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Este artigo analisou a produção científica sobre mulheres grávidas portadoras de Válvula Cardíaca Mecânica (VCM), que necessitam fazer o uso de anticoagulação, considerando as melhores opções terapêuticas, baseado no risco do uso de cada droga durante a gestação. A gravidez gera um estado de hipercoagulabilidade, que atrelado ao material sintético da prótese cardíaca, aumenta a chance de formação de trombo em relação às mulheres não grávidas. A literatura indica a possibilidade da utilização de Antagonista da Vitamina K (AVK) e Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM), tendo o AVK menos efeitos adversos na gestação. Porém, é aceito que o uso de heparina deve ser preconizado no primeiro trimestre de gestação, devido à possibilidade do AVK transpor a barreira placentária e gerar danos ao feto. Os resultados apontam a necessidade de adequação e monitorização da terapêutica desde o primeiro trimestre até o parto, conforme o impacto do fármaco em cada período gestacional. Apesar de haver um consenso sobre a necessidade das drogas, há discussão em relação aos riscos do uso na gestação, pois a incidência de efeitos adversos ainda é considerável.

RESUMOO presente estudo almejou descrever quais intervenções apresentam melhor desfecho na Fibrilação Atrial Pós-Operatório (FAPO) de cirurgia cardíaca em adultos. Sabe-se que a Fibrilação Atrial (FA) é a manifestação arrítmica mais comum no pós-operatório de cirurgias cardíacas. Acredita-se que seu desenvolvimento esteja atrelado ao fato da manipulação direta ou indireta do miocárdio poder estimular a remodelação das câmaras cardíacas, e quando feita de maneira inapropriada poder resultar em eventos arrítmicos. A fisiopatologia da FA no pósoperatório ainda não é bem descrita, entretanto, considera-se que seja oriunda de uma alteração eletrofisiológica preexistente, associada com a ativação do sistema simpático e liberação de catecolaminas, resposta inflamatória da cirurgia. Embora seja uma condição que pode se resolver espontaneamente, também está relacionada diretamente com o aumento da morbimortalidade dos pacientes. Alguns estudos constataram que determinadas intervenções como o uso profilático de antiarrítmicos, como Amiodarona; e o uso profilático de betabloqueadores, dentre eles destacando-se o Sotalol, mostraram benefícios na profilaxia da FAPO. Mediante o exposto, fica evidente a relevância do tema e o conhecimento dele por parte dos profissionais para que os pacientes possam se beneficiar do não desenvolvimento dessa patologia.