Este estudo tem como objetivo mapear os principais temas estudados na área da Educação Médica ao nivel da graduação, possibilitando traçar as principais tendências e propostas pedagógicas para a formação do profissional médico no Brasil. Para tanto, foi realizado uma revisão dos estudos publicados de 2013 à 2018, utilizando-se como descritores “educação médica” e “educação de graduação em medicina”. Um total de 93 estudos foram analisados e organizados nas seguintes categorias de anáise: a arte mobilizando o ensino; o processo de avaliação; a formação e as percepções de docentes; o uso de tecnologias digitais no ensino médico; as percepções de alunos sobre o ensino médico; metodologias ativas de ensino-aprendizagem; relatos de experiência de instituições de ensino médico sobre a reformulação curricular; relatos de experiência sobre a reformulação de disciplinas; e o repensar sobre a educação médica. Como resultados do estudo, constatou-se que os principais temas de investigação na área de Educação Médica referem-se ao uso de tecnologias digitais mobilizando o ensino e as metodologias ativas de ensino e aprendizagem. Por outro lado, os temas que menos apresentaram estudos foram aqueles referentes ao processo de avaliação e a percepção de alunos e professores acerca nas inovações curriculares. Evidencia-se, assim, que há uma tendência em criar novas estratégias de ensino, porém faltam estudos que avaliem os impactos da implementação destas estratégias sob a perspectiva de docentes e discentes. Com este estudo, foi possível caracterizar os principais temas, mapeando as tendências e projetando perspectivas de futuras investigações na área de Educação Médica.Este estudo tem como objetivo mapear os principais temas estudados na área da Educação Médica ao nivel da graduação, possibilitando traçar as principais tendências e propostas pedagógicas para a formação do profissional médico no Brasil. Para tanto, foi realizado uma revisão dos estudos publicados de 2013 à 2018, utilizando-se como descritores “educação médica” e “educação de graduação em medicina”. Um total de 93 estudos foram analisados e organizados nas seguintes categorias de anáise: a arte mobilizando o ensino; o processo de avaliação; a formação e as percepções de docentes; o uso de tecnologias digitais no ensino médico; as percepções de alunos sobre o ensino médico; metodologias ativas de ensino-aprendizagem; relatos de experiência de instituições de ensino médico sobre a reformulação curricular; relatos de experiência sobre a reformulação de disciplinas; e o repensar sobre a educação médica. Como resultados do estudo, constatou-se que os principais temas de investigação na área de Educação Médica referem-se ao uso de tecnologias digitais mobilizando o ensino e as metodologias ativas de ensino e aprendizagem. Por outro lado, os temas que menos apresentaram estudos foram aqueles referentes ao processo de avaliação e a percepção de alunos e professores acerca nas inovações curriculares. Evidencia-se, assim, que há uma tendência em criar novas estratégias de ensino, porém faltam estudos que avaliem os impactos da implementação destas estratégias sob a perspectiva de docentes e discentes. Com este estudo, foi possível caracterizar os principais temas, mapeando as tendências e projetando perspectivas de futuras investigações na área de Educação Médica.
Este artigo tem como objetivo analisar as percepções de estudantes de medicina brasileiros sobre sua participação no programa "Brasil Conta Comigo", que se propõe a inserir estudantes da área de saúde em diferentes contextos em meio à pandemia COVID-19. Foi realizado um estudo transversal com estudantes brasileiros de medicina do último ano de uma universidade pública que responderam um questionário autoaplicável (taxa de resposta de 76%). Os alunos enfatizaram seu sentimento de segurança e preparo para a experiência da prática clínica em um contexto de pandemia. Além disso, também destacaram a importância do programa para a formação dos futuros profissionais e apontaram aspectos negativos dessa vivência, como o distanciamento da família e a ansiedade diante de um contexto incerto. No entanto, a exposição dos estudantes de medicina à prática clínica no contexto de uma pandemia é um fator importante no desenvolvimento profissional. Os estudantes de medicina desempenham um papel fundamental na saúde pública, ajudando a oferecer assistência e cuidados de saúde à população mais vulnerável do país.
O presente artigo tem como objetivo problematizar e refletir sobre alguns elementos que dificultam o fazer docente na atual conjuntura em um contexto de educação pública, em especial em relação ao modo como compreendem e vivenciam as relações de respeito na escola. As acepções apresentadas neste artigo tomam-se como base teórica a Psicologia Histórico-Cultural, em especial as ideias de Vigotski. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com características de pesquisa ação, sendo realizada em uma escola estadual, localizada no interior do estado de São Paulo. Para tanto, foi realizado encontros semanais com alunos e professores a fim de promover intervenções que buscassem resultar em reflexões sobre o respeito nas práticas escolas. Os encontros foram realizados em parceria com duas professoras, as quais constituem-se como participantes deste estudo. Na análise, destacou-se a questão do respeito ou sua ausência como principal demanda por parte dos professores na relação com os alunos. Constatou-se que apesar das professoras atribuírem aos alunos a causa do desrespeito que convivem cotidianamente, observou-se que tal sentimento é fruto de um contexto mais complexo que envolve as condições de trabalho que os docentes estão submetidos, fonte muitas vezes de adoecimento físico e psicológico.
Resumo O artigo decorre e faz parte de uma ampla pesquisa transnacional de convênio de cooperação científica entre uma universidade pública italiana e uma federal brasileira que visa identificar e analisar alguns elementos de organização pedagógica constituintes dos fazeres de professoras da educação infantil brasileiras na implementação do atendimento não presencial (ou remoto) em instituições de educação infantil, em razão da pandemia de covid-19. Os elementos de organização pedagógica no tratamento investigativo são: objetivos ou intencionalidades educacionais, recursos, tempo e estratégias. Trata-se de estudo com desenho metodológico de survey, utilizando-se do e-survey com uso de questionário contendo 44 perguntas, abertas e fechadas, que contou com a participação de 97 professoras de educação infantil. Dentre os resultados, constata-se que a maioria das(os) profissionais não teve formação tecnológica para uso pedagógico de ferramentas de comunicação ou mídias sociais, com destaque para o uso do WhatsApp® e do Facebook®. Tais ferramentas foram assumidas como principais recursos de contato com as famílias e as crianças e meios para atingir as principais intencionalidades: permanência viva da memória da rotina escolar e das relações afetivas com as professoras. Diante do contexto de pandemia e suspensão do atendimento presencial também na educação infantil, o redesenho dos fazeres docentes no que tange à organização pedagógica, incluindo a adaptação de materiais, foi evidenciada neste estudo.
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