Atualmente, a Modelagem da Informação na Cidade (CIM) pode ser considerada uma ferramenta indispensável na área temática do planejamento urbano. Com a evolução das ferramentas de Modelagem da Informação na Construção (BIM) já é possível utilizar métodos que desenvolvem modelos paramétricos na escala da cidade, nesse contexto, para muitos autores o BIM faz parte do CIM. A apresentação de experiências de projetos urbanos, utilizando métodos de modelagem em BIM ou a partir de softwares com programação algorítmica, contribuem para que profissionais de planejamento urbano conheçam as abordagens fora do padrão, funções pouco estudadas e novos recursos dos quais muitos usuários nem sequer estão cientes. No futuro próximo, com o CIM, será possível armazenar todas as informações de uma cidade e visualizar as relações entre os edifícios, infraestrutura, ambiente e como elas estão se inter-relacionando. Palavras-chave: CIM, BIM, projeto urbano.
Tradicionalmente, a utilização de tecnologia na indústria da construção civil tem ocorrido de forma desconexa entre projeto e construção, acarretando na ineficiência das extrações de informações. Estudos experimentais que utilizem o processo BIM tornam-se importantes ferramentas para aprimorar a avaliação de quantitativos e controle de custos. Deste modo, o objetivo deste estudo foi realizar análise comparativa de quantidades e custos, extraídos de dois projetos de arquitetura modelados e classificados em BIM. Atribuiu-se prioridade a quantificação do item Revestimento de Paredes, considerado um dos elementos críticos da curva ABC. Após análise, constatou-se que no processo BIM há ganhos na visualização e precisão nas informações obtidas do modelo, necessários ao planejamento de custos.
ResumoEste artigo busca analisar a inserção de conteúdos e práticas relacionadas à Modelagem da Informação da Construção (Building Information Modelling -BIM) no ensino de Arquitetura e Urbanismo em nível de graduação no Brasil. Em frente ao distanciamento que ocorre entre o ensino acadêmico e as demandas do mercado de trabalho no setor da AECO (Arquitetura, Engenharia, Construção e Operação), o objetivo do estudo é explorar como determinadas universidades públicas brasileiras estão ou não incorporando essa tecnologia e metodologia em seus programas curriculares -e consequentemente preparando ou não seus estudantes para uma atuação profissional colaborativa e integrada -, especialmente no ensino de projeto de arquitetura. A partir de uma análise das ementas das disciplinas ofertadas pelos cursos de Arquitetura e Urbanismo, procura-se questionar qual é a abrangência das estratégias utilizadas para a adoção do BIM no desenvolvimento de projetos, em que momento do curso elas são introduzidas e de que forma é possível se encaminhar para uma formação mais completa, que desenvolva habilidades e competências dos futuros profissionais para além do uso de ferramentas, compreendendo o BIM como um processo.
Na atualidade, muitas empresas e profissionais da indústria AECO (Arquitetura, Engenharia, Construção e Operação) tem utilizado o BIM (Modelagem da Informação da Construção) no desenvolvimento de projetos, mas que em muitos casos, acaba por produzir informações desencontradas acerca de seus conceitos. Neste sentido, o presente estudo procura identificar a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu em BIM, no contexto brasileiro. Os cursos em nível de especialização no Brasil são denominados de pós-graduação lato sensu, em oposição aos cursos stricto sensu, que é o modo utilizado para denominar os cursos em nível de mestrado e doutorado. Os cursos de especialização são essenciais para o aprimoramento do conhecimento dos profissionais que já atuam no mercado ou que querem se aprofundar em áreas mais especificas. Com base em pesquisa realizada na internet foram obtidos dados a respeito da oferta de cursos de especialização com predominância de conteúdo BIM, aqui considerados como aqueles que possuem, no mínimo, 50% de sua carga horária/disciplinas adotando BIM em suas matrizes curriculares. Além dos dados obtidos acerca da carga horária, corpo docente, disciplinas e local dos cursos, foi investigado a adoção do conceito OpenBIM como método de ensino-aprendizagem. São apresentados alguns dados e os principais obstáculos para o ensino de BIM voltado a capacitação, em nível de especialização, de profissionais da AECO no Brasil.
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