Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN's) conhecidas como "doenças da pobreza" são um conjunto de infecções endêmicas em regiões tropicais que afetam e estigmatizam principalmente populações que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Na Amazonia as DNT's mais prevalentes são: Dengue, Tuberculose e Leishmaniose Tegumentar Americana com registros de casos em todas as capitais da região. O objetivo do estudo é a compreensão de quais fatores contribuem para a perpetuação da situação de vulnerabilidade socioeconômica da população afetada. O presente estudo foi desenvolvido no formato descritivo analisando dados extraídos do SINAN (Sistema de Informação de Notificação e Agravos) da plataforma DATASUS. A análise de dados foi realizada com informações de 5 municípios do Baixo Amazonas: Alenquer, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná e Santarém no período de 2017 a 2019. No período analisado foram registrados 2.264 casos de Dengue, Tuberculose e Leishmaniose Tegumentar Americana nos municípios observados, sendo 205 (9%) de casos de Dengue e 690 (30,4%) de casos de Tuberculose e apresentando o maior número de registros os casos de Leishmaniose com 1.369 (60,6%) dos registros. De acordo com a análise dos dados extraídos concluiu-se que as populações mais afetadas principalmente pela Leishmaniose Tegumentar Americana são que se encontram em maior nível de situação de vulnerabilidade socioeconômica onde o poder público não atua com eficiência estigmatizando e perpetuando a situação de vulnerabilidade.
Introdução: As hortaliças são importantes fontes de nutrientes necessários para o ser humano e por conta disso podem se tornar uma via de infecção parasitária se não tratadas corretamente em todas as fases de manipulação. Objetivo: A partir disso, esse trabalho objetivou analisar a presença de enteroparasitas nas hortaliças (alface, cheiro verde e couve) comercializados nos supermercados na cidade de Santarém - Pará. Materiais e Métodos: Foi realizado uma análise parasitológica utilizando o método de Hoffman (sedimentação) e a técnica de Willis (flutuação). Foram coletadas 75 amostras em 25 supermercados da zona urbana. Foram analisadas as 75 amostras de hortaliças, sendo 25 de alfaces (Lactuca sativa), 25 de cheiros verde completo com cebolinha, coentro e chicória (Allium schoenoprasum, Coriandrum sativum e Eryngium foetidum L) e 25 de couves (Brassica oleracea). As observações foram feitas ao microscópio ótico com lente objetiva de 40x. Resultados: Os registro parasitológicos apresentados nas amostras foram 80% nas alfaces, 60% nos cheiros verde e 56% nas couves. Os principais parasitas encontrados foram Entamoeba coli, Endolimax nana, Entamoeba histolytica, Strongyloides stercoralis e Ancilostomídeos ssp. Das hortaliças que apresentaram contaminação, se destaca a alface com o maior índice. Conclusão: A análise mostrou contaminação em todos os tipos de hortaliças apresentadas e evidencia as más condições sanitárias em alguma das fases de manipulação, por isso é de suma importância a lavagem correta desses alimentos com água e cloro antes de consumi-las. Além disso, as presença de parasitoses nesses alimentos traz a necessidade de políticas públicas visando a melhoria da qualidade sanitária na região.
As hortaliças estão ocupando cada vez mais espaço nas refeições dos brasileiros. Entretanto, esses alimentos, quando contaminados pelo meio ambiente ou pelo processo de manipulação, favorecem a cadeia de transmissão de parasitoses intestinais. Na Amazônia, a cidade de Santarém ocupa o 3º pior lugar no ranking de saneamento básico do país. Dessa forma, esse trabalho propõe-se a investigar quais os tipos mais comuns de enteroparasitas presentes na alface, couve e cheiro-verde comercializados em três feiras livres do município. Foram coletadas, no total, 42 amostras analisadas pelos métodos de Hoffman e Willis. Das 42 amostras analisadas, 20 (47,61%) apresentaram algum grau de contaminação. Entre as feiras, a que apresentou maior taxa de contaminação foi a Feira 3 (50%) localizada na zona norte da cidade. Dentre as hortaliças analisadas, alface e cheiro-verde se mostraram como as mais contaminadas (35% e 35%, respectivamente). É fundamental a adoção de medidas que tragam melhorias na qualidade higiênico-sanitária do acondicionamento dessas hortaliças nas feiras.
Introdução: As hortaliças estão ocupando cada vez mais espaço nas refeições dos brasileiros. Entretanto, esses alimentos, quando contaminados pelo meio ambiente ou pelo processo de manipulação, favorecem a cadeia de transmissão de parasitoses intestinais. As verduras podem conter cistos de protozoários, ovos ou larvas de helmintos, levando a um grave problema de saúde pública no Brasil. As manifestações clínicas mais comuns dessas parasitoses são: diarreia, náuseas, dificuldade de ganhar peso, anemia, má absorção de nutrientes, entre outras. Na Amazônia, a cidade de Santarém ocupa o 3º pior lugar no ranking de saneamento básico do país. Objetivos: investigar quais os tipos mais comuns de enteroparasitas presentes na alface, couve e cheiro-verde comercializados em três feiras livres de Santarém, Pará. Além disso, identificar quais hortaliças e feiras têm maior incidência de contaminação. Material e métodos: Foram adquiridas 42 amostras de alface, couve e cheiro-verde. As coletas foram realizadas entre os meses de janeiro e fevereiro de 2022. Em cada feira, as bancas foram escolhidas aleatoriamente. As amostras foram analisadas através das técnicas de sedimentação espontânea e flutuação, com adaptações para olerícolas, totalizando 84 lâminas lidas. Resultados: Todas as variedades de hortaliças examinadas apresentaram algum grau de contaminação, sendo a alface (35%) e o cheiro-verde (35%) os mais frequentes. A feira 3, localizada na zona norte da cidade, foi a que teve taxa mais elevada de contaminação (50%). As espécies de enteroparasitas encontradas foram: Entamoeba histolytica, Entamoeba coli, Endolimax nana, Balantidium coli, Ascaris lumbricoides e Enterobius vermiculares. A espécie mais frequente foi E. histolytica, que causa a disenteria amebiana. Conclusão: É fundamental a adoção de medidas que tragam melhorias na qualidade higiênico-sanitária do armazenamento dessas hortaliças nas feiras. E faz-se necessária a conscientização da população a cerca da forma correta de higienização das verduras no momento do consumo.
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