Resumo: Este artigo busca inventariar os trabalhos dialetológicos (em suas modalidades) realizados no Estado do Paraná, dando ênfase aos dois atlas linguísticos do Estado -Atlas Lingüístico do Paraná -ALPR, de Aguilera (1994a) e ALPR II, de Altino (2007), este ainda sem publicação. É objetivo deste artigo contribuir com a disseminação dos estudos desenvolvidos na área e ressaltar a importância da Dialetologia para o registro e a análise da língua em uso. Palavras-chave: Dialetologia; Geolinguística; Atlas Linguístico. Abstract:This article wants to made an inventory of dialectology (on their modalities) realized in state of Paraná giving emphasis to the two linguistic atlas of the State -Linguistic Atlas of Paraná -ALPR, by Aguilera (1994a) and ALPR II, by Altino (2007), this without publication yet. The objective of this article is to contribute to the dissemination of the developed studies on the area and to detach the relevance of Dialectology to the register and analysis of the current language.
Verificar características socio-históricas que cada comunidade apresenta, e averiguar se elas se refletem nas diversidades geográficas são metas que devem nortear a tarefa dos pesquisadores que se debruçam sobre o estudo da variação. Esses objetivos estão presentes nos atlas regionais e nos atlas nacionais. Nesta perspectiva, vários trabalhos de cunho dialetológico foram empreendidos e inúmeros atlas regionais publicados. Entre eles, o ALPR – Atlas Linguístico do Paraná, organizado em dois momentos: o primeiro de Aguilera, publicado em 1994 e o segundo, ainda sem publicação, por Altino, em 2007, resultado da tese de doutoramento. O objetivo deste artigo é discutir os dados registrados nas cartas fonéticas dos dois volumes do Atlas Linguístico do Paraná, cotejá-los com os dados registrados nas entrevistas do Atlas Linguístico do Brasil, também no Estado em questão, observando as falas de homens e mulheres entrevistados e buscando estabelecer o grau de influência dos diversos grupos étnicos presentes no Estado em relação ao nível fonético. Os aspectos da colonização apontam para a possibilidade da diversidade linguística do Estado. O estudo da história social do Paraná sinaliza para o status histórico dos grupos povoadores no conjunto da população paranaense.
• RESUMO: Este artigo propõe apresentar à comunidade científica um balanço das atividades do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) no que tange à formação de novos pesquisadores e, ao mesmo tempo, demonstrar o que a equipe do Comitê Central produziu na década deste início de século. Para isso, dividiu-se o texto em quatro seções: (i) a constituição da equipe de investigadores que trata da composição do Comitê Nacional e das atribuições de cada um de seus componentes; (ii) a produção discente em projetos de Iniciação Científica, desenvolvidos nas várias regionais do ALiB; (iii) a produção dos discentes da pós-graduação lato e stricto sensu sob a orientação dos diretores científicos e (iv) a produção dos coordenadores e diretores científicos. Os resultados apontam para a diversidade de enfoques teórico-metodológicos na abordagem de fenômenos de variação no nível da fonética, do léxico e da morfologia, entre outros, e indicam a possibilidade de associar alguns aspectos da variação linguística registrada pelo ALiB à proposta de Nascentes (1953).• PALAVRAS-CHAVE: Atlas linguístico do Brasil. Composição do Comitê Nacional. Produção científica. Divisão dialetal do Brasil. ApresentaçãoA inovação no campo da Geolinguística atual, iniciada há cerca de duas décadas por Thun (2000), diz respeito à importância e à necessidade de associar dados diastráticos, diagenéricos, diageracionais, diarreferenciais e diamésicos aos dados diatópicos da Geolinguística iniciada por Wenker e Gilliéron, no final do século XIX.Nessa perspectiva, o Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), projeto em andamento, nacional e interinstitucional, agrega preceitos da Sociolinguística Variacionista à sua proposta de descrever a língua portuguesa falada no Brasil a partir de uma visão diatópica. Dessa forma, em se tratando de um atlas dessa envergadura,
Resumo: Fundamentados na Psicologia Social e na Sociolinguística Variacio nista, os estudos de Crenças e Atitudes Linguísticas observam as manifestações da atitude social do indivíduo em relação às variedades linguísticas. Posto isso, este artigo objetiva compreender as atitudes valorativas dos falantes, a percep ção sobre sua variedade e a do outro e a presença de estereótipos, em um corpus composto pelas respostas dadas ao instrumento de coleta de dados pelos 24 informantes entrevistados. Este artigo é um estrato da pesquisa de mestrado intitulada Crenças e Atitudes dos falantes de Curitiba e Londrina, defendida em 2015. Esperamos, assim, disseminar os resultados da pesquisa em pauta e colaborar com outros estudos da área. Palavras-chave:Crenças e atitudes linguísticas. Psicologia Social. Sociolinguística Variacionista. Introdução■ O ficialmente, o Brasil é um país monolíngue, em que o português é a língua oficial. Entretanto, a realidade linguística brasileira apre senta notável heterogeneidade. Nesse contexto, os falantes reconhe cem a existência de diferenças entre os falares e emitem apreciações, poden do demonstrar preferência por uma em detrimento da outra, ou seja, julgando as formas como de maior ou menor prestígio. Todavia, "assim como não existem línguas inferiores, não existem variedades linguísticas inferiores
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