Resumo: Fundamentados na Psicologia Social e na Sociolinguística Variacio nista, os estudos de Crenças e Atitudes Linguísticas observam as manifestações da atitude social do indivíduo em relação às variedades linguísticas. Posto isso, este artigo objetiva compreender as atitudes valorativas dos falantes, a percep ção sobre sua variedade e a do outro e a presença de estereótipos, em um corpus composto pelas respostas dadas ao instrumento de coleta de dados pelos 24 informantes entrevistados. Este artigo é um estrato da pesquisa de mestrado intitulada Crenças e Atitudes dos falantes de Curitiba e Londrina, defendida em 2015. Esperamos, assim, disseminar os resultados da pesquisa em pauta e colaborar com outros estudos da área. Palavras-chave:Crenças e atitudes linguísticas. Psicologia Social. Sociolinguística Variacionista. Introdução■ O ficialmente, o Brasil é um país monolíngue, em que o português é a língua oficial. Entretanto, a realidade linguística brasileira apre senta notável heterogeneidade. Nesse contexto, os falantes reconhe cem a existência de diferenças entre os falares e emitem apreciações, poden do demonstrar preferência por uma em detrimento da outra, ou seja, julgando as formas como de maior ou menor prestígio. Todavia, "assim como não existem línguas inferiores, não existem variedades linguísticas inferiores
Com este artigo, buscamos homenagear a pesquisadora Carlota da Silveira Ferreira, colaboradora da obra Atlas Prévio dos Falares Baianos - APFB (ROSSI, 1963) e uma das autoras do Atlas Linguístico de Sergipe - ALS (FERREIRA et al., 1987). A relevância desses atlas é reconhecida e constantemente relembrada nas pesquisas dialetológicas: o APFB, por ser a obra pioneira dos estudos geolinguísticos no Brasil, e o ALS, quarto atlas publicado, que é uma extensão e aperfeiçoamento dos métodos aplicados e apreendidos na elaboração do APFB. Ademais, reservamos um tópico em que discorremos sobre a importância do Projeto ALiB, iniciativa que, além de apresentar a materialização do Atlas Linguístico do Brasil - ALiB (CARDOSO et al., 2014), tem desempenhado a missão de incentivar estudantes para pesquisas dialetológicas, permitindo a elaboração de trabalhos acadêmicos baseados no corpus inédito. Dessa forma, os dados coletados nos pontos da rede do ALiB referentes à Região Nordeste subsidiaram o corpus deste trabalho, a partir das respostas dadas à Questão 198. Rotatória/Rótula do campo semântico “Vida Urbana” (Questionário Semântico-Lexical do ALiB), cujo objetivo é descrever as variantes nordestinas no que tange ao polimorfismo da área e as possíveis descobertas acerca da predominância de uma forma sobre as outras na área analisada.
Este estudo procura identificar as circunstâncias de uso do item daí na fala de informantes de Curitiba e tem como corpus dados de entrevistas do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB). Esta pesquisa justifica-se pelo fato de em localidades do Sul brasileiro o uso do daí ser frequente em contextos diferentes dos estabelecidos pelas gramáticas, isto é, como advérbio de lugar ou de tempo. Para a constituição da fundamentação teórica, utilizamos estudos sobre o processo de gramaticalização e estratificamos os resultados baseados na metodologia da Dialetologia Pluridimensional, na qual observamos os dados de acordo com as variáveis diassexual, diagenérica e diastrática. Portanto, esta pesquisa tem por finalidade: (i) verificar, na fala dos informantes de Curitiba do corpus do ALiB, o emprego da expressão daí como advérbio e como outras classes gramaticais ou discursivas; (ii) analisar cada emprego segundo as variáveis extralinguísticas; e (iii) verificar se há fatores linguísticos intervindo no uso da expressão daí. Assim, constatamos que o daí revelou-se como marca discursiva na fala de mulheres idosas e com nível superior de escolaridade, o que pode indicar que a mudança não se consolidou, mas a frequência do seu uso permanece no nível da variação diagenérica e diastrática.
A digitalização de livros começou nos anos 40, mas é no final do século XX que se iniciou a produção de textos digitalizados com mais frequência. Apesar do desenvolvimento de outras tecnologias que servem de suporte à leitura, o impresso continua a circular e a ser bem aceito pelo público leitor. Considerando tal contexto, a presente pesquisa trata dos hábitos e das estratégias de leitura tanto no suporte digital, como no impresso. Entre os objetivos, está o de aferir o nível de percepção dos leitores a respeito de suportes variados de leitura. Como se trata de um estudo qualitativo-exploratório, utilizamos como metodologia a aplicação de um questionário a alunos que cursam graduação a distância em Letras e que tendem a fazer mais leituras em ambientes virtuais, com o objetivo de aferir preferências, bem como capacidade de compreensão textual, de acordo com o suporte utilizado. O instrumento apontado possui questões que visam a compreensão do perfil leitor do aluno de Letras EaD, suas preferências no uso de suporte digital ou impresso e, ainda, observar as nuances do processo de leitura em cada suporte, permitindo averiguar se há diferenças no desenvolvimento das competências e habilidades leitoras. Como conclusão prévia, percebeu-se a preferência pelo suporte impresso, uma vez que os alunos, em sua maioria, direcionaram suas respostas ao uso de estratégias de leitura e preferências por materiais e livros impressos. Também foi considerada uma suposta maior capacidade de intelecção nesse mesmo suporte, visto que a familiaridade e a prática mais recorrente de leituras de textos impressos gerou o desenvolvimento das competências de leitura avaliadas pelo presente estudo.
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