RESUMO:A limitação hídrica tem sido considerada um dos principais estresses abióticos a reduzir a produção de fotoassimilados e comprometer a produtividade das plantas cultivadas.

RESUMO: O uso de osmoprotetores na agricultura tem se mostrado uma estratégia benéfica para a mitigação dos efeitos deletérios do déficit hídrico em plantas cultivadas. Diante disso, objetivou-se avaliar os efeitos da aplicação de osmoprotetores nas características de fluorescência da clorofila a de plantas de feijão submetidas à supressão hídrica. O experimento foi conduzido em campo, sob delineamento de blocos casualizado em parcelas subdivididas em esquema fatorial 4x7, com três repetições. Os tratamentos consistiram em diferentes períodos de supressão de irrigação (0, 7, 14 e 21 dias) e sete tipos de osmoprotetores à base de extratos de algas marinhas. Os osmoprotetores foram aplicados no estádio R6 e três dias após a irrigação foi suspensa. Foram avaliados os rendimentos quânticos potencial (Fv/Fm) e efetivo (∆F/Fm') do fotossistema II, a taxa de transporte de elétrons (ETR) e o coeficiente de dissipação não-fotoquímico (NPQ). Observou-se reduções significativas no ∆F/Fm' e na ETR do feijoeiro com 21 dias de déficit hídrico. A aplicação dos osmoprotetores, no entanto, não permitiram a manutenção desses parâmetros. Assim, o uso dos osmoprotetores não foram efetivos em minimizar os efeitos do estresse hídrico em plantas de feijão nas condições avaliadas. PALAVRAS-CHAVE:Phaseolus vulgaris L., fotossíntese, déficit hídrico.

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