Resumo-A necessidade de quantificação do estoque de matéria-prima florestal, em floresta nativa, conduz para a busca de métodos eficientes de estimativa do volume de madeira, que possibilitem quantificar o estoque presente e futuro de maneira eficiente e precisa. O objetivo desse trabalho foi ajustar modelos matemáticos, para estimativa de volume comercial de madeira, permitindo a determinação do potencial madeireiro de uma região, com maior precisão e menor custo. O estudo foi realizado no Município de Lábrea, AM, em uma área de 6 mil ha, inserida no Projeto de Manejo Florestal Seringal Iracema II. A floresta é predominantemente densa com árvores emergentes, também com ocorrência de Foresta Aberta com bambu e palmeiras. Foram cubadas pelo método Smalian 141 árvores de diferentes espécies comerciais para a estimativa do volume de madeira comercial. As equações obtidas são válidas para os diâmetros entre 50 cm e 140 cm e para florestas com estrutura semelhante; para árvores em pé, devido a sua simplicidade e precisão, a melhor equação foi a de Kopezki-Gehrardt (V=-0,6870 + 0,00103 d²). Para árvores derrubadas ou para estudos de biomassa e estoque de carbono, a equação indicada foi a de Schumacher-Hall (LnV =-9,5452 + 2,12837 Ln(d) + 0,72209 Ln(hc)). Termos para indexação: Equações de volume, manejo florestal, floresta tropical. Equations for estimating timber volume in the region of the River Basin of Ituxi,
RESUMOO incremento de uma floresta sob uma exploração madeireira depende não apenas do ritmo de crescimento das espécies como também da distribuição diamétrica remanescente que deverá permanecer pós corte. O trabalho avaliou, mediante simulação, a estrutura diamétrica remanescente de um talhão de floresta ombrófila no estado do Amazonas, visando à garantia de ter incremento que recupere a extração. A simulação do crescimento da floresta pós-exploração, respeitando a taxa calculada e a estrutura, permitiram um incremento que pode recuperar o volume comercial inicial durante o ciclo considerado (25 anos). Observouse nas simulações que a remoção de todo volume comercial disponível das espécies estudadas impede a recuperação da floresta no ciclo considerado. Observou-se também que as classes diamétricas comerciais remanescentes (acima do centro de classe de 45 cm) são responsáveis por 81 % do incremento necessário para recuperação do volume comercial removido. Identificou-se um ponto ótimo de classe diâmetro a ser mantida na floresta, acima do qual o retorno do volume comercial é nulo. O ponto crucial da recuperação do volume extraído é o potencial de incremento da estrutura que deve permanecer no compartimento. Palavras-chave: manejo de florestas tropicais; intensidade de corte; incremento. ABSTRACTThe increment of a tropical forest under logging depends not only on the growth rate but also on the residual diameter structure of the forest. It was estimated the residual diametric structure to guarantee the necessary increment to recover the logged timber volume in a compartment of tropical forest in the state of Amazonas, in Brazil. The simulation of forest growth rate calculated after cutting when observing calculated tax and structure resulted in an increment that can recover the initial commercial volume during the cycle under consideration. It was observed in simulations that if the total commercial volume is removed in the beginning of the first logging cycle the forest will not recover the timber volume under the cycle in question. It was observed that approximately 81 % of the increment that is necessary to recover the volume logged was originated in the commercial residual classes (above 45 cm of diameter center class). It was identified an optimal class of diameter to be kept in the forest, above which the timber volume return is null. The most
Existe uma grande lacuna dos planos de manejo de florestas tropicais com relação à intensidade de extração e às taxas de corte, usualmente sendo definidas de forma arbitrária. Este trabalho visa definir intensidades de corte diferenciadas para grupos de espécies arbóreas comerciais, com diferentes ritmos de crescimento, por unidade de produção, no estado do Amazonas. Utilizou-se o incremento periódico anual percentual em volume, de 26 espécies arbóreas, obtido de parcelas permanentes. O incremento periódico anual, percentual em volume, para efeito diferenciador, considerou 1% como diferença limite. Foram identificadas três intensidades de corte, para as classes comerciais: 24,4% (grupo I), 35,4% (grupo II) e 42,4% (grupo III). Considerando a exploração total sustentável por hectare, para as 26 espécies, seria de 11,5 m³ha-1 com intensidade de corte de 37%. O procedimento de cálculo é simples e pode ser utilizado pelos órgãos fiscalizadores, certificadores ou legisladores como balizador do ciclo de corte e taxa de corte. Palavras-chave: manejo florestal; incremento periódico anual; intensidade de corte; sustentabilidade.
<p class="Abstract">Estrutura da floresta remanescente e o incremento por classe de diâmetro desempenha papel decisivo na recuperação do volume para o próximo ciclo de corte. Espécies de árvores na Floresta Amazônica, não apresentam um padrão definido de estrutura de diâmetro, discutido aqui utilizando <em>Cedrela odorata</em> L. como estudo de caso. Os objetivos deste trabalho foram identificar, por meio de simulação, a recuperação florestal após o manejo em uma situação real em três locais de produção de madeira, e as alternativas disponíveis para assegurar a recuperação do volume comercial de madeira em um segundo ciclo de corte na Amazônia brasileira. O trabalho se refere às classes de diâmetro de árvores produtivas para o próximo ciclo. A comparação indica que uma das estratégias usadas permite recuperar o estoque de volume mais rápido do que o tempo definido no ciclo de corte estabelecido em lei. O número de árvores remanescentes nos locais não corrobora a suposição comum de que o manejo florestal esgota árvores de grandes diâmetros. Este artigo apresenta estratégias de levantamento para avaliar e estabelecer a estrutura diamétrica mais indicada para recuperar no segundo ciclo o volume registrado durante o primeiro ciclo de corte.</p>
ResumoO presente trabalho teve como objetivo testar e selecionar modelos para ajuste da relação hipsométrica. Os dados foram obtidos de floresta nativa situada no município de Lábrea, no estado do Amazonas, com área de 6.000 hectares, inserida no Projeto de Manejo Florestal Seringal Iracema II. Foram testados dez modelos, incluindo polinômios, modelos de potência, logarítmicos, hiperbólicos, aritméticos e não lineares. Os não lineares foram ajustados pelo método de Gauss. Utilizaramse como critério de seleção do ajuste dos modelos os parâmetros estatísticos do coeficiente de determinação ajustado (R² aj. ), o erro padrão da estimativa (Syx%), o coeficiente de variação (CV%), o valor de F e a análise gráfica dos resíduos. As melhores estatísticas foram para os modelos não lineares com R² aj. de 0,97 e erro padrão de 13,1% e o modelo hiperbólico com R² aj. 0,90 e erro padrão de 6,02%, devido a sua fundamentação biológica, demonstrando superioridade destes modelos contra os modelos lineares.Palavras-chave: modelos hipsométricos; Floresta Amazônica; validação de modelos dendrométricos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.