Resumo Este trabalho teve como objetivo investigar a prevalência de sobrepeso/obesidade e da hipertensão arterial sistêmica (HAS) em crianças, com idade entre 8 a 10 anos, da rede privada de ensino de Divinópolis, em Minas Gerais, e os fatores de risco associados. Foram mensurados os níveis de pressão arterial (PA), peso corporal e altura das crianças. Os fatores de risco foram obtidos por meio de questionário. Os dados foram analisados no software STATA e a significância adotada foi de p<0,05. Foram amostradas 199 crianças (107 meninas e 92 meninos), das quais 33,2% apresentaram sobrepeso/obesidade. O excesso de peso mostrou-se associado ao gênero e ao peso da mãe. Com relação à HAS, 33,2% das crianças apresentaram PA considerada como limítrofe ou elevada. Os níveis de PA alterados mostraram-se relacionados à raça e ao tempo de aleitamento materno. Outra característica associada aos níveis pressóricos alterados foi o excesso de peso corpóreo, reforçando os dados da literatura que demonstram uma importante associação entre HAS e sobrepeso/obesidade.
A revisão da literatura aponta que a sexualidade é entendida como algo inerente, sendo constituída ao longo da vida. Sexo é expressão biológica que define um conjunto de características anatômicas e funcionais (genitais e extragenitais). A construção do que é pertencer a um ou outro sexo, se dá pelo tratamento diferenciado para meninos ou meninas, inclusive nas expressões diretamente ligadas à sexualidade e pelos padrões socialmente estabelecidos. Esses padrões são oriundos das representações sociais e culturais construídas a partir das diferenças biológicas dos sexos e transmitidas pela educação, o que atualmente recebe o nome de relações de gênero. O intuito deste trabalho é averiguar o quanto os alunos são influenciados pelos conceitos culturais que estabelecem o que é adequado em relação ao gênero e se agem em conformidade a eles. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, por meio da aplicação de um questionário a alunos do sétimo ao nono anos de escolas públicas da Cidade de Cláudio. Os resultados apontam que esse tema tem que ser mais debatido e aprofundado em todos os segmentos educacionais. E a Educação Física especificamente deve cumprir um dos objetivos gerais da no ensino fundamental, que por meio de sua práxis deve levar os alunos a participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.
Esta pesquisa objetivou analisar as condições de trabalho dos professores de ensino fundamental das escolas estaduais da região central de Divinópolis-MG e verificar a relação destas com o estresse docente. Para obtenção dos dados foi utilizado um questionário para caracterizar as condições de trabalho e o Inventário de Sintomas de Estresse. Para verificar a relação entre as condições de trabalho e a presença de estresse, foi utilizado o teste ?2 (Chi-quadrado). Participaram do estudo 95 professores. Dentre as condições de trabalho analisadas, destacaram-se negativamente a inadequada infraestrutura das escolas, a violência contra os docentes e a insatisfação com a remuneração. Com relação ao estresse, foi constatado que 58% dos amostrados apresentavam algum nível de estresse, que mostrou-se significativamente associado ao fato do docente trabalhar em dois ou mais turnos e ter presenciado/sofrido violência na escola. Estes dados reforçam a importância da valorização do trabalho docente como forma de minimizar os impactos da função sobre a saúde deste trabalhador.
Recebido em: 06/06/2017.Aprovado em: 06/10/2018.
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