). Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivo verificar como as companhias dos segmentos de transportes da Brasil, Bolsa e Balcão (B3) evidenciaram os possíveis impactos previstos a partir da contabilização do arrendamento mercantil de acordo com o CPC 06. Foram então analisadas as 12 companhias listadas nos segmentos de transportes da B3. Foram consultados as notas explicativas e os pareceres de auditoria independente dessas companhias do ano de 2018. Verificou-se que todas as 12 companhias analisadas informaram em suas notas explicativas estarem cientes da obrigatoriedade da adoção das alterações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC 06 a partir de 1º de janeiro de 2019. No entanto, das companhias pesquisadas, duas não informaram os impactos previsto a partir da adoção do CPC 06 correlato à IFRS 16. Ressalta-se que a evidenciação dos impactos previstos é relevante para os investidores avaliarem a situação econômico financeira das companhias.
<p>Este estudo tem por objetivo verificar a correlação entre o desempenho no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e no Exame de Suficiência do CFC por estados brasileiros, identificando aspectos socioeconômicos que influenciam nesse desempenho. São utilizados dados do INEP, para calcular os desempenhos por estados no ENADE de Ciências Contábeis nos anos de 2012 e de 2015. Também são utilizados dados do Exame de Suficiência do CFC de quatro edições, ocorridas também nos anos de 2012 e de 2015. Identificou-se uma correlação moderada (0,46 a 0,63) entre os desempenhos nos exames, levando a concluir que o ENADE e o Exame de Suficiência do CFC estão positivamente correlacionados. Posteriormente, foram empregadas também variáveis socioeconômicas de renda per capita e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) a fim de separar os efeitos de fatores socioeconômicos daqueles que decorrem dos atributos das Instituições de Ensino Superior (IES), mensurados pelo ENADE. Para tanto, utilizou-se então análise de regressão, que mostra que a qualidade da IES é influente para os resultados no Exame de Suficiência do CFC, tanto quanto as condições socioeconômicas do estado.</p>
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