This study aimed to evaluate the effects of adding slow release urea to replace conventional urea in diets for feedlot sheep on nitrogen metabolism and microbial protein synthesis. The substitution levels used as treatments were 0, 20, 40, 60 and 80%. We used 25 Santa Ines x SRD sheep distributed in the treatments in a completely randomized design. The animals were given 50% Tifton-85 hay and 50% concentrate, comprising diets with approximately 12% crude protein. The ingestion, digestion and excretion of nitrogen were not affected by the addition of slow release urea to the diet, in which the digested nitrogen accounted for 72.98% of the ingested. The concentration of plasma urea-N showed a quadratic variation, with the maximum at the level of 72.18% substitution. The microbial protein production and conversion efficiency of the protein into total digestible nutrients were not affected by the addition of slow-release urea in the diets. The replacement of conventional urea with slow release urea in the diet changes the concentrations of urea-N in plasma, however, does not affect the nitrogen balance, nor microbial synthesis and efficiency.Metabolismo do nitrogênio e síntese microbiana em ovinos alimentados com dietas contendo ureia de liberação lenta em substituição à ureia convencional RESUMO. Objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão de ureia de liberação lenta em substituição à ureia convencional em dietas para ovinos confinados sobre o metabolismo de nitrogênio e síntese microbiana. Os níveis de substituição utilizados como tratamentos foram 0; 20; 40; 60 e 80%. Foram utilizados 25 ovinos Santa Inês x SRD, distribuídos nos tratamentos na forma de delineamento inteiramente casualizado. Os animais foram alimentados com 50% de feno de capim tifton-85 e 50% de concentrado, compondo dietas de aproximadamente 12% de proteína bruta. A ingestão, excreção e digestão de nitrogênio não foram influenciadas pela inclusão de ureia de liberação lenta na dieta, em que o nitrogênio digerido representou 72,98% do ingerido. A concentração de N-ureico no plasma variou de forma quadrática, com ponto máximo no nível de 72,18% de substituição. A produção de proteína microbiana e a eficiência de conversão da proteína em nutrientes digestíveis totais não foi afetada pela inclusão de ureia de liberação lenta nas dietas. A substituição da ureia convencional pela de ureia de liberação lenta na dieta provoca variação nas concentrações de N-ureico no plasma, entretanto, não afeta o balanço de nitrogênio nem a síntese e a eficiência de síntese microbiana.Palavras-chave: balanço de nitrogênio, eficiência microbiana, nitrogênio não proteico. 56Alves et al.
ABSTRACT. This study aimed to evaluate the effects of adding slow-release urea to replace conventional urea in the diet on carcass characteristics of feedlot sheep. We used 20 Santa Ines x SRD rams, with average body weight of 21.1±1.2 kg and average age of 120 days, distributed in a completely randomized design with 5 treatments. The replacement levels used as treatments were 0, 20, 40, 60, and 80%, composing diets of about 12% crude protein, with 50 % Tifton-85 hay and 50% concentrate. There was no influence of slow release urea on weight at slaughter (35.17 kg), and on hot (16.75 kg) and cold (16.24 kg) carcass weight, but the yield of these carcasses showed quadratic trend, revealing lower percentages at 48.5 and 47.63% replacement levels, respectively. The weights and yields of cuts did not change, except for the posterior arm, whose values showed a cubic trend. Objective measures of carcass, loin eye area, and subjective evaluations of conformation, finishing and marbling of carcasses were not affected. The subcutaneous fat thickness decreased linearly (4.25 to 2.48 mm). The inclusion of slow release urea in the diet changes the yield and reduces subcutaneous fat, however, it does not influence other carcass characteristics.Keywords: meat cuts, non-protein nitrogen, nutrition, small ruminants, yield.Características de carcaça de ovinos alimentados com dietas contendo ureia de liberação lenta em substituição à ureia convencional RESUMO. Objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão de ureia de liberação lenta em substituição à ureia convencional na dieta sobre as características de carcaça de ovinos confinados. Foram utilizados 20 ovinos Santa Inês x SRD, machos não castrados, com peso corporal inicial de 21,1±1,2 kg e idade média de 120 dias, distribuídos nos tratamentos na forma de delineamento inteiramente casualizado. Os níveis de substituição utilizados como tratamentos foram 0; 20; 40; 60 e 80%, compondo dietas de aproximadamente 12% de proteína bruta, com 50% de feno de capim tifton-85 e 50% de concentrado. Não houve influência da ureia de liberação lenta sobre o peso corporal ao abate (35,17 kg) e os pesos de carcaça quente (16,75 kg) e fria (16,24 kg), entretanto, os rendimentos dessas carcaças apresentaram comportamento quadrático, revelando menores percentuais aos níveis de substituição de 48,5 e 47,63%, respectivamente. Os pesos e rendimentos dos cortes não variaram, exceto para o braço posterior, cujos valores apresentaram comportamento cúbico. As medidas objetivas da carcaça, área de olho de lombo, e as avaliações subjetivas de conformação, acabamento e marmoreio das carcaças não foram influenciadas. A espessura de gordura subcutânea decresceu de forma linear (4,25 a 2,48 mm). A inclusão de ureia de liberação lenta na dieta altera os rendimentos e reduz a gordura subcutânea, contudo, não influencia nas demais características da carcaça.Palavras-chave: cortes cárneos, nitrogênio não proteico, nutrição, pequenos ruminantes, rendimento.
