O câncer é causado pela transformação celular no processo de divisão celular. As células cancerosas geralmente são descontroladas, crescem de forma independente e espalham-se rapidamente do local inicial para outros tecidos, formando focos secundários denominados metástases. Entre as inovações aplicadas na área oncológica, está a utilização dos nanomateriais, os quais têm o intuito de melhorar o desempenho tanto em termos de biodisponibilidade quanto eficácia e segurança, devido as suas propriedades em nanoescala. O óxido de grafeno tem uma estrutura hexagonal, sendo considerado um dos materiais mais populares recentemente, tendo em vista as suas excelentes propriedades físicas, elétricas e térmicas semelhantes ao grafeno. Atualmente, novas alternativas com a utilização do óxido de grafeno vêm sendo desenvolvidas, neste sentido, este trabalho tem o objetivo de analisar as aplicações recentes do uso do óxido de grafeno para o tratamento oncológico. O estudo caracteriza-se como uma revisão bibliográfica na qual se realizou um levantamento bibliográfico entre 2015-2020. Os artigos selecionados limitaram-se a apenas à língua inglesa e na busca com os termos "cancer" e "graphene oxide", foram encontrados 102 artigos, sendo cinco artigos selecionados para a análise deste trabalho. Dessa forma, verifica-se que os resultados que abordam a utilização de óxido de grafeno são promissores e demonstram-se eficazes alternativas no tratamento do câncer, no entanto, ainda necessita-se de mais estudos a fim de garantir a segurança e a sua aplicabilidade para o tratamento oncológico.
A espécie medicinal Glechon spathulata Benth pertencente à família Lamiaceae, conhecida como “Manjeroninha-do-campo”. O objetivo do estudo, foi avaliar a atividade antimicrobiana do extrato bruto e frações obtida em cromatografia em coluna aberta de G. spathulata através do método de microdiluição em caldo, para testar frente a diferentes bactérias gram positivas e gram negativas. De acordo com os resultados obtidos, o maior potencial inibitório ocorreu frente às bactérias gram negativas. As frações C e E, fração G e o extrato bruto apresentaram melhores resultados frente a bactérias gram negativas, sendo que o maior potencial inibitório ocorreu frente às duas cepas de Escherichia coli (ATCC 35218 e ATCC 25922). O extrato bruto e as frações C e F apresentaram um maior efeito inibitório frente à Salmonella tiphymurium ATCC 52117. Também houve um potencial inibitório frente às cepas de Staphylococcus aureus ATCC 25923, tanto pelo extrato bruto, como pelas frações C e B e frações F e G. A inibição das cepas de Staphylococcus epidermidis ATCC 12228 ocorreu somente no extrato bruto e nas frações de acetato de etila. Tanto o extrato bruto quanto as frações de G. spathulata apresentaram potencial atividade antibacteriana. O extrato e as frações apresentaram melhor atividade frente à cepa de Salmonella tiphymurium quando comparado a estudos que utilizaram a mesma planta e plantas da mesma família. Este estudo mostrou que tanto o extrato bruto, quanto algumas frações de Gelchon spathulata Benth são candidatos potenciais para o desenvolvimento de novos agentes antimicrobianos.
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