a RESUMOOBJETIVO: Analisar a autoavaliação de saúde e identificar suas relações com a capacidade funcional e as medidas objetivas de força muscular e mobilidade em amostra idosa residente na comunidade. MÉTODO: Estudo transversal de base populacional com dados provenientes do banco eletrônico do Estudo de Fragilidade em Idosos Brasileiros (Fibra), realizado entre os anos de 2008 e 2009, em que foram recrutados 2.558 idosos da comunidade, residentes na área urbana. A variável dependente foi a autoavaliação de saúde comparada aos pares etários na velhice. As razões de chances, ajustadas pelas variáveis sociodemográficas e de saúde, foram estimadas por meio de regressão logística multinomial. As análises foram conduzidas no programa Stata 14.0. RESULTADOS: A média de idade dos idosos foi de 72,3 anos (DP ± 5,5), e 65,6% eram mulheres. Quando comparados a alguém da mesma idade, 70,2% avaliaram a sua saúde como melhor, 23,4% como igual e 6,4% como pior. Pelo modelo de regressão, verificou-se, no modelo ajustado, diferença estatisticamente significativa em relação à autoavaliação da saúde -sendo pior nos idosos dependentes nas atividades instrumentais (OR = 2,19; IC95% 1,22-3,92) e com menor força de preensão (OR = 0,96; IC95% 0,93-0,99). Avaliar a saúde como melhor apresentou diferença significativa com a velocidade de marcha (OR = 0,88; IC95% 0,81-0,94). CONCLUSÃO: Foram encontradas associações da autoavaliação de saúde e atividades instrumentais de vida diária, velocidade de marcha e força de preensão. Esses resultados reforçam a funcionalidade como um importante indicador de saúde, além de proporcionar a ampliação da abordagem da autoavaliação de saúde incluindo critérios de comparação social. PALAVRAS-CHAVE: saúde do idoso; autoavaliação; atividades cotidianas; idoso; prevalência. ABSTRACT OBJECTIVE:To evaluate self-rated health and to identify its relationship with functional capacity, objective measures of muscle strength, and mobility in a sample of community-dwelling elderly adults. METHOD: A cross-sectional, population-based study using data from the "Fragility Study on Brazilian Elderly" (Fibra) electronic database, carried out between 2008 and 2009, in which 2,558 community-dwelling elderly were recruited. The dependent variable was self-rated health compared with peers of the same age, among the elderly. The odd ratios were adjusted for sociodemographic and health variables and were estimated through multinomial logistic regression. The analyses were carried out using the program Stata 14.0. RESULTS: The average age of the elderly participants was 72.3 years old (SD ± 5.5) and 65.6% of them were women. When comparing with someone of the same age, 70.2% of the participants rated their health as better than the other's; 23.4% of them rated it as equal, and 6.4% of the elderly rated it as worse. The adjusted regression model showed that the odd ratios were more important when rating health as worse among the elderly participants who were dependent on instrumental activities (OR = 2.19; 95%CI 1.22-3.92) and h...
Objective: to analyze factors influencing depression markers in elderly patients at primary healthcare centers (PHC) in the city of Maringá, Paraná, Brazil, in 2017. Methods: this was a cross-sectional study carried out with elderly individuals at PHCs in Maringá city; we used a questionnaire comprising sociodemographic questions, the Geriatric Depression Scale (GDS) and the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ); we analyzed associations and compared depression markers with sociodemographic variables and health conditions. Results: 645 elderly people took part in the study; those with the highest depression markers had lower income, poor health perception, a history of falls and three or more comorbidities; the physically active elderly had lower depression markers. Conclusion: monthly income and health conditions are factors that influence depression markers; doing light physical activities is associated with lower tendency of depression in the elderly.
Introduction: Regular physical activity is one of the main ways of avoiding compromised functional capacity and gaining muscle mass. Objective: investigate the differences in muscle strength and functional capacity of elderly people engaged in two types of strength exercises. Method: a cross-sectional study of 80 seniors of both sexes, 40 of whom engaged in weight training and 40 from the Fitness Zone in the city of Maringá, Paraná, state. A sociodemographic questionnaire, the sitting-rising and elbow flexion tests, and the functional capacity tests of the Latin American Development Maturity Group (GDLAM) were applied. The data were analyzed using the Shapiro-Wilk, Mann-Whitney “U” and Spearman’s correlation tests (p<0.05). Results: Most seniors who performed well in the sitting and rising test, rising from a chair and moving around the house and rising from the dorsal decubitus position engaged in weight training (p=0.001). Those engaged in weight training exhibited better upper limb strength and functional capacity in all the tests performed (p <0.05). Muscle strength is inversely related to functional capacity, that is, the better the result in the upper and lower limb muscle strength tests, the better the functional capacity of the elderly engaged in weight training. Conclusion: According to the results obtained, older people who engage in weight training display better upper limb strength and functional capacity than seniors from the Fitness Zone.
RESUMO A sarcopenia é uma síndrome caracterizada pela perda progressiva de massa muscular e está associada a desfechos adversos na saúde de idosos. A atividade física tem sido apontada como uma importante ferramenta para a prevenção da sarcopenia. Diante disso, este estudo investigou a relação da duração e frequência da prática de atividade física com os indicativos de sarcopenia de idosos. Participaram deste estudo transversal 551 idosos praticantes de atividade física nas academias da terceira idade do município de Maringá (PR). Como instrumentos foram utilizados o international physical activity questionnaire (IPAQ) e o SARC-F. A análise dos dados foi conduzida por meio dos testes de Kolmogorov-Smirnov, correlação de Spearman e a análise de equações estruturais (p<0,05). Os resultados evidenciaram que os idosos deste estudo realizam atividades físicas leves (Md=3) e moderadas (Md=2) semanalmente, mas não praticam atividades vigorosas (Md=0), e apresentam baixo indicativo de sarcopenia (Md=1). A análise de equações estruturais revelou que as variáveis de atividades leves e moderadas apresentaram associação significativa (p<0,05), e negativa com o escore de indicativo de sarcopenia, entretanto fraca (β<0,20), explicando 7% da sua variabilidade. Concluiu-se que a prática de atividades física leves e moderadas parece ser fator interveniente no indicativo de sarcopenia em idosos.
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