RESUMO. Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da inclusão de ureia em dietas contendo farelo da vagem de algaroba sobre o comportamento ingestivo de ovinos. Os tratamentos constituíram da inclusão de níveis de ureia na dieta, sendo: 0; 0,5; 1,0 e 1,5% da MS total. Foram utilizados oito animais, machos castrados, com peso médio de 33,5 kg, distribuídos em dois quadrados latinos 4 x 4. A avaliação do comportamento ingestivo ocorreu no 17º e 18º dia experimental, sendo registrado o tempo despendido em alimentação, ruminação e ócio. Foram realizadas observações por três períodos, das 10 às 12h, 14 às 16h e 18 às 20h, determinando-se o número de mastigações merícicas bolo ruminal ABSTRACT. Intake behavior of sheep fed mesquite pod meal as a function of urea level. The goal of this work was to evaluate the use of urea in diets containing mesquite pod meal on the intake behavior of sheep. Treatments consisted of the following urea levels in diet: 0, 0.5, 1.0 and 1.5% of total dry matter. Eight gelded males, with mean weight of 33.5 kg, were used in an experimental design with two 4 x 4 Latin squares. (36,209.15), as well as feeding and rumination efficiency, were not affected by urea levels in diet. Intake behavior of sheep is not influenced by up to 1.5% urea in diets containing mesquite pod meal.
RESUMO. Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da inclusão de ureia em dietas contendo farelo da vagem de algaroba sobre o balanço de nitrogênio, N-ureico no plasma e parâmetros ruminais em ovinos. Foram utilizados oito animais, machos castrados, com peso médio de 33,5 kg, distribuídos em dois quadrados latinos 4 x 4. Os tratamentos constituíram da inclusão de níveis de ureia na dieta, sendo: 0; 0,5; 1,0 e 1,5% da MS total. A dieta foi fornecida como dieta total na relação volumoso:concentrado de 40:60 com base na MS total da dieta. Foi realizada a coleta total de urina e fezes e determinada a excreção de nitrogênio. Foi coletado sangue, seguido com a extração do plasma e determinação do N-ureico. Para avaliação do pH e N-amoniacal no líquido ruminal foram utilizados quatro animais fistulados no rúmen. A ingestão de N (31,68 g dia -1 ) e perdas vias fecal (7,94 g dia -1 ) e urinária (9,95 g dia -1 ) não sofreram alterações. As concentrações de N-amoniacal e N-ureico no plasma aumentaram de forma linear. O pH ruminal foi semelhante entre os tratamentos. A inclusão de ureia não influencia o balanço de nitrogênio, porém eleva as concentrações de N-amoniacal no rúmen e N-ureico no plasma podendo influenciar o gasto de energia no organismo.Palavras-chave: alimento alternativo, confinamento, metabolismo, nitrogênio não-proteico, pequenos ruminantes.Mesquite pod meal associated with levels of urea on feeding sheep: nitrogen balance, plasma urea-N and ruminal parameters ABSTRACT. The goal of this study was to evaluate the effects of including urea in diets containing mesquite pod meal on nitrogen balance, plasma urea-N and ruminal parameters. Eight gelded males, with mean weight of 33.5 kg, were divided into two 4 x 4 Latin squares. Treatments consisted of following urea levels in diet: 0, 0.5, 1.0 and 1.5% of total dry matter. The diet was provided as total diet a 40:60 forage: concentrate ratio based on total diet DM. Total urine and feces were collected and nitrogen excretion was determined. Blood was collected, followed by plasma extraction and quantification of urea nitrogen. To evaluate pH and ammonia-N in rumen fluid, four rumen fistulated animals were used . Intake of N (31.68 g day -1 ) and losses through feces (7.94 g day -1 ) and urine (9.95 g day -1 ) did not change. The concentrations of ammonia-N and plasma urea-N increased linearly. Rumen pH was similar among treatments. The inclusion of urea does not influence the nitrogen balance, but increases the concentrations of rumen ammonia-N and urea nitrogen in plasma, which may influence energy expenditure in the body.Keywords: alternative feed, confinement, metabolism, non-proteic nitrogen, small ruminants. IntroduçãoA alimentação racional dos animais domésticos visa fornecer os nutrientes capazes de manter e assegurar as exigências de mantença e o nível de produção pretendido. A proteína tem sido um dos nutrientes mais pesquisados na nutrição de ruminantes, sendo que, em razão de sua natureza diversificada, a ela têm sido atribuídos ganhos diferenciad...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.