Objetivo: Determinar os principais diagnósticos etiológicos dos pacientes com baixa visão e apresentar as condutas reabilitacionais mais indicadas de acordo com idade, acuidade visual e necessidades de cada grupo de acordo com a doença de base. Métodos: Realizou-se estudo transversal, no qual pesquisaram-se 229 pacientes com baixa visão no período de dois anos, dos quais 27 (11,8%) foram excluídos por apresentarem acuidade visual maior que 20/60. Os dados analisados foram idade, sexo, motivo de procura de serviço de visão subnormal, diagnóstico, acuidade visual para perto e para longe com e sem auxílio óptico, recurso óptico indicado, se houve indicação para adaptação de auxílio óptico e estimulação visual. Resultados: O diagnóstico mais freqüente em crianças e adolescentes foi catarata congênita binocular; na faixa etária de 20 a 59 anos prevaleceu retinose pigmentar e no grupo de idade maior que 60 anos os diagnósticos mais freqüentes foram glaucoma e degeneração macular relacionada à idade. Conclusão: Entre os pacientes com idade de 7 a 39 anos o auxílio óptico para longe mais indicado foi telelupa monocular de 2,5X de aumento. Acima de 60 anos foram mais indicados os auxílios ópticos para perto do tipo lentes asféricas. Das 117 pessoas que receberam indicação de auxílio para perto, 71,0% atingiram visão de até 1,25M e dos 59 pacientes que receberam indicação de auxílio para longe, 56,0% atingiram visão de até 20/60.
Children with multiple handicaps need an early ophthalmologic diagnosis and treatment for better global development. The integration of a multidisciplinary team with pediatricians, pediatric ophthalmologists and specialists in low vision, may assure a better visual rehabilitation.
We report the case of a previously healthy 48-year-old man who developed an isolated abducens nerve palsy 18 days after presenting with coronavirus disease (COVID-19) confirmed by reverse transcriptase polymerase chain reaction. His main complaint at arrival was double vision. Ocular examination revealed a sixth cranial nerve palsy in the left eye. The incomitant esotropia at arrival was 30 prism diopters. Abduction was markedly limited, while adduction was normal in the left eye. The patient underwent complete clinical, neurological, and neuroimaging investigations, including cerebrospinal fluid sample analysis to rule out infectious causes. A conservative approach with orthoptic therapy and Fresnel prism was opted. Eight months after the onset of COVID-19, regression of the strabismus was observed, and the patient reported complete recovery of the diplopia. This case suggests that isolated abducens nerve palsy caused by severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 infection may improve with a conservative approach.
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