AbstratObjectives: To verify the relationship between the angle of thoracic kyphosis, bone mineral density, and postural control in elderly women. Methods: Through a cross-sectional study, 95 elderly participants were subdivided into four groups according to the thoracic kyphosis angle (obtained by the flexicurve method) and to bone densitometry results. On the force platform and through the dynamic test, stabilometric data were obtained. For statistical analysis, we assessed the performance of each group on the force platform by non-parametric tests: between group comparison (Mann-Whitney) and within group comparison according to the condition of the eyes -open or closed (Signed Rank). Results: On the force platform, the only statistically significant difference was found between groups 1 (loss of bone mass and increased thoracic kyphosis) and 3 (no loss of bone mass or increase in thoracic kyphosis) in the anteroposterior direction (p=0.0124). All groups presented different performances with the eyes open and closed in the mediolateral direction, except for group 3 (p=0.4263), whereas in the anteroposterior direction, we did not observe differences. Conclusion: The results suggest an influence of the angle of thoracic kyphosis and bone mineral density on the postural control of our sample in the anteroposterior direction and in the standing position. ResumoObjetivo: Verificar a relação entre medida angular da cifose dorsal, densidade mineral óssea (DMO) e controle postural em mulheres idosas. Métodos: Por meio de um estudo transversal, 95 idosas foram divididas em quatro grupos segundo as medidas angulares da cifose dorsal (obtidas pelo método flexicurva) e os resultados de densitometria óssea. Na plataforma de força e por meio de teste dinâmico, foram obtidos os dados estabilométricos. Para fins estatísticos, analisou-se apenas o desempenho, na plataforma de força, de cada grupo por meio de testes não paramétricos, um grupo em relação ao outro (Mann-Whitney), e segundo a condição dos olhos -abertos ou fechados (Signed Rank). Resultados: Na plataforma de força, houve diferença estatisticamente significativa apenas entre os desempenhos dos grupos 1 (com perda de massa óssea e com aumento da cifose dorsal) e 3 (sem perda de massa óssea e sem aumento da cifose dorsal) na direção ântero-posterior (AP) (p=0,0124). Com exceção do grupo 3 (p=0,4263), todos os demais grupos apresentaram diferença no desempenho entre as tentativas de olhos abertos (OAs) e de olhos fechados (OFs) na direção médio-lateral (ML), enquanto que, na direção AP, nenhum grupo apresentou diferença entre as tentativas. Conclusão: Os resultados da pesquisa sugerem que houve influência da medida angular da cifose dorsal e da DMO no controle postural na direção AP e na posição ortostática na população estudada.Palavras-chave: cifose; controle postural; idoso.
A artroplastia de quadril (AQ) é um procedimento custo-efetivo empregado para o tratamento de condições como a osteoartrose de quadril e fraturas de acetábulo e de colo femoral em idosos. Este artigo objetiva descrever a oferta de AQ no SUS e analisar aspectos relativos à realização desse procedimento, entre 2016 e 2018, no estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo descritivo, no qual foram incluídas as unidades hospitalares que efetuaram, pelo SUS, pelo menos um tipo de AQ entre 2016 e 2018 no estado do RJ. O perfil das unidades foi construído utilizando a ferramenta TABNET do CNES. Verificou-se que 69 unidades hospitalares realizaram pelo menos uma AQ no período. Parte substancial dessas unidades localiza-se na Região Metropolitana I, não é habilitada em alta complexidade em ortopedia e traumatologia, são municipais e pertencem ao tipo “Geral I com UTI”. As unidades que mais realizaram AQ foram as estaduais e as especializadas com UTI. No período, houve decréscimo no número total de AQ realizadas, especialmente artroplastias emergenciais e de alta complexidade. As unidades hospitalares, em todas as regiões, contam com a equipe mínima de profissionais, exceto terapeuta ocupacional e fisiatra. Mesmo enfrentando um contexto de crise, as unidades estaduais destacaram-se na realização do procedimento. Considerando que o Brasil já apresenta defasagem assistencial, a variação negativa no número de AQ, em especial as emergenciais, merece atenção, pois pode indicar maior dificuldade de acesso da população ao procedimento.
O envelhecimento populacional traz desafios ao sistema de saúde. O aumento das doenças degenerativas articulares e a ocorrência de quedas podem demandar a realização de artroplastia de quadril. Objetivou-se avaliar os fatores associados a óbitos hospitalares por artroplastia de quadril no Sistema Único de Saúde (SUS), no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Realizou-se um estudo transversal utilizando o Sistema de Informações Hospitalares do SUS, considerando internações e óbitos por artroplastias de quadril ocorridos entre 2016-2018. As análises consideraram as internações por caráter de atendimento (eletivo, urgência e acidentes ou lesão e envenenamento). Realizou-se regressão logística binária para obter a razão de chance de óbito. A mortalidade aumentou conforme a gravidade da internação. A maioria das internações com óbito foi por fratura de fêmur, demandando cuidados intensivos, tempo médio de permanência de 21,5 dias, envolveu mulheres com 80 anos e mais, da raça/cor branca, que realizaram procedimento em unidades habilitadas em alta complexidade em ortopedia e traumatologia, municipais e classificadas como geral II, localizadas na região de moradia do usuário. A chance de óbito se mostrou significativa para a idade do usuário, uso de unidade de terapia intensiva (UTI) e permanência hospitalar. Espera-se aumento da demanda por artroplastias de quadril e reabilitação física com o envelhecimento populacional. As equipes de saúde devem estar preparadas para lidar com uma população envelhecida. Conhecer os fatores que incrementem o risco de óbito favorece o planejamento e o manejo do cuidado pela equipe hospitalar, inclusive no sentido de diminuir a permanência hospitalar, tão impactante na condição funcional de pessoas idosas.
Analisar as características processuais, médico-sanitárias e dos demandantes das ações por artroplastia de quadril, ajuizadas contra os entes públicos no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, de 2016 a 2018. Realizou-se um estudo retrospectivo, cujo objeto foi ações por artroplastia de quadril, ajuizadas contra os entes públicos no Estado do Rio de Janeiro, localizadas na base de dados do Sistema Estadual de Regulação e do Núcleo de Apoio Técnico do Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (NAT-JUS), protocoladas entre janeiro de 2016 e dezembro de 2018. A análise dos dados se deu por segmento de justiça. Foram localizadas 89 ações judiciais por artroplastia de quadril. A maioria foi ajuizada na Justiça estadual, contou com litisconsórcio passivo, foi impulsionada pela Defensoria Pública, teve o pedido de antecipação de tutela deferido e o pedido considerado procedente, e não houve interposição de recurso à sentença. Mais da metade das ações foram encaminhadas ao NAT-JUS. O grupo de usuários com doenças osteodegenerativas esperou aproximadamente sete meses, enquanto o grupo com agravos de natureza emergencial aguardou quase dois meses para a realização do procedimento, desde a data de distribuição da ação judicial. As ações judiciais por artroplastia de quadril mostraram semelhanças e diferenças em relação a outros pleitos, objeto de outros estudos, o que pode exigir estratégias específicas para sua qualificação. O acesso à artroplastia de quadril, por via judicial, no Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado do Rio de Janeiro encontra-se prejudicado, entendendo as demandas como referência de necessidades não atendidas.
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