Intestinal diseases caused by parasites are a worldwide public health problem and contribute to social and economic problems, especially among low-income populations, which lack basic conditions and hygiene. This study aimed to evaluate the occurrence of intestinal parasites in students between 7 and 14 years of age from rural and urban areas of Campos Novos, Santa Catarina. A total of 109 fecal samples, stored in SAF solution, were analyzed by spontaneous sedimentation and centrifuge-fluctuation methods. Twenty-four (58.5%) and 21 (30.9%) samples were positive for the presence of parasites in the rural and urban areas, respectively, indicating a higher prevalence in rural areas. Among 8 distinct parasites identified in samples, Ancylostomatidae (hookworm) (35%) and Ascaris lumbricoides (28.3%) were the most abundant, followed by Entamoeba coli (25%), Giardia lamblia (5%), Balantidium coli (1.6%), Iodamoeda sp. (1.6%), Isospora belli (1.6%) and Trichuris trichiura (1.6%). Polyparasitism (hookworm and A. lumbricoides) was identified in one student from a rural area. Also, B. coli was identified in one sample and could indicate contamination of the human water supplies with pig manure. Moreover, the sanitary conditions in the rural and urban areas were very distinct, which may have contributed to the difference between the numbers of students infected with those parasites. In conclusion, these data suggest a higher prevalence of parasites in students from rural areas and that an improvement in sanitary conditions in rural areas is necessary in order to reduce parasitism in this population.
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Introdução: Pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) estão mais suscetíveis ao desenvolvimento de infecções hospitalares, as quais podem ser originadas a partir de focos infecciosos presentes na cavidade oral ou pela ausência de higienização adequada. Objetivo: Avaliar a condição oral e relacionar com as alterações da microbiota durante a permanência dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo experimental. Foram avaliados 64 pacientes quanto a condição de higiene oral, dados clínicos e coletas microbiológicas realizadas em três momentos distintos: C1, C2 e C3, correspondentes à 24, 72 e 168 horas após à internação. O material coletado foi submetido a sete testes microbiológicos para identificação dos microrganismos presentes. Resultados: O exame clínico apresentou índice de higiene oral simplificado alto em todos os momentos, 25% com cárie ativa, 17% com raízes residuais e 11% com outros focos de infecção. Mais de 50% apresentaram algum grau de ressecamento da mucosa em C1 e nas coletas posteriores se manteve ou aumentou. Quanto ao exame microbiológico foram identificadas 25 colônias distintas de microrganismos, dentre elas Candida sp., Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis e Enterobacter, microrganismos com potencial patogênico quando encontrados na cavidade oral. Conclusão: Os fatores clínicos do paciente como o alto índice de higiene oral, presença de focos infecciosos e ressecamento das mucosas associados aos microorganismos com potencial patogênico encontrados na cavidade bucal evidenciam a importância da higiene bucal nas unidades de terapia intensiva, para que com a diminuição do biofilme bucal seja reduzida a quantidade e a patogenicidade destes microrganismos. Reduzindo a ocorrência de infecções nosocomiais, principalmente a pneumonia associada à ventilação mecânica, que consequentemente podem gerar maior permanência do paciente em ambiente hospitalar.
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