A perícia ambiental é uma vertente das perícias no geral que tem como objetivo de estudo o meio ambiente e seus elementos bióticos, abióticos e socioeconômicos, incluindo a natureza e as atividades humanas. Segundo Saroldi, assim como nos outros setores, a Perícia Ambiental necessita ser realizada por um técnico idôneo e que possua conhecimentos técnicos-científicos, afim de verificar a veracidade dos fatos. Tendo identificado o dano ambiental e as condutas e/ou atividades lesivas ao meio ambiente, a legislação vigente prevê sanções administrativas, cíveis e penais no que refere à questão cível e, para tanto, a tipificação da atividade e da conduta lesiva pela legislação. Assim, a presente revisão teve por objetivo realizar uma abordagem sobre o uso da Geotecnologia ressaltando o Sensoriamento Remoto e o Geoprocessamento acerca do suporte na realização do processo de Perícia Ambiental. Logo, as geotécnicas como inovações tecnológicas, aplicadas nas auditorias e perícias ambientais, viabilizam esclarecer muitas das questões relacionadas à diversidade do meio ambiente natural, atuando em equilíbrio com a jurisprudência ambiental, ao tempo em que se consolida, junto à administração pública, como ferramentas de manutenção da constância entre o homem e a natureza, aumentando os benefícios dessa parceria. Quando associadas às novas tecnologias, são fortes aliadas na compreensão dos métodos de avaliação e prevenção dos riscos que o perito enfrenta na montagem do laudo técnico, podendo dissertar com propriedade as informações técnicas produzidas, de forma clara e concisa
A qualidade da madeira está relacionada com seu uso e o conjunto das propriedades químicas, físicas, anatômicas e mecânicas que lhe conferem características tecnológicas. O objetivo deste trabalho foi analisar o teor de extrativos, o teor de lignina e o pH de madeiras de florestas autóctones, visando predizer e/ou aprimorar suas utilizações. Foram quantificados os teores de extrativos solúveis em água fria e quente, NaOH 1% e etanol/tolueno, o teor de lignina e o pH. A partir do teste de médias, constataram-se as diferenças estatísticas entre as espécies. Concluiu-se, portanto, que as madeiras de espécies nativas podem ser indicadas para a produção de carvão vegetal, para fabricação de produtos reconstituídos de madeira e para uso em construções rurais.
RESUMOA cor da madeira é uma característica de grande importância para a indicação de uso da madeira e até mesmo na identificação das espécies florestais. Sua classificação pode influenciar e facilitar a escolha de madeiras que sejam mais atrativas esteticamente para o mercado, sem que seja necessária a utilização de corantes, valorizando assim, o uso da madeira em sua cor natural. Existem disponíveis atualmente equipamentos de alta precisão, fácil manuseio e que fazem a leitura da cor da madeira de maneira eficiente. São eles os colorímetros, sensores e espectrofotômetros, que vem paulatinamente substituindo métodos antigos e subjetivos. O presente estudo teve como objetivo comparar dois métodos de determinação de parâmetros de cor do sistema CIELab para 15 espécies de madeiras de florestas naturais. O material utilizado estava em forma de tábuas, que foram subdivididas em amostras menores de 15cm de comprimento, 8cm de largura e 1,5 cm de espessura, que foram lixadas para a retirada das imperfeições. Ao todo foram feitas 45 leituras exclusivamente no cerne das amostras. Para as leituras dos valores de luminosidade (L*) e as coordenadas cromáticas a* e b* do sistema CIELab utilizou-se o Colorímetro Minolta CR400 e o Sensor TCS34275. Na avaliação da luminosidade (L*) e das coordenadas cromáticas a*, o Colorímetro Minolta CR400 apresentou maior precisão na distinção das cores quando comparado ao Sensor TCS34275. Porém, na avaliação das coordenadas cromáticas de b*, ambos os métodos apresentaram resultados satisfatórios e equivalentes. ABSTRACTThe color of the wood is a feature of great importance for the indication of use of the species and even identification when associated with other factors, such as the presence of extractive and tree age. Its classification can influence and facilitate the choice of species that are more aesthetically attractive to the market, without the use of dyes, thus enhancing the use of wood in its natural color. Nowadays, a high precision, easy-to-use equipment efficiently shows the wood color. They are the colorimeters, sensors and spectrophotometers, replacing old and subjective methods. The aim of this research was to compare two methods of determining CIELab color parameters for fifteen native forest wood species. The material used was in the form of planks, which were subdivided into samples smaller than 15cm long, 8cm wide and 1.5cm thick, which were sanded to remove imperfections. In all, 45 readings were taken exclusively at the heart of the samples. The luminosity values (L *) and the chromatic coordinates a * and b * of the CIELab system were analyzed with two different equipment: the Minolta CR400 Colorimeter and the TCS34275 Sensor. To evaluate the brightness (L*) and the chromatic coordinates a*, the Minolta CR400 Colorimeter showed greater accuracy in color distinction when compared to the TCS34275 Sensor. However, in the evaluation of the chromatic coordinates of b *, both methods presented satisfactory and equivalent results.
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