Objetivo: Analisar as características da Doença Celíaca (DC). Revisão bibliográfica: A DC é uma condição autoimune por um perfil sorológico e histológico específico desencadeado pela ingestão de glúten em indivíduos geneticamente predispostos, ou seja, com antígenos leucocitários humanos (HLA) classe II em HLA-DQA1 e HLA-DQB1. A apresentação clássica da DC inclui diarreia, esteatorreia, dor abdominal, distensão abdominal e perda de peso, sintomatologia atribuída principalmente à má digestão e má absorção associada à atrofia das vilosidades intestinais. Em adultos, a síndrome de má absorção com diarreia crônica, perda de peso e astenia significativa é bastante rara, sendo mais comum na população pediátrica. Até um terço dos adultos sofre de uma ou mais doenças autoimunes associadas à DC, principalmente com doença Autoimune da Tireoide (DAIT) e Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), entre outras. Considerações finais: A DC é uma doença multissistêmica caracterizada por intolerância permanente ao glúten. Esta resulta de uma resposta imune inapropriada mediada por células T ao glúten ingerido que causa lesão imunomediada ao intestino delgado em pessoas geneticamente predispostas. A prevalência global da DC é 1%. A DC pode ocorrer em qualquer idade, desde a primeira infância até a terceira idade, com dois picos de início, um logo após o desmame com glúten nos primeiros 2 anos de vida e outro durante a segunda ou terceira década de vida com preferência pelo sexo feminino.
Objetivo: Analisar as características da Fibromialgia (FM). Revisão bibliográfica: A FM é definida como dor crônica generalizada e não degenerativa, persistindo por mais de 3 meses, sem qualquer lesão orgânica óbvia e é comumente acompanhada por sintomas adicionais, como rigidez articular, fadiga, distúrbios do sono, disfunção cognitiva e depressão. A prevalência da FM está entre 2-8% da população, sendo a terceira doença reumática mais comum. A proporção de pacientes com fibromialgia do sexo feminino e masculino é relatada como 9:1 e a faixa etária mais surge é a de indivíduos entre 30 e 35 anos. Os medicamentos Duloxetina, Milnaciprano, e Pregabalina são aprovados para o tratamento. Considerações finais: A FM é uma síndrome complicada caracterizada por dor crônica, rigidez articular, fadiga, interrupção do sono, disfunção cerebral e depressão com grande comprometimento da qualidade de vida dos pacientes e peso econômico no sistema de assistência médica. Sua patogênese não é bem conhecida, e seu diagnóstico é apenas clínico. O tratamento é feito com antidepressivos e anticonvulsivantes, além de terapias não farmacológicas como atividade física.
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