Os atuais problemas socioambientais conquistaram um espaço de grande relevância entre os assuntos discutidos em nossa sociedade por serem causados em sua maior parte pela intervenção humana e por ameaçarem o equilíbrio ecológico do planeta e a existência de diversas formas de vida. Logo, hábitos e práticas de consumo sustentáveis poderão ocasionar a diminuição da quantidade de bens adquiridos e de resíduos gerados pós-consumo, contribuindo para a preservação ambiental. Nesse sentido, o biodiesel se apresenta como uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis por ser considerado um combustível biodegradável, derivado de fontes renováveis como óleos vegetais puros ou já utilizados e de gordura animal. Assim, considerando a importância destas organizações que produzem biodiesel para a sustentabilidade no âmbito ambiental e social, este estudo buscou descrever como uma organização que produz biocombustíveis coloca em prática a responsabilidade socioambiental nas comunidades onde atua. Para isso, realizou-se uma pesquisa de abordagem qualitativa do tipo estudo de caso na qual se entrevistou o Gestor (sócio administrador) de uma pequena empresa que produz biocombustíveis estabelecida em um município localizado na região Sul de Minas Gerais. Utilizou-se como método de coleta de dados a entrevista semiestruturada e para análise, o método de categorização de dados. Ao final, constatou-se práticas significativas como a implantação de um processo produtivo que prioriza os princípios da ecoeficiência, o trabalho junto ao poder público para o estabelecimento de medidas voltadas para o descarte consciente do óleo vegetal e animal na região e ações para a sensibilização das comunidades. Percebeu-se ainda, ao analisar os relatos do Gestor entrevistado, que esta organização privilegia o paradigma integrador da sustentabilidade que busca o crescimento econômico sem causar grandes impactos ao meio ambiente.
Objetivou-se analisar a variabilidade temporal da precipitação pluviométrica na região das ottobacias dos Rios Itapemirim, Benevente e Itabapoana, sul do Espírito Santo, identificando assim os períodos secos e chuvosos por meio do Índice de Anomalia de Chuva. Foram selecionadas 10 estações pluviométricas pertencentes ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), cuja a extensão da série foi de 1991 a 2020. Foram identificados em todas as estações períodos com anomalias positivas e negativas. Destaca-se as estações Vila Nova Maravilha, Ibitirama e Domingos Martins (DNOS) que foram classificadas como extremamente secas nos últimos anos. Em contra partida, as estações Ponta da Fruta, Fazenda Monte Alegre, Santa Cruz – Caparaó e Burarama apresentam uma condição hídrica mais favorável, de maneira geral, ocorre alternância entre anos com anomalias positivas e negativas. Foi identificado um possível “ponto de inflexão” em 2015, a partir do qual ocorre uma provável mudança no padrão de chuvas, quando se analise o Índice de Anomalia de Chuva médio. A precipitação média anual da região foi de 1466,4 mm, com variações entre 975,6 mm (estação Domingos Martins (DNOS), zona natural seca – sudeste da ottobacia do Rio Itapemirim) a 2010,1 mm (estação Vila Nova Maravilha, zona natural chuvosa – sudoeste da ottobacia Rio Benevente). Destaca-se a estação Burarama (região central da ottobacia do Rio Itapemirim) que apesar de localizada na zona natural seca, apresentou o segundo maior total precipitado (1659,6 mm). Os meses de fevereiro, abril, maio, junho, julho e setembro, apresentaram totais precipitados inferiores à média da região, cujo valor foi de 122,2 mm.
A ocorrência de eventos extremos de precipitação no Estado do Rio de Janeiro, reforçam a importância de estudos relacionados a estes acontecimentos, principalmente quando se pensa no dimensionamento de obras hidráulicas. Neste sentido, foram ajustadas as distribuições de probabilidades Normal (N), Log-Normal a 2 parâmetros (LN) e Gumbel para Máximos (GM), aos dados de precipitação máxima diária anual de 6 estações distribuídas ao longo do Estado do Rio de Janeiro, totalizando 28 anos de dados. Os dados foram obtidos junto à Rede Nacional de Observações Meteorológicas de Superfície do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Após o ajuste, foram estimadas as precipitações máximas diárias para diferentes tempos de retorno. A aderência das distribuições foi avaliada pelo Teste de Qui-Quadrado. Os resultados mostraram que todas as distribuições foram adequadas. A distribuição GM foi a que melhor se ajustou em todas as estações, com exceção das estações Avelar e Itaperuna, onde a melhor distribuição foi a LN. Os maiores volumes de precipitação máxima diária estimados aconteceram nas estações de Avelar, Resende e Rio de Janeiro, cujos valores são superiores à 200 mm para um tempo de retorno de 500 anos, evidenciando a potencialidade de tragédias relacionadas a eventos extremos de precipitação nestas regiões. As menores precipitações máximas diárias ocorreram nas estações de Campos e Cordeiro, com valores entre 130,70 mm e 199,17 mm, para tempos retorno de 25 e 500 anos, respectivamente, na estação de Itaperuna, para os mesmos tempos de retorno, a precipitação máxima diária variou entre 114 mm a 148 mm.
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