Objective:To determine the incidence and risk factors of accidental extubation (AE) in a tertiary neonatal intensive care unit.Methods: A prospective cohort study was conducted to determine AE incidence density per 100 patient-days, during a 23-month period, in 222 newborns receiving assisted ventilation (AV). Logistic regression analysis was used to determine risk factors for AE. The presence of a cyclical pattern in extubation rates, according to the variables of interest, was investigated by Cosinor analysis. Results:The mean AE rate was 5.34/100 patient-days ventilated. AE-associated predictive variables were: subsequent use of the oral and nasal routes during AV [relative risk (RR) = 4.73; 95% confidence interval (95%CI) 1.92-11.60], AV duration (per day, RR = 1.03; 95%CI 1.02-1.04), and number of patient-days ventilated (RR = 1.01; 95%CI 1.01-1.02). According to the adjusted multiple regression analysis, total AV time was the only independent predictor of AE in this sample (RR = 1.02; 95%CI 1.01-1.03). AV time of 10.5 days showed an accuracy of 0.79 (95%CI 0.71-0.87) for the occurrence of AE. Cosinor analysis showed significant periodicity in overall AE rate and in the number of patient-days ventilated. There was a significant correlation between the number of patient-days ventilated and AE frequency.Conclusion: Mean AE density was 5.34/100 patient-days ventilated. AV duration was the only independent predictor of AE. The best accuracy for AE occurrence was achieved at 10.5 days of AV duration.J Pediatr (Rio J). 2010;86(3):189-195: Mechanical ventilation, risk factors, prematurity, intubation, incidence. ResumoObjetivo: Determinar a incidência e fatores de risco para a extubação acidental (EA) em uma unidade de terapia intensiva neonatal de nível terciário.Métodos: Estudo de coorte prospectivo para determinar a densidade de incidência de EA por 100 pacientes-dia, no período de 23 meses, em 222 recém-nascidos em assistência ventilatória (AV). Foram estudados os fatores de risco para a EA utilizando análise de regressão logística. A presença de padrão cíclico nas taxas de extubação, segundo variáveis de interesse, foi investigada pela análise de Cosinor. Resultados:A média da taxa de EA foi de 5,34/100 pacientes-dia ventilados. As variáveis preditoras que se associaram à EA foram o uso subsequente da via oral e nasal durante a AV [risco relativo (RR) = 4,73; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 1,92-11,60], a duração da AV (a cada dia RR = 1,03; IC95% 1,02-1,04) e o número de pacientes-dia ventilados (RR = 1,01; IC95% 1,01-1,02). Pela regressão múltipla ajustada, o tempo total de AV foi o único preditor independente para a EA nesta amostra (RR = 1,02; IC95% 1,01-1,03). O tempo de AV de 10,5 dias apresentou acurácia de 0,79 (IC95% 0,71-0,87) para a ocorrência de EA. A análise de Cosinor demonstrou periodicidade significativa na taxa geral de EA e no número de pacientes-dia ventilados. Houve correlação significativa entre o número de pacientes-dia e a frequência de EA. Conclusão:A densidade média de EA foi de ...
Objective: To determine the incidence and risk factors of accidental extubation (AE) in a tertiary neonatal intensive care unit.Methods: A prospective cohort study was conducted to determine AE incidence density per 100 patient-days, during a 23-month period, in 222 newborns receiving assisted ventilation (AV). Logistic regression analysis was used to determine risk factors for AE. The presence of a cyclical pattern in extubation rates, according to the variables of interest, was investigated by Cosinor analysis. Results:The mean AE rate was 5.34/100 patient-days ventilated. AE-associated predictive variables were: subsequent use of the oral and nasal routes during AV [relative risk (RR) = 4.73; 95% confidence interval (95%CI) 1.92-11.60], AV duration (per day, RR = 1.03; 95%CI 1.02-1.04), and number of patient-days ventilated (RR = 1.01; 95%CI 1.01-1.02). According to the adjusted multiple regression analysis, total AV time was the only independent predictor of AE in this sample (RR = 1.02; 95%CI 1.01-1.03). AV time of 10.5 days showed an accuracy of 0.79 (95%CI 0.71-0.87) for the occurrence of AE. Cosinor analysis showed significant periodicity in overall AE rate and in the number of patient-days ventilated. There was a significant correlation between the number of patient-days ventilated and AE frequency. Conclusion:Mean AE density was 5.34/100 patient-days ventilated. AV duration was the only independent predictor of AE. The best accuracy for AE occurrence was achieved at 10.5 days of AV duration.
