A integração de métodos químicos de extração e a difração de raios-X podem ampliar o entendimento das formas de reserva de K+ nas frações do solo e o seu potencial de liberação para as plantas. Os objetivos deste estudo foram empregar os métodos de extração química para estimar a reserva mineral de K+ das frações areia, silte e argila de solos subtropicais, associar os mecanismos de extração com as formas liberadas do nutriente e acompanhar a dinâmica dessa liberação em estudo de cinética. As frações areia, silte e argila dos horizontes A e Bt de três Argissolos subtropicais foram submetidas à extração de formas não trocáveis e estruturais de K+pelos métodos: ácido oxálico 0,01 mol L-1 (cinética de liberação até o tempo acumulado de 2.889 h); HNO3 1 mol L-1 fervente; NaHSO4 na forma de cristais; e HNO3/HF/H2SO4 concentrados (teores totais). A fração argila também foi submetida a tratamento com NaOH 5 mol L-1. As esmectitas dioctaedrais na fração argila foram consideradas importantes na dinâmica de liberação de formas de reserva de K+. A maior e menor liberação de formas não trocáveis e estruturais de K+ foram pela extração com NaHSO4 e pelo ataque ácido com HNO3, respectivamente. Com os dados da cinética de liberação de K+ é possível concluir que as plantas cultivadas, nos Argissolos estudados, no longo dos anos nos solos estariam bem nutridas a partir de formas não trocáveis e estruturais de K+.
A expressiva expansão do setor florestal no Brasil tem dado evidencia a estudos que direcionam suas ações de investigação para a preservação e utilização racional dos recursos naturais. A pesquisa tem demonstrado que mudanças no uso do solo, alteram as suas condições pedoambientais. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo principal investigar ações antrópicas de longa duração sobre área do bioma Pampa no Rio Grande do Sul: Efeito nos atributos físicos de solo com substituição do uso sob campo para o uso do solo com florestamento comercial de Eucalyptus spp. Amostras de um Argissolo Vermelho Distrófico foram coletadas em horto florestal, em triplicata e em cinco profundidades e também foi coletado um solo de controle, vegetado com campo natural. Não houve alteração na distribuição granulométrica do solo. Após 17 anos de florestamento foi observado um incremento no teor de hematita nos solos da floresta e rizosfera da floresta, aumento nos valores da suscetibilidade magnética e diminuição da área superficial específica das partículas em profundidade.
Este trabalho teve por objetivo avaliar a evolução mineralógica e alterações provocadas no solo e na fração argila após 15 anos de cultivo com videiras. Foi realizada amostragem nos horizontes A2 e Bt1 (até 60 cm de profundidade) de um Argissolo Vermelho Distrófico típico, para a realização de analises físicas, químicas e mineralógicas. As áreas deste estudo são compostas por um vinhedo comercial manejado por 4, 9 e 16 anos com a cultivar Pinot noir (Vitis Vinifera), enxertada em 1103 Paulsen, e uma área sob campo nativo, localizada próximo ao vinhedo para ser utilizada com referência. Verificou-se uma alteração na fertilidade do solo, em todas as profundidades amostradas e a partir de 4 anos de plantio. O argilomineral predominante no solo foi a caulinita (Ct), contendo ainda, mica (Mc), Feldspato potássico (Ft) e quartzo (Qz). De modo geral, o vinhedo apresentou alterações nos atributos químicos do solo ao longo dos anos, com maior destaque nas áreas manejadas por 9 e 16 anos, onde o solo sofreu maior aporte de adubos químicos e corretivos agrícolas. Os resultados obtidos demonstraram que no vinhedo cultivado ha 4 anos houve indícios de Ilitização, resultante da adubação potássica intensa nos primeiros anos de cultivo, que promoveu a neoformação de Ilitas e argilominerais interestratificados.
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