RESUMOIntrodução: Pacientes com doenças inflamatórias intestinais (DII) estão propensos a apresentar níveis baixos de vitamina D (25OHD) e densidade mineral óssea (DMO) diminuída. Objetivo: Verificar o nível de 25OHD em jovens com DII submetidos à avaliação clínica, dosagens bioquímicas rotineiras e medida da DMO de coluna lombar e fêmur, comparando-os com controles saudáveis. Resultados: 39 pacientes com doença de Crohn (DC) (p = 0, 003) e 37 com retocolite ulcerativa inespecífica (RCUI) (p < 0,001) apresentaram níveis mais baixos de 25OHD comparados aos controles, 48,5% dos pacientes com RCUI tinham deficiência de 25OHD. A DMO em coluna lombar foi mais baixa nos doentes (DC p = 0,001; RCUI p = 0,008). A 25OHD correlacionou-se significativamente com a DMO do fêmur total (r = 0,391; p = 0,027) e colo do fêmur (r = 0,384; p = 0,03) na DC. Conclusão: Foram encontrados níveis baixos de 25OHD e DMO em jovens com DII, sugerindo papel importante desta deficiência na patogênese da doença óssea desses pacientes. ABSTRACT Low Levels of 25-Hydroxyvitamin D (25OHD) in Patients with Inflammatory Bowel Disease and its Correlation With Bone Mineral Density.Patients with inflammatory bowel disease (IBD) are at risk of having vitamin D deficiency (25-OHD) and low bone mineral density (BMD). Objectives: To measure 25OHD in a young group of IBD patients submitted to a clinical evaluation, routine biochemistry and BMD measurement (lumbar spine and proximal femur). Results: 39 Crohn disease (CD) and 37 ulcerative colitis (UC) patients had lower serum levels of 25OHD compared to the control group (CD p = 0,003; UC p < 0,001), and 48.5% of the UC patients were 25OHD deficient. Lumbar spine BMD was lower in patients than controls (CD p = 0,001; UC p = 0,008). In CD patients, serum levels of 25OHD were significantly correlated with total femur (r = 0,391; p = 0,027) and femoral neck (r = 0,384; p = 0,03) BMD. Conclusion: It was found lower levels of 25OHD and BMD in young IBD patients compared to normal controls, suggesting an important role of 25OHD deficiency in the pathogenesis of the IBD bone disease.
RACIONAL: Pacientes com doença inflamatória intestinal têm maior prevalência de redução da densidade mineral óssea em comparação às pessoas saudáveis. OBJETIVO: Avaliar a densidade mineral óssea em uma população de pacientes com doença inflamatória intestinal. MÉTODOS: Noventa pacientes de 20 a 50 anos de idade, do ambulatório de doença inflamatória intestinal do Serviço de Gastroenterologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, foram selecionados para avaliação. Desses, 76 completaram todas as etapas de avaliação. A densitometria foi realizada da coluna lombar e fêmur direito em aparelho Hologyc QDR 1000/W. RESULTADOS: Os pacientes com doença inflamatória intestinal tiveram significativa redução da densidade mineral óssea, avaliada por massa óssea em números absolutos (g/cm²), em todas as regiões avaliadas, colo do fêmur, fêmur total e coluna lombar. As variáveis analisadas como, índice de atividade de doença, uso de corticóide, cirurgias prévias, índice de massa corpórea e falta de atividade física, não demonstraram correlação com a massa óssea, ou seja, não influenciaram os resultados da densidade mineral óssea no grupo estudado de doentes com doença inflamatória intestinal. CONCLUSÃO: Densidade mineral óssea reduzida foi encontrada nos pacientes com doença inflamatória intestinal do Ambulatório de Doença Inflamatória Intestinal do Serviço de Gastroenterologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, mais pronunciadamente nos pacientes com doença de Crohn, semelhante ao descrito na literatura. Nenhuma das variáveis analisadas mostrou correlação com a densidade mineral óssea.
The papillary process of the caudate lobe of the liver may appear separate from the liver and thus mimic lymph nodes or a pancreatic mass. In order to evaluate the sonographic appearance of this anatomic structure, 400 male and female patients with a mean age of 50 years were studied prospectively by means of ultrasound. The papillary process appeared to be separate from the liver on transverse sonograms in 62 patients (15.5%) and had an egg shape with a maximal transverse diameter of 8-39 mm. In all 62 patients, the papillary process appeared above and in front of the common hepatic artery close to the portal vein and pancreatic isthmus. Enlarged papillary processes were more frequently seen in patients with chronic liver disease. Knowledge of the anatomy, sonographic pattern, and vascular relationships of the papillary process enable its correct identification.
4RESUMO -Racional -A hipertensão portal é a causa principal das complicações da cirrose hepática, traduzidas clinicamente por circulação colateral visível na parede abdominal, ascite e varizes esofágicas. Objetivo -Avaliar a capacidade do ecodoppler do sistema porta no diagnóstico de alterações esôfago-gástricas endoscópicas secundárias à hipertensão porta em pacientes com cirrose hepática. Pacientes e métodos -Cento e oitenta e seis pacientes dos ambulatórios de gastroenterologia e hepatologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, foram selecionados para avaliação. Destes, 145 completaram todas as etapas e 133 puderam ser incluídos na análise fi nal dos dados. Todos foram submetidos a endoscopia digestiva alta, visando determinar presença e grau de varizes esofágicas e gástricas e de gastropatia congestiva e ao ecodoppler do sistema porta para medir/aferir pico de velocidade sistólica da veia porta, diâmetro das veias porta e esplênica, tamanho do baço, presença de recanalização da veia umbilical e de fl uxo hepatofugal. Resultados -Os pacientes com varizes esofágicas e gástricas tiveram diferença signifi cativa do tamanho do baço quando comparados com os pacientes sem essas alterações. No entanto, a exatidão e a especifi cidade deste parâmetro não foi adequada. O diagnóstico de gastropatia congestiva pode ser predito de maneira signifi cativa, tanto pelo diâmetro da veia porta, quanto pelo da esplênica e também pelo tamanho do baço. Da mesma forma, todavia, a exatidão e especifi cidade destes parâmetros foram ruins. As medidas foram validadas pela construção de curvas ROC ("Receiver Operating Characteristic"), cujas áreas sob as curvas foram sempre menores que 0,8. Conclusão -Nesta série de pacientes não houve boa correlação dos parâmetros do ecodoppler do sistema porta com a presença das principais alterações endoscópicas (varizes esofágicas, varizes gástricas, gastropatia congestiva) em pacientes com cirrose hepática. DESCRITORES -Varizes esofágicas e gástricas. Cirrose hepática. Ultra-som. Hipertensão portal, ultra-sonografi a. INTRODUÇÃOEm condições normais a circulação porto-hepática é capaz de acomodar grandes variações do fl uxo sangüíneo com pequenas variações da pressão portal.O sistema venoso portal é um sistema de alto fl uxo (1 a 1,5 L/min) e baixas pressões sangüíneas (5 mm Hg). A hipertensão portal caracteriza-se pelo aumento crônico da pressão venosa no território porta, secundário à interferência no fl uxo sangüíneo venoso esplâncnico e traduzido, clinicamente, por circulação colateral visível na parede abdominal, ascite e alterações esôfago-gástricas, ou seja, varizes esofágicas (VE), varizes gástricas (VG) e gastropatia congestiva (GC) (3,12) . Em pacientes cirróticos ocorrem alterações arquiteturais no parênquima do fígado e funcionais que acarretam aumento da resistência vascular ao fl uxo sangüíneo
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