<p><strong></strong>Objetivo: conhecer as percepções de mulheres sobre o atendimento em saúde no contexto de violência conjugal. Método: estudo qualitativo, descritivo, desenvolvido com oito mulheres em situação de violência conjugal assistidas em uma Unidade de Saúde da Família. Dados coletados em entrevista e análise dos dados fundamentada na Análise de Conteúdo Temática proposta por Bardin. Resultados: evidenciou-se vivência de assimetrias em relação às percepções atribuídas à assistência recebida nos serviços de saúde, indo desde a percepção de um bom atendimento, permeado pela atenção, respeito e qualidade na comunicação, até a vivência de atendimento inadequado, assim percebido em decorrência da não investigação e não abordagem da violência por parte dos profissionais de saúde. Conclusão: as mulheres em situação de violência conjugal revelaram que, frente ao adoecimento físico e mental oriundo da vivência de violência conjugal, procuravam o suporte da rede de atenção à saúde.</p><p>Descritores: Violência de Gênero. Violência por Parceiro Íntimo. Mulheres. Serviços de Saúde. Saúde da Mulher. Assistência Integral à Saúde.</p>
A proposta deste artigo é, assertivamente, investigar em que modo as ações necropolíticas instituídas ao longo dos dois primeiros anos de governo Bolsonaro permitiram a continuidade da estigmatização e estereotipação das pessoas que vivem com HIV (PVHIV) no Brasil. Propusemos analisar discursos autoritários proferidos pelo presidente da República em 2020, que incute na perpetuação do estigma, na violência da sociedade e negligência do Estado, bem como a violação dos Direitos Humanos, tendo como resultado a marginalização e invisibilidade destes sujeitos. Sob a perspectiva qualitativa dos estudos sociais, considerar-se-á as reflexões suscitadas por Mbembe (2017) para analisar as formas de controle enquanto mecanismo de poder; e por Adorno (1995), para verificar como o discurso excludente de Bolsonaro ameaça esse grupo social.
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