A lesão periférica de células gigantes (LPCG) é definida como uma lesão benigna, proliferativa e reacional do tecido conjuntivo fibroso ou do periósteo. Seu desenvolvimento ocorre em gengiva e processo alveolar como resultado de fatores irritativos locais. Apresenta-se como uma massa nodular avermelhada. É frequentemente recoberta por exsudato fibrinoso em áreas ulceradas e geralmente ocorre na forma pediculada. A prevalência é maior em pacientes adultos, mulheres, e na mandíbula. Histologicamente pode-se observar uma proliferação de células gigantes multinucleadas em meio a muitas células mesenquimais ovóides fusiformes e células de inflamação crônicas. Paciente do sexo masculino, 13 anos, chega à Clínica de Estomatologia da UFPR queixando-se de aumento de volume doloroso à mastigação e com sangramento espontâneo, localizado na região retromolar inferior esquerda. Observou-se uma lesão pediculada, com diâmetro aproximado de 5 cm e com características clínica de uma LPCG. Radiograficamente não se observou a reabsorção óssea em forma de taça. Optou-se por remoção excisional com posterior curetagem do tecido ósseo e envio da peça para exame anatomo-patológico. Após quinze dias o paciente retornou com a mucosa íntegra e ausência de sintomatologia. Trinta e cinco dias após o paciente encontra-se com pós-operatório estável.
Levantamento de seio maxilar tem se mostrado uma eficiente alternativa para devolver sitio cirúrgico para posterior reabilitação com implantes. O PRP quando misturado com osso particulado, transforma o material de enxertia em algo mecanicamente mais fácil de manipular, com maior volume e estabilidade. Propriedades osteogênicas sempre foram citadas como vantagens do PRP, porém a literatura atual nos leva a desacreditar em tais propriedades. Paciente procurou a Universidade Federal do Paraná com objetivo de enxertia para posterior distribuição de implantes para confecção de um protocolo superior. Devido a pequena disponibilidade de enxerto autógeno em ramo e mento, a equipe optou para retirada de um pequeno bloco em ramo mandibular e misturar com osso liofilizado. O tratamento foi complementado com a utilização de PRP. Após seis meses, podemos constatar uma excelente imagem radiografia que nos sugerem um ótimo sítio para colocação de implantes. Além do que foi citado anteriormente, a técnica cirúrgica utilizada desde a retirada do sangue do paciente pelo farmacêutico até a obtenção do meio adequado para osseointegração de futuros implantes.
O presente trabalho discorre sobre o restabelecimento da harmonia facial em um caso de retrognatismo mandibular. Paciente R.A.F,classe II esquelética, gênero feminino, 19 anos. Procurou o Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais da Universidade Federal do Paraná com queixa estética. O exame clínico indicou um perfil facial convexo, retrognatismo mandibular, sulco mento labial pronunciado, pouca protusão mandibular, mas com boa abertura bucal. Havia dor na região do masseter e estalido em ATM esquerda. Observou-se uma relação ântero-posterior maxilar harmônica com a base do crânio. O plano de tratamento proposto foi um avanço linear mandibular, através da osteotomia bilateral sagital. A mandíbula reposicionada foi fixada com 6 parafusos bicorticais. O resultado obtido foi compatível com o planejamento pré-cirúrgico. Após o procedimento o acompanhamento do caso revelou boas condições estéticas e funcionais.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.