Resumo
Objetivo O “Self-report S4-5 Sensory and Motor Function Questionnaire (S4-5Q)” é um breve questionário de avaliação da função dos segmentos sacrais S4 e S5 após uma lesão medular (LM), cuja finalidade é substituir o exame de toque retal. O objetivo do presente estudo foi realizar uma adaptação transcultural do questionário S4-5Q para a língua portuguesa do Brasil e investigar a confiabilidade teste-reteste desta versão.
Método A tradução e a adaptação transcultural foram realizadas utilizando a metodologia de tradução e retrotradução. Inicialmente, as traduções foram realizadas por três tradutores independentes. Sua síntese foi então submetida a um comitê de especialistas (profissionais de saúde com experiência em LM). Em seguida, a retrotradução para o idioma original foi enviada ao autor original, sendo que a versão final foi concluída após todas as adaptações. Para a confiabilidade teste-reteste, foram recrutados 24 indivíduos com lesão medular espinal (LME) em fase crônica (2 avaliações com intervalo de 7 a 14 dias entre elas). A análise estatística foi realizada no IBM-SPSS (Version 20, SPSS Inc, Chicago, IL, USA) com dados pré-tabulados no programa Microsoft Excel (Microsoft Corporation, Redmond, WA, EUA). A confiabilidade foi testada por meio do coeficiente Kappa de Cohen, e a consistência interna foi medida através do α de Cronbach, ambas adotando p < 0,05 como significante.
Resultados Na análise de confiabilidade, os resultados de todas as perguntas apresentaram concordância quase perfeita (Kappa > 0,81) e boa consistência interna (α de Cronbach: 0,65–0,77) entre as perguntas e a classificação final.
Conclusão O questionário S4-5Q adaptado culturalmente é confiável, podendo ser aplicado à população brasileira com LME crônica, com o objetivo de avaliar a função sensorial e motora nos segmentos sacrais S4-S5.
This study aimed to evaluate the validity and reliability of the T-shirt test (TST) in assessing sitting stability under three thigh support conditions and with timed outcomes derived in six ways among individuals with a spinal cord injury (SCI). The TST was performed five times under three thigh support conditions (85%, 55% and 25% of total thigh length) in two evaluations spaced between 7−14 days. For each thigh condition, six different outcomes were derived (average or best time from 2, 3, and 5 trial). All outcomes derivation showed excellent reliability on test day (intraclass correlation coefficient; ICC ≥ 0.997) and excellent test-retest reliability (ICC ≥ 0.874) for each thigh support condition. The TST showed high inverse correlations with the Spinal Cord Independence Measure III (SCIM)-mobility score for all outcomes and support conditions (ρ≥−0.706), except for Best-5; moderate inverse correlations with total SCIM-total scores for most outcome derivations and support conditions (ρ≥−0.636); and a moderate inverse correlation with confidence and capacity domains of Wheelchair Skills Test-Questionnaire for most outcome derivation and support conditions (ρ≥−0.504). The TST could discriminate cervical from high and low thoracic levels of injuries under minimal thigh support condition. Overall, all the TST-derived outcomes and support conditions showed adequate validity and test-retest reliability, but Best-5 had inconsistency. Under the minimal thigh support condition, all outcome derivations except Best-3 could discriminate cervical from other injury-level groups. Although all outcome derivations and thigh support conditions provided reliable results, we recommend using the average of 3 trials under the maximal thigh support condition.
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