O objetivo desse estudo foi analisar as evidências científicas relacionadas as estratégias de prevenção de eventos adversos devido a erro por administração de medicamentos pela equipe de enfermagem publicadas no período de 2016 – 2020. Trata-se de uma revisão da literatura integrativa nas bases de dados MEDLINE, SCIELO, LILACS e BDENF, utilizando os descritores: Eventos Adversos, Enfermagem, Erros de Medicação. Foram incluídos os artigos originais publicados durante os anos de 2016 a 2020, em português, dentro do tema proposto e excluídos tese, dissertação, carta ao leitor, artigos de revisão, duplicados e com mais de 4 anos de publicação. Foram selecionados 14 artigos e após uma análise dos dados, as principais intervenções encontradas como medidas de prevenção para evitar erro na administração de medicamento foram: pulseira de identificação, pulseira de risco, prescrição eletrônica, educação continuada, identificação de leito, identificação de medicação, dimensionamento de enfermagem, código de barras na medicação, checklist, a regra dos 9 certos. Foi possível encontrar como evidências para prevenção de erros de medicamentos pelo menos 10 intervenções. Apesar das intervenções não garantirem uma assistência 100% segura, ela diminui o risco da exposição aos eventos adversos, elevando assim a qualidade do cuidado de enfermagem. Observou-se também neste estudo a maneira como a enfermagem lida com esses erros de administração de medicamento, de forma punitiva ou deixando de fazer a notificação, o que além de interferir na assistência, dificulta os gestores a identificar em qual fase do processo acontecem os erros para propor um plano de intervenção eficaz.
Neste estudo analisamos a seleção de disciplinas ofertadas a distância em um curso de enfermagem. Foram entrevistados: coordenadores de curso e de educação a distância, gestor nacional de educação a distância (EAD) e do curso de enfermagem. Identificou-se que os discursos dos coordenadores de curso divergem em relação à seleção das disciplinas a serem ofertadas na modalidade a distância – um desconhece e outro indica envolvimento do colegiado e do núcleo docente estruturante, informação corroborada pelo gestor nacional, que afirma considerar também outros cursos de saúde. O gestor nacional de EAD afirma que a seleção se dá por “tentativa e erro” