The purpose of the study was to assess the incidence of alcohol and amphetamine use among long-distance truck drivers. There were studied 91 truck drivers at the gas station in Passos, Southeastern Brazil, in November 2005. Data was collected using a questionnaire comprising 19 multiple choice questions. Descriptive statistics, Chi-square test and Cramér's correlation coeffi cient were used for data analysis. The results indicated that 66% of the long-distance truck drivers used amphetamines during their travels, mainly at gas stations along the highways (54%). Alcohol was consumed by 91% of them and 43% of them consumed it at gas stations. It is concluded that there is a need of preventive and education campaigns targeting this occupation category at gas stations and transportation companies, focusing on the risks of these substances use during working hours.
O alcoolismo tem sido uma das maiores preocupações da saúde pública no mundo, estando associado a diversos outros problemas como: mortes no trânsito, desentendimentos familiares e afetivos, separação de casais, sendo, também, companheiro inseparável de homicídios, espancamentos de crianças e mulheres, deserção do trabalho, da escola, etc. São numerosas as tentativas para se compreender o alcoolismo. Alguns autores acreditam que suas causas estão associadas a um complexo conjunto de fatores biopsiocossociais (Bertolote, 1997; Vaillant, 1995/1999). Na esfera biológica, fatores hereditários e predisposição ambiental são freqüentemente mencionados como uma das possíveis explicações para o consumo e dependência do álcool. Cloninger (1987) em seu trabalho com gêmeos, utilizando o método dos filhos adotivos, concluiu que o alcoolismo, em alguns casos, se deve à herdabilidade gênica e, em outros, à predisposição ambiental. Desta forma, dependendo do Alcoolismo
Resumo Os andarilhos freqüentemente caminham pelas estradas sem destino como nômades que renunciam a fixações geográficas, psicológicas e sociais. Não é raro encontrar andarilhos de estrada com manifestações de visões e pensamentos delirantes. O objetivo dessa pesquisa foi investigar possíveis conexões entre a movimentação constante dos andarilhos e a eclosão de delírios. Coletamos e analisamos narrativas de andarilhos, explorando especificamente os conteúdos alusivos à representação de si, de seu mundo e de sua caminhada pelas estradas. Idéias persecutórias, megalomaníacas e depressivas, superinvestidas afetivamente, aparecem com freqüencia nos pensamentos sobre o presente, o passado e nas reflexões sobre os motivos do deslocamento constante. Os resultados sugerem que há uma forte relação entre a movimentação constante e sem destino e as idéias e visões delirantes que os acometem. Palavra chave: Movimento constante; andarilhos de estrada; pensamento delirante.
Os andarilhos de estrada se configuram na contemporaneidade como uma das expressões mais radicais de rompimento com os nichos de fixação social, caminhando a pé pelas rodovias do país e, quando de suas necessidades emergenciais, buscando apoio nas instituições assistenciais. Este artigo visa identificar quais práticas institucionais o serviço social realiza com os andarilhos, segundo os relatos de seus dirigentes. A pesquisa foi realizada em quatro instituições assistenciais no estado de São Paulo, por meio de um roteiro de entrevista semiestruturada. Os resultados indicaram que as práticas institucionais do serviço social em relação aos andarilhos envolvem tecnologias disciplinares de poder e saber, mediante procedimentos e regras que impõem a obediência e a vistoria do seu corpo e pertences. É possível concluir que as práticas do serviço social no atendimento aos andarilhos convertem-se em ferramentas estratégicas de poder no controle de corpos e vidas errantes, visando subordinar tal processo de subjetivação às tecnologias disciplinares.
RESUMO. O nomadismo contemporâneo associado à migração, pobreza, desemprego e desfiliação social é uma característica marcante de nosso tempo e se expressa com maior radicalidade no fenômeno da errância, compreendida por uma perambulação a pé do indivíduo pelas rodovias, sem rumo certo e destino definido. O presente artigo tem por objetivo analisar a relação entre a errância e a normalização social, tendo como foco de análise o caso dos andarilhos de estrada.
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