O lazer é direito constitucional e, em tempos de pandemia, o acesso a esse direito sofre consequências com o distanciamento social. Este estudo tem como objetivo analisar o impacto das medidas adotadas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) durante a pandemia da Covid-19 nas práticas de lazer da população. Trata-se de uma pesquisa com dados secundários, na qual a investigação se deu através de uma revisão sistemática da literatura existente relacionando a pandemia da Covid-19, os Decretos da PBH referentes ao distanciamento social e quarentena previstos para a cidade. Considera-se que os equipamentos públicos de lazer e acesso aos mesmos sofreram impactos decorrentes da pandemia da Covid-19, modificando, portanto, as formas da população de vivenciar o lazer.
Trata-se de um estudo de revisão integrativa sobre a temática lazer, juventude e violência, a fim de refletir sobre os seus resultados, ampliar possibilidades investigativas, apontar recorrências e lacunas, e indicar perspectivas de investigações. A fonte de coleta de dados foi o portal de periódicos da Capes, a base de dados SciELO e o Google Acadêmico. Há pelo menos duas discussões sobre a violência nas pesquisas analisadas, uma relacionada como barreira ao lazer, e a outra, que coloca o lazer como necessário para a recuperação de jovens que cometeram atos infracionais ou criminosos. Além disso, há estudos que apresentam os jovens como protagonista de suas vidas quando organizados em torno de práticas culturais e de lazer. Consideramos necessário investir em mais discussões que problematizem o lazer como atividade fundamental ao desenvolvimento humano, sem deixar de debater as contradições que ele pode apresentar aos jovens.
Na contemporaneidade, a violência e as torcidas organizadas têm se colocado como importantes objetos de investigação nos estudos do futebol. Tendo isso em vista, o presente trabalho objetiva descrever e discutir como a criação de regulamentos de prevenção à violência nos estádios de futebol, impactou as vivências e os modos de atuação de torcedores membros de um subgrupo de uma organizada, com sede na cidade de Belo Horizonte/MG. Para tanto, realizamos um trabalho de campo, entre os anos de 2014 a 2017, entrevistando integrantes de uma torcida organizada e moradores da “Sé7ima7” - área habitada por pessoas que possuem um baixo status socioeconômico, localizada na região Noroeste da capital mineira. A organização do material teórico e empírico se deu a partir do levantamento de normativas relacionadas à alteração do Estatuto de Defesa do Torcedor em 2010 e à implantação do Juizado Especial Criminal (JECrim), juntamente com a observação de elementos relativos à reforma do Estádio Mineirão e aos relatos de torcedores organizados sobre esses fatos. Como resultados, podemos dizer que o grupo estudado passou a adotar novas práticas corporais nas arquibancadas, caracterizadas por uma maior preocupação em controlar o comportamento dos torcedores e pela institucionalização de regras no interior do próprio grupo a fim de resguardar a torcida organizada de penalidades por comportamentos julgados como inadequados.
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