As pesquisas com anatomia da madeira engloba os estudos com as características macroscópicas e microscópicas. As macroscópicas descrevem as características vistas a olho nu, ou em equipamentos que aumentam até 10x, e também as propriedades organolépticas, que são aquelas referentes à cor, odor, gosto, brilho, desenhos da madeira e textura. As características microscópicas reúnem aspectos morfológicos relacionados as células estruturais, condutoras, reserva e armazenamento, e para serem visualizadas precisam do auxílio de microscópio. O estudo das características anatômicas são importantes para auxiliarem na escolha da madeira em termos de qualidade e uso, além de ajudarem na classificação botânica das espécies. Sendo assim, esta pesquisa objetivou analisar as características anatômicas de três espécies florestais nativas, cujas madeiras são comercializadas dentro e fora do estado de Mato Grosso. Especificamente foram avaliadas, de forma subjetiva, as cores das madeiras e de forma simplificada, as propriedades anatômicas microscópicas. Na descrição subjetiva da cor foi utilizado a carta de Munsell, e para os estudos microscópicos foram feitas macerações pelo método de Jeffrey. Todas as análises anatômicas tiveram como referência as metodologias descritas nas normas COPANT (1973), IAWA (1989) e as modificações sugeridas por Barrichelo et al. (1976), Ramalho (1987), Burger et al. (1991), Coradin et al. (1992). Ao final da pesquisa concluiu-se que a cor predominante nas madeiras foi a marrom, porém, a cor amarela também estava presente. Anatomicamente as estruturas visualizadas com maior frequência foram os elementos de vaso do tipo solitários, com poros distribuídos em porosidade difusa, perfurações simples e pontuações alternas. Na caracterização do parênquima axial houve predominância do paratraqueal e no parênquima radial houve maior incidência de parênquimas heterogêneos, com células no formato procumbentes. Em relação ao comprimento e a espessura da parede, as fibras foram classificadas, respectivamente, como sendo curtas e finas. Na análise de qualidade das fibras, as três espécies mostraram-se morfologicamente propensas para a construção civil. Contudo, a madeira de Erisma uncinatum (Cedrinho) apresentou índices de qualidade promissores para o setor de polpa celulósica e papel.
A perícia ambiental é uma vertente das perícias no geral que tem como objetivo de estudo o meio ambiente e seus elementos bióticos, abióticos e socioeconômicos, incluindo a natureza e as atividades humanas. Segundo Saroldi, assim como nos outros setores, a Perícia Ambiental necessita ser realizada por um técnico idôneo e que possua conhecimentos técnicos-científicos, afim de verificar a veracidade dos fatos. Tendo identificado o dano ambiental e as condutas e/ou atividades lesivas ao meio ambiente, a legislação vigente prevê sanções administrativas, cíveis e penais no que refere à questão cível e, para tanto, a tipificação da atividade e da conduta lesiva pela legislação. Assim, a presente revisão teve por objetivo realizar uma abordagem sobre o uso da Geotecnologia ressaltando o Sensoriamento Remoto e o Geoprocessamento acerca do suporte na realização do processo de Perícia Ambiental. Logo, as geotécnicas como inovações tecnológicas, aplicadas nas auditorias e perícias ambientais, viabilizam esclarecer muitas das questões relacionadas à diversidade do meio ambiente natural, atuando em equilíbrio com a jurisprudência ambiental, ao tempo em que se consolida, junto à administração pública, como ferramentas de manutenção da constância entre o homem e a natureza, aumentando os benefícios dessa parceria. Quando associadas às novas tecnologias, são fortes aliadas na compreensão dos métodos de avaliação e prevenção dos riscos que o perito enfrenta na montagem do laudo técnico, podendo dissertar com propriedade as informações técnicas produzidas, de forma clara e concisa
A qualidade da madeira está relacionada com seu uso e o conjunto das propriedades químicas, físicas, anatômicas e mecânicas que lhe conferem características tecnológicas. O objetivo deste trabalho foi analisar o teor de extrativos, o teor de lignina e o pH de madeiras de florestas autóctones, visando predizer e/ou aprimorar suas utilizações. Foram quantificados os teores de extrativos solúveis em água fria e quente, NaOH 1% e etanol/tolueno, o teor de lignina e o pH. A partir do teste de médias, constataram-se as diferenças estatísticas entre as espécies. Concluiu-se, portanto, que as madeiras de espécies nativas podem ser indicadas para a produção de carvão vegetal, para fabricação de produtos reconstituídos de madeira e para uso em construções rurais.
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