(1) . O Instituto Nacional do Câncer (INCA) informa que o câncer de cólon e reto entre 1995 e 1999 foi a quinta causa de morte por câncer nos homens, perdendo apenas para o acometimento do pulmão, estô-mago, próstata e esôfago. Entre as mulheres, se constituiu como a quarta causa de morte por câncer no país, perdendo apenas para mama, pulmão e estômago (2) . O CCR apresenta uma ampla variação de freqüência em todo o mundo, e sua incidência tem-se aumentado nos países industrializados (3,4) . Os tumores malignos que acometem o cólon e o reto a cada ano somam cerca de 945 mil casos novos, sendo a quarta causa mais comum de câncer no mundo e a segunda em países desenvolvidos. No Brasil, o CCR é o quinto tumor mais incidente em homens e o quarto, em mulheres. Estima-se que o número de casos novos de câncer de cólon e reto para o Brasil em 2006 seja de 11.390 casos em homens e de 13.970 em mulheres. Estes valores correspondem a um risco estimado de 12 casos novos a cada 100 mil homens e 15 para cada 100 mil mulheres (5) .
RESUMO: A realização da colonoscopia pode acarretar complicações decorrentes do preparo, sedação e dos procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos. Esses eventos, relativamente comuns, possuem taxa de morbidade em torno de 1% e, em geral, são transitórios e subnotificados. Objetivo: Avaliar a incidência de complicações da sedação e realização da colonoscopia, durante e imediatamente após a mesma; relacioná-las às variáveis: gênero, idade, co-morbidades, dose das drogas para sedação/analgesia, hipertensão, hipotensão, hipóxia, taquicardia, bradicardia. Método: Estudo observacional, prospectivo e descritivo, acompanhando-se a colonoscopia de 90 pacientes em clínica privada. Utilizou-se midazolan e meperidina para a sedação. INTRODUÇÃOCom o surgimento das fibras ópticas na área médica, houve grande avanço tecnológico na observação do aparelho digestivo. Atualmente a videocolonoscopia destaca-se como um dos métodos mais completos de investigação das doenças colorretais, com vantagens sobre outros métodos de investigação por proporcionar a observação da mucosa colônica e muitas vezes do íleo terminal, em tempo único e de forma direta (1,2,3,4) . Porém, o exame apresenta morbidades decorrentes do preparo, sedação, realização do exame e/ou de procedimentos terapêuticos.Entre as complicações relacionadas às drogas utilizadas para a sedação destacam-se as reações locais, como flebites superficiais no local da injeção de diazepínicos e o prurido localizado devido ao uso de meperidina. As reações sistêmicas provocadas pelas drogas são mais significantes e potencialmente mais perigosas, a maioria delas de natureza cardiorrespiratória. As mais comuns são: hipoventilação, hipertensão, hipotensão, hipóxia, taquicardia, bradicardia. Algumas podem ser potencializadas pela dor e desconforto dos pacientes, exigindo maiores doses de sedativos. Doses adicionais podem, eventualmente, levar ao agravamento da hipóxia levando à
INTRODUÇÃOOs pólipos colorretais são estruturas que se projetam na superfície da camada mucosa do intestino grosso, podendo ser neoplásicos ou não 1 .Foi Morson, em 1976, quem melhor estabeleceu uma classificação para os diversos tipos de pó-lipos e a importância da progressão adenoma-câncer. Os pólipos foram divididos em: pólipos neoplásicos, caracterizados pelos adenomas e os carcinomas, e os pólipos não-neoplásicos, que incluem os tipos epiteliais hamartomatosos, inflamatórios, hiperplásicos ou metaplásicos 2 .Os pólipos adenomatosos, que correspondem a cerca de 70% de todos os pólipos, são conhecidamente lesões pré-malignas que antecedem, em 10 a 15 anos, o câncer colorretal 3,4 . Por conta dessa progressão lenta, a detecção de lesões pré-neoplásicas no intestino grosso é relevante na prevenção do surgimento e complicações do câncer colorretal. Os pólipos podem ser ressecados antes da sua malignização, diminuindo sobremaneira a taxa de morbimortalidade do câncer colorretal.A Japanese Research Society for Cancer of the Colon and Rectum classifica adenomas e cânceres colorretais em dois grupos: protruso e superficial. O tipo
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