Efeito da oclusão temporal na ação de ataque IntroduçãoEfeito da oclusão temporal na ação de ataque sobre a tomada de decisão defensiva na modalidade de voleibol CDD. 20.ed. 152 ResumoO presente estudo analisou o efeito da oclusão temporal na cortada do voleibol sobre a tomada de decisão defensiva em atletas com diferentes níveis de experiência. Os participantes foram divididos em três grupos: adulto (GAD; n = 16), infanto/mirim (GIM; n =16) e adulto novato (GNO; n = 16). Imagens da fi nalização de jogadas de ataque realizadas por quatro atletas foram editadas em cinco diferentes momentos: (OT1) a 399 ms (12 quadros) antes do contato do atacante com a bola; (OT2) a 266 ms (oito quadros) antes; (OT3) a 133 ms (quatro quadros) antes; (OT4) no momento do contato atacante/bola e; (OT5) a 133 ms (quatro quadros) após o contato do atacante com a bola. Ao assistirem os vídeos editados, os participantes deveriam informar o local de aterrissagem da bola seguido da confi ança com a qual emitiam suas respostas. Foi mensurada a precisão na predição da trajetória da bola (acerto/erro) e a confi ança da resposta (escala Likert 1-5). Quanto à frequência de acertos, o grupo GAD (X = 63,67 ± 10,38%) apresentou maior frequência de acertos que GIM (X = 55,46 ± 10,17%) em OT2 (p = 0,001). A frequência de acertos de GAD (X = 79,29 ± 10,38%) também foi maior que a de GNO (X = 71,87 ± 10,43%) em OT3 (p = 0,012). As condições mostraram-se diferentes entre si (Bonferroni's p < 0,005), com a frequência de acertos aumentando de OT1 (X = 36,06 ± 12,44%) à OT5 (X = 98,17 ± 4,81%). Para confi ança, GAD e GIM apresentaram-se mais confi antes que GNO (Bonferroni's p < 0,016) em OT1, OT2, OT3. Novamente, as condições diferiram entre si (Bonferroni's p < 0,005), com os grupos mostrando-se mais confi antes em OT5. Concluiu-se que, independente da experiência, os grupos se mostraram capazes de predizer a localização de aterrissagem da bola. Contudo, grupos com maior experiência mostraram-se superior quanto à sua capacidade antecipatória.PALAVRAS-CHAVE: Tomada de decisão; Antecipação; Padrão de reconhecimento visual; Voleibol.Por muito tempo, no esporte, acreditou-se que a superioridade individual devia-se a uma espécie de seleção natural, na qual o sucesso dos atletas adviria por um sistema nervoso mais desenvolvido 1 . Contudo, nas últimas três décadas, estudiosos no esporte têm fornecido evidências de que, em modalidades esportivas que apresentam restrições temporais, o desempenho habilidoso não se refere apenas à realização precisa da ação motora 2 . Assim, diversas modalidades esportivas foram investigadas, tais com: hóquei de campo 1 , diferentes esportes com raquete 3-10 , futebol 11 , cricket 12 , rúgbi 13 , e voleibolquadra e praia 2,14-15 .A partir disso, houve uma crescente conscientização no que diz respeito à importância de habilidades cognitivas perceptuais para o desempenho em alto nível 16 . Tais habilidades fazem referência à capacidade de identi car e adquirir informações ambientais a m de selecionar e executar respostas apropria...
ARTIGO ORIGINAL | ORIGINAL ARTICLE RESUMOO objetivo deste estudo foi testar a hipótese da ação restrita sobre o efeito do foco de atenção na automatização da ação. Participaram 30 sujeitos, formando os grupos de foco de atenção interno (FI, n=10), foco de atenção externo (FE, n=10) e grupo controle (GC, n=10). A tarefa primária consistiu em lançar um disco de plástico de maneira que ele deslizasse sobre a mesa com a meta de encostar ou ficar o mais próximo possível do alvo, realizada concomitante à tarefa probatória de tempo de reação. Conduziu-se um pré-teste, uma fase de aquisição (9 blocos de 10 tentativas) com descanso de 2 minutos entre os blocos e, em seguida, um pós-teste. Após 48 horas, aplicou-se um teste de retenção e de transferência. A Anova (3 grupos x 4 momentos) com medidas repetidas no último fator não indicou diferença significativa entre os grupos com FI e FE em relação ao desempenho na tarefa, mas somente entre os momentos de avaliação (p<.05). Nesse estudo, a hipótese da ação restrita não foi confirmada. Na prática, o uso de instruções para o direcionamento do foco de atenção deve ser atentamente utilizado de acordo com o estágio de aprendizagem do sujeito e o objetivo a ser atingido.Palavras-chave: aprendizagem motora, automatização, instrução, foco de atenção, habilidade manipulativa. ABSTRACTThe purpose was to test the constrained-action hypothesis on the effect of the focus of attention in the automation of the action. Thirty subjects participated (± 24.9 years old), divided into three groups: internal focus of attention (FI, n = 10), external focus of attention (FE, n = 10) and a control group (GC, n = 10). The task was to launch a plastic disc making it slide on the table in order to touch the target or to be as close as possible to it, and parallel to this the participants performed a reaction time task. The participants performed a pretest, followed by an acquisition phase (9 blocks of 10 trials), with a two minutes rest between blocks, a post-test, and after 48 hours, a retention and transfer test. The repeated measures ANOVA (3x4) indicated significant difference only between moments (p <.05). It can be concluded that these data do not support the beneficial effect of the external focus of attention for action automation. In practice, the use of instructions to direct the focus of attention should be carefully used according to the learning stage of the subject and the objective to be attained.
RESUMOO presente estudo analisou o efeito da oclusão de informações espaciais na cortada do voleibol sobre a tomada de decisão defensiva em atletas com diferentes níveis de experiência. Os participantes foram divididos em grupo adulto (GAD; n=16), infanto/ mirim (GIM; n=16) e adulto novato (GNO; n=16). Foram ocluídas 5 informações espaciais: bola (OE1), braço e mão (OE2), cabeça (OE3), tronco (OE4) e MMII como condição controle (OE5). Foi mensurada a precisão na predição da trajetória da bola e a confiança da resposta. O GAD foi mais preciso que os demais grupos na condição OE2 (P's<0,008), que proporcionou o pior desempenho dos grupos (P's<0,001). O GAD apresentou maior confiança que o GNO em todas as condições (P's<0,003), mas sem diferença em relação ao GIM (Bonferroni P's>0,036). O GIM apenas foi mais confiante que GNO em OE4 (P=0,01). Assim, as informações OE1 e OE2 demonstraram afetar mais o melhor desempenho dos participantes.Palavras-chave: Tomada de decisão; Sinais; Padrão de reconhecimento visual; Voleibol.
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