Apresentamos um mapeamento de produções científicas cujo objetivo foi identificar e analisar o que e como vem sendo investigado sobre a temática educação alimentar e nutricional e formação de hábitos alimentares na infância. Foram analisadas as produções científicas, publicadas no período de 2007 a 2017 com a utilização dos descritores “Educação Alimentar e Nutricional + Criança”. Compuseram o corpus da pesquisa 29 artigos, dos quais emergiram quatro categorias de análise. A compreensão das categorias foi apoiada no referencial histórico cultural, com base em Vigotsky (2007 e 2008). A conformação dos hábitos alimentares e de características do estilo de vida se iniciam na infância, são consolidadas na adolescência e frequentemente, mantidas na idade adulta. Os artigos analisados mostram que existem estudos sobre Educação Alimentar e Nutricional na Infância, mas na maioria das vezes não passam de atividades pontuais, geralmente sem continuidade.
ResumoO presente estudo teve por objetivo verificar a percepção da autoimagem corporal, estado nutricional e prática de atividade física em estudantes universitários de uma universidade do estado do Rio Grande do Sul. A amostra foi constituída de 31 alunos, formandos dos cursos de Nutrição, Biologia, Pedagogia e Educação Física, com média de idade de 23 anos, sendo 83,9% do sexo feminino. Utilizou-se o questionário Body Shape Questionnaire -BSQ para avaliação da percepção da imagem corporal. Para avaliar o nível de atividade física foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física -IPAQ versão curta. O Índice de Massa Corporal foi calculado a partir das medidas de peso e estatura. Foram calculadas médias, desvio padrão, valores mínimos, máximos e medianas, com auxílio do software Epi info, versão 3.3.2. Observou--se alto índice de distorção na percepção da imagem corporal nos estudantes de pedagogia (37,5%), mas não nos alunos de educação física e nutrição, que são cursos nos quais, normalmente, os alunos estão mais preocupados com essa situação. No curso de Biologia, foi observado que 50% dos estudantes apresentaram distorção de imagem corporal moderada. Ainda pudemos observar que a atividade física e o estado nutricional tiveram associação positiva com a percepção da imagem corporal. Mais pesquisas devem ser realizadas, de modo a elucidar uma provável maior prevalência dos distúr-bios do comportamento alimentar e da imagem corporal entre estudantes.Palavras-chave: Imagem Corporal. Exercício. Estilo de Vida. Estado Nutricional.# Baseado na Monografia "Bracht CM. Percepção da autoimagem corporal, estado nutricional e prática de atividade física em uma amostra de estudantes da Unijuí. Ijuí (RS): UNIJUÍ,
Situation of study (SoS) has been reported as an excellent strategy to promote students’ significant learning. This work intended to demonstrate how a SoS on health education (“Knowing cancer: a way to life”) can be implemented within the co-creation (CoC) framework. The study was carried out in a middle school, with the participation of five groups: students (14-15 years old), teachers, future teachers, university teacher trainers and health professionals. The 10 activities were carried out in school and outdoors for five months, undergoing a process of self-reflexive cycle: “reflecting and planning”, “acting and observing”, and “analyzing and reflecting”. Transcripts of debates and of students’ and teachers’ texts were subject to content analysis. This study on a topic of health education demonstrated that the Situation of Study implemented in a co-creation process was very efficient for students to develop significant learning.
Objetivo: Analisar a influência da família na formação dos hábitos alimentares e estilos de vida de crianças. Método: Participaram do estudo 100 crianças e seus respectivos familiares (100). Os dados foram coletados por meio de um questionário e avaliação antropométrica. A população do estudo corresponde ao total de alunos, na faixa etária de 02 a 12 anos, das duas escolas municipais do local pesquisado. Resultados: A maioria das crianças (57%) apresentou eutrofia, mas o número de sobrepeso e obesidade mostrou-se relevante. Tanto as crianças quanto seus familiares fazem uso excessivo de tecnologia digital, indicando sedentarismo. A família mostrou influência no número de refeições das crianças, no consumo de frutas, verduras, guloseimas e na prática de atividade física, assim como no aprendizado sobre alimentação saudável. Conclusão: Os familiares influenciam na formação dos hábitos alimentares e estilos de vida na infância, mas a escola é um espaço importante para promover alimentação saudável.
Esse estudo teve como objetivo, articular a temática Educação Alimentar e Nutricional (EAN) ao Currículo Escolar. Realizado por meio de uma pesquisa qualitativa, com professores e funcionários que atuam na Educação Infantil – Pré-Escola e Ensino Fundamental I, de uma Escola de Educação Básica, do interior do Estado do Rio Grande do Sul. Para a coleta de dados realizou-se dois encontros: o primeiro de formação, realizado pela plataforma Google Meet, incluiu a gravação em forma de vídeo e posteriormente a transcrição e análise das falas mais significativas. Foi conduzido pela Nutricionista da Secretaria Municipal de Educação, e teve um total de 17 participantes, sendo sete funcionários, nove professores e uma nutricionista. No segundo encontro, envolvendo os mesmos participantes, realizou-se um estudo do currículo atual da escola, analisando em cada área do conhecimento e descrevendo a articulação possível de se fazer com a temática EAN. Foram consideradas as duas etapas da Educação Básica, a Educação Infantil – Pré-Escola e o Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), norteados pela questão “Quais as potencialidades da articulação entre a temática EAN ao Currículo Escolar? Os dados coletados foram expressos, pelos participantes, em forma de esquemas. Os momentos de formação demonstraram que há possibilidade de articulação da temática Educação Alimentar e Nutricional ao Currículo Escolar. A partir dos esquemas foi possível ampliar o olhar para além das paredes da sala de aula, compreendendo que a EAN faz parte do cotidiano escolar e que não pode ser abordada de modo pontual, mas como processo de aprendizagem. Porém, para isso acontecer, é necessário um trabalho coletivo, baseado na realidade em que a criança está inserida. Por meio do tema EAN articulado ao currículo escolar, é possível acontecer aprendizagem e significação dos conteúdos estabelecidos.
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