Aos meus pais, Francisco e Cleuza, por me deixarem a maior herança que se pode transmitir a um filho: a fé, o suporte emocional, a estrutura educacional e a integridade de caráter.Ao meu irmão, Fábio, com muito carinho.À minha amada avó, Maria: mãe, avó, madrinha, amiga.Ao meu esposo, Rodrigo, pelo amor, amizade, companheirismo, dedicação e respeito ao meu trabalho.Aos nossos filhos, Henrique e Arthur (in útero), nossa razão de tudo.vi AgradecimentosEm primeiro lugar, sou infinitamente grata a Deus, pelo sagrado dom da vida, que permite meu crescimento diário como ser humano.Ao meu marido, por suportar os momentos de inquietude, por cuidar do nosso filho para que eu pudesse ter mais tempo de dedicar-me à coleta dos dados, à elaboração do banco de dados e sua conseqüente atualização e à escrita. Pela serenidade ao explicar-me exercícios de estatística. Enfim, só posso agradecer a Deus pelo marido amável e companheiro de todas as horas. Amo você! Ao Henrique, pela infantil compreensão nos momentos que não pude brincar, ler uma estória ou até mesmo, pelos finais de semana que precisei trazê-lo à Unicamp, para coletar os dados. Aos recém-nascidos, razão desta pesquisa. Aos pais ou responsáveis dos 222 recém-nascidos, que permitiram o acompanhamento de seus filhos durante todo o período de internação, mesmo quando o pedido foi realizado em situações delicadas devido à instabilidade clínica da criança. À Dra. Cida Mezzacappa, profissional exemplar e mestre incansável, sempre paciente e dedicada à tarefa de orientar. Obrigada por tudo! À Dra. Roseli Calil, primeira inspiração para a realização de um trabalho científico. À Mônica Stopiglia, responsável pelos primeiros ensinamentos na neonatologia. Sempre incentivou meu crescimento profissional e a realização deste trabalho. À Lia Camy, amiga desde a universidade, companheira de momentos bons e difíceis. À Fernanda Ferraz, ex-aluna, amiga e companheira de trabalho. Sempre auxiliando durante todo o período de pesquisa. À Mariana Bassani, em qualquer momento, sempre disposta a ajudar. À Denise Trevisol, colega de trabalho e responsável pelos ensinamentos iniciais. À Regina Coppo, pelo incentivo. Ao Helymar Machado, pela ajuda na análise dos resultados e esclarecimento das dúvidas. A todos os médicos e enfermeiras da UTI neonatal, que sempre estiveram dispostos a esclarecer minhas dúvidas e me informavam sobre os episódios relacionados à extubação acidental. vii ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Onde houver erro, que eu leve a verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, Fazei que eu procure mais Consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eter...
A morte de um filho é um fenômeno que é percebido como uma fatalidade contrária a natureza e que acaba por interromper com expectativas e sonhos de uma família, produzindo uma dor intolerável, que pode agravar a elaboração do luto e influenciar no futuro da mesma. Segundo Freud (1917 [1915]), o luto é um trabalho psíquico, uma reação natural a perdas reais ou imaginadas que necessita de um reconhecimento social e de um espaço de expressão dos sentimentos para que o processo de elaboração seja bem-sucedido. Porém, o que se percebe na realidade é um silêncio em torno da perda e da dor desses pais, que ficam impedidos de expressarem seus sentimentos. Compartilhar o relato de experiência do grupo de cuidados paliativos do CAISM/UNICAMP, que há 11 anos desenvolve uma ação voltada ao cuidado ao luto parental, através do “Grupo de Pais Enlutados”. O grupo de pais enlutados acontece mensalmente na instituição, com participação da equipe de cuidados paliativos (médico, psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e enfermeiro) e pais que perderam seus filhos na unidade de Neonatologia. percebe-se que o grupo é uma oportunidade onde os pais podem compartilhar suas vivências, expressar seus sentimentos, dúvidas e fantasias em relação a morte do filho, tornando-se um espaço de troca e identificação entre os mesmos, auxiliando-os na construção de significações e representações que ajudem a elaborar o vivido e a realidade da perda. O trabalho em grupo com pais enlutados ainda é pouco desenvolvido no Brasil e esta experiência vem demonstrando resultados positivos e integradores que podem estimular o desenvolvimento de ações terapêuticas voltadas ao luto nas instituições de saúde.
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