Resumo O objetivo deste artigo é verificar a associação entre fatores maternos e antropométricos e o consumo de alimentos ultraprocessados em crianças de 4 a 24 meses de idade. Métodos: Estudo transversal, com 300 crianças internadas em um hospital terciário e suas mães. A entrevista deu-se nas primeiras 72 horas de internação para evitar interferência nas respostas sobre a alimentação da criança. Os fatores maternos investigados foram: idade, escolaridade, renda, paridade, IMC e orientação sobre alimentação complementar. As variáveis referentes às crianças investigadas foram: idade, aleitamento materno, escola infantil, IMC/idade, estatura/idade, peso/idade e introdução de alimentos ultraprocessados. A associação entre os fatores estudados e a introdução de alimentos ultraprocessados foi testada por regressão linear. O nível de significância considerado foi de 0.05. Verificou-se que apenas 21% das crianças ainda não haviam recebido nenhum tipo de alimento ultraprocessado, sendo que 56.5% recebeu algum destes alimentos antes dos seis meses. Na análise multivariada, escolaridade materna, renda familiar, idade materna e paridade foram associadas à oferta de alimentos ultraprocessados. As práticas alimentares de crianças entre 4 e 24 meses estão inadequadas frente às recomendações para a faixa etária.
Introduction: Depression among human immunodeficiency virus (HIV)-seropositive individuals has been associated with reduced quality of life. The aim of the study was to evaluate the effect of depressive symptoms and HIV exposure on mean quality of life scores in HIV-seropositive and HIV-seronegative postpartum women. Methods: A cross-sectional study was conducted with two groups: 80 HIV-seropositive and 80 HIV-seronegative postpartum women. The Edinburgh Postnatal Depression Scale and the World Health Organization Quality of Life short-version scale were used to assess presence of depressive symptoms and quality of life scores. Two-way analysis of variance was used to compare the effects of depressive symptoms, HIV exposure and interaction between depressive symptoms and HIV exposure on mean quality of life scores, with p < 0.05 considered statistically significant. Results: Depressive symptoms were present in 35% (28) of HIV-seropositive and 17.5% (14) of HIV-seronegative participants (p = 0.02). The interaction between depressive symptoms and HIV exposure was not significant for any quality of life domain. The main effect of HIV exposure was also not significant. Depressive symptoms had a negative influence on quality of life scores in all domains (physical health, psychological health, social relationships and environment) (p < 0.001). Conclusions: The quality of life of pregnant women is negatively influenced by the presence of depressive symptoms.
Objective To assess the daily dietary intake and energy contribution of ultra-processed foods among women who are positive and negative for the human immunodeficiency virus (HIV) during pregnancy. Methods This case–control study included 77 HIV-positive and 79 HIV-negative puerperal women between 2015 and 2016. The socioeconomic and maternal demographic data were assessed, and a food frequency questionnaire (FFQ) adapted for pregnant women was applied. The Fisher exact test and the Mann-Whitney test were applied to detect differences between the groups. Linear regression was used to assess the associations between the intake of ultra-processed food and energy, macro- and micronutrients, with values of p < 0.05 considered significant. Results The HIV-positive group was older (p < 0.001) and had lower income (p = 0.016) and level of schooling (p < 0.001) than the HIV-negative group. Both groups presented similar average food intake: 4,082.99 Kcal/day and 4,369.24 Kcal/day for the HIV-positive and HIV-negative women respectively (p = 0.258).The HIV-positive group consumed less protein (p = 0.048), carbohydrates (p = 0.028) and calcium (p = 0.001), and more total fats (p = 0.003). Ultra-processed foods accounted for 39.80% and 40.10% of the HIV-positive and HIV-negative groups' caloric intake respectively (p = 0.893). The intake of these foods was associated with a higher consumption of carbohydrates (p < 0.001), trans fat (p = 0.013) and sodium (p < 0.001), as well as lower protein (p < 0.001) and fiber intake (p = 0.022). Conclusion These findings demonstrate that the energy consumption and ultra-processed food intake were similar in both groups, which reinforces the trend toward a high intake of ultra-processed food in the general population. The intake of ultra-processed food was positively associated with the consumption of carbohydrates, trans fat and sodium, and negatively associated with the consumption of protein and fiber.
Objetivo: Identificar e descrever as práticas alimentares de crianças de zero a dois anos de vida internadas em um hospital universitário de Porto Alegre-RS. Métodos: Identificaram-se as práticas alimentares de 261 crianças, por instrumento composto por questões que analisam atributos, componentes e marcadores da alimentação complementar. As variáveis foram expressas em percentual e valor absoluto, média e desvio padrão ou mediana e intervalo interquartil. Resultados: O aleitamento materno exclusivo até os seis meses esteve presente em 25,3% da amostra, com mediana de duração de 45 dias, e a introdução da alimentação complementar foi iniciada em tempo adequado (seis a sete meses) em 57%. Dentre as crianças que já haviam iniciado a alimentação complementar através da papa de fruta ou refeição principal (n = 128), a mediana de idade de introdução foi de 5 (4-6) meses. Em relação à adequação, alimentos fonte de vitamina A e ferro estiveram presentes em 83,6% das crianças, e 62,5% consumiam todos os grupos alimentares. A consistência da alimentação estava adequada em 52,3%. O consumo de alimentos ultraprocessados estava presente na alimentação de 60,2% das crianças. Conclusões: Foram observadas baixa prevalência de aleitamento materno exclusivo, introdução precoce da alimentação complementar e alta frequência de consumo de alimentos ultraprocessados. As práticas alimentares inadequadas identificadas podem comprometer a saúde da criança, sendo importante realizar ações para a promoção do aleitamento materno e da introdução adequada da alimentação complementar.DOI: 10.12957/demetra.2019.43304
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