A inatividade física é um importante problema de saúde pública, sendo um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Visando contribuir para as discussões sobre inatividade física, o objetivo da presente comunicação foi descrever uma estratégia de mudança de comportamento voltada para a promoção da atividade física em idosos, por meio da distribuição de pedômetros. Participaram do programa de mudança de comportamento (VAMOS-Vida Ativa Melhorando a Saúde) idosos cadastrados nos Centros de Saúde de Florianópolis, SC. Observou-se, com base nos relatos registrados no decorrer dos encontros semanais, que o pedômetro, equipamento recebido pelos idosos, foi fator motivante e contribuiu para que os idosos aumentassem e/ou mantivessem o número de minutos gastos em atividades físicas moderadas. Vale destacar que o êxito desta estratégia só foi possível devido à relação informação/educação/ação. Sugere-se que essa estratégia de promoção da atividade física possa ser oportunizada a outros idosos de Florianópolis e que possa ser desenvolvida em outras cidades brasileiras.
O objetivo deste estudo foi analisar o efeito de dois programas de promoção da atividade física (AF) nos níveis da AF de idosos usuários das Unidades Básicas de Saúde em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Participaram do estudo 50 idosos (68,30 ± 7,01 anos), randomizados em três grupos: a) mudança de comportamento (programa Vida Ativa Melhorando a Saúde – VAMOS); b) exercício físico; c) controle. Para avaliar a AF utilizou-se o acelerômetro (GT3x, Actigraph) no baseline, três (término dos programas), seis e 12 meses (follow-up). Verificou-se efeito isolado do momento para a AF leve e AF moderada/vigorosa, aos seis e três meses, respectivamente, para cada nível da AF. Foram identificados aumentos significativos nos minutos/dia despendidos em AF em relação ao baseline (p < 0,050), independente do grupo. Não foi identificado efeito isolado do grupo ou interação grupo vs. momento, o que indica que os grupos submetidos aos programas de AF não se diferiram entre si e do grupo controle ao longo do tempo. Não houve influência significante da assiduidade nos programas de intervenção de prática da AF (min/dia). Assim, conclui-se que os programas de promoção da AF avaliados não foram capazes de aumentar o tempo diário despendido em AF, sugerindo a necessidade de adaptações na forma de estruturação e implementação destes programas.
Introduction: Regular physical activity is one of the main ways of avoiding compromised functional capacity and gaining muscle mass. Objective: investigate the differences in muscle strength and functional capacity of elderly people engaged in two types of strength exercises. Method: a cross-sectional study of 80 seniors of both sexes, 40 of whom engaged in weight training and 40 from the Fitness Zone in the city of Maringá, Paraná, state. A sociodemographic questionnaire, the sitting-rising and elbow flexion tests, and the functional capacity tests of the Latin American Development Maturity Group (GDLAM) were applied. The data were analyzed using the Shapiro-Wilk, Mann-Whitney “U” and Spearman’s correlation tests (p<0.05). Results: Most seniors who performed well in the sitting and rising test, rising from a chair and moving around the house and rising from the dorsal decubitus position engaged in weight training (p=0.001). Those engaged in weight training exhibited better upper limb strength and functional capacity in all the tests performed (p <0.05). Muscle strength is inversely related to functional capacity, that is, the better the result in the upper and lower limb muscle strength tests, the better the functional capacity of the elderly engaged in weight training. Conclusion: According to the results obtained, older people who engage in weight training display better upper limb strength and functional capacity than seniors from the Fitness Zone.
O objetivo foi sistematizar informações sobre indicadores de qualidade de vida (QV) de professores do Ensino Fundamental e Médio. A busca foi realizada em cinco bases de dados e nas referências dos artigos. Dos 14 estudos resultantes, 57% eram com professores de Educação Básica e 43% de Educação Física. A maioria dos estudos ressaltou insatisfação com a remuneração, condições de trabalho inconvenientes, escassez de tempo, ambiente desfavorável e problemas vocais. Conclui-se que a estrutura física, salários e sistemas organizacionais se destacam na literatura como aspectos negativamente associados à QV de professores. Estas evidências servem para nortear políticas de gestão escolar voltadas à melhoria da QV no trabalho e saúde em profissionais do âmbito escolar.
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