ResumoCom a finalidade de avaliar a imunidade passiva contra lentivírus de pequenos ruminantes (LVPR), em cordeiros, este estudo foi conduzido a partir de dois grupos experimentais. O primeiro (G1) foi estabelecido por nove cordeiros submetidos à mamada artificial de pool de colostro de cabras positivas para LVPR. O segundo (G2) foi o controle, constituído por dez cordeiros submetidos à mamada natural de colostro das suas mães negativas. Amostras de sangue foram obtidas antes da primeira mamada, após 24h do nascimento e com sete, 15, 30, 50, 70, 90 e 120 dias de vida. Determinaram-se as concentrações de proteína sérica total (PST), albumina (ALB), globulinas (GLOB) e imunoglobulina G (IgG) e anticorpos anti-LVPR foram pesquisados a partir das técnicas de imunodifusão em gel de agarose (IDGA), ensaio imunoadsorvente ligado à enzima (Elisa) e immunoblotting (IB). Em ambos os grupos, as menores médias de PST, GLOB e IgG foram observadas ao nascimento e as maiores médias foram constatadas às 24 horas de vida, devido à absorção de imunoglobulinas colostrais. Para o G1, a transferência de imunidade também pôde ser constatada pelas provas de imunodiagnóstico. Ao nascimento, os animais estavam soronegativos. Com 24 horas, todos foram reagentes nos três testes sorológicos. Posteriormente, resultados negativos começaram a ser observados, a partir dos 15 dias de idade, pela prova de IDGA. Já pelo teste de Elisa, todos os animais permaneceram reagentes até os 50 dias de vida. Apenas o IB foi capaz de detectar anticorpos anti-LVPR aos 70 dias. Em relação ao G2, todos os animais apresentaram resultados negativos nos testes de IDGA e IB, do nascimento aos 120 dias de idade. Entretanto, resultados falso-positivos foram observados até os 15 dias nos testes de Elisa, devido a reações inespecíficas. Esses dados estão de acordo com a sensibilidade e especificidade de cada prova sorológica e demonstram que a partir de 90 dias de idade, anticorpos colostrais anti-LVPR não mais são detectados no soro de cordeiros.
RESUMO.A nutrição demanda o maior custo de produção de caprinos e ovinos e devido a este motivo, maiores lucratividades podem ser conseguidas nos detalhes. Onde cada nutriente tem sua importância, sendo que alguns deles tem destaque diferenciado, é o caso do se. Dentro da fisiologia animal, o se é multifuncional, sendo essencial para o funcionamento normal de diversas rotas metabólicas. Como antioxidante o se, a nível celular, promove um feedback importante entre a atividade metabólica de alguns órgãos e a regulação do funcionamento celular. Além de contribuir para a homeostase nutricional e melhor desempenho dos animais. Ademais, sua ação antioxidante otimiza e protege a vitamina E, aumenta a atividade das células de defesa, reduz a severidade das infecções secundárias principalmente na defesa da glândula mamária. Juntamente com cobre, zinco e vitamina E, compõem o sistema imune dos animais. Em dietas deficientes, a suplementação de se tem mostrado reduzir a retenção de placenta. Em deficiência pode levar os animais ao anestro, diminuir a fertilidade do óvulo, diminuindo a taxa de concepção e também a produção de carne, leite e lã. Nesse sentido, esta revisão bibliográfica tem como objetivo abordar alguns aspectos relacionados ao se sobre o desempenho reprodutivo e produtivo de caprinos e ovino e também a sua relação com a sanidade dessas espécies. E de acordo com levantamento bibliográfico apresentado nessa revisão, conclui-se que o se possui amplas funcionalidades nas áreas de nutrição, sanidade e reprodução, aprimorando os sistemas de produção de caprinos e ovinos, uma vez que aumenta o ganho de peso, a produção de leite e lã dos animais. Reduz o risco de doenças como a mastite e contaminações por verminose, além de aumentar a taxa de fertilidade, e redução da retenção de placenta. Palavras chave: imunidade, pequenos ruminantes, produtividadeSelenium for goats and sheep: Review ABSTRACT. Nutrition demands the higher cost of production of goats and sheep and because of this reason, greater profitability can be achieved in the details. Where each nutrient has its importance, and some of them are highlighted differently, is the case of selenium. Within animal physiology, selenium is multifunctional and essential for the normal functioning of various metabolic pathways. As an antioxidant, selenium, at the cellular level, promotes important feedback between the metabolic activity of some organs and the regulation of cellular functioning. In addition to contributing to the nutritional homeostasis and better performance of the animals. In addition, its antioxidant action optimizes and protects vitamin E, increase the activity of defense cells, reduces the severity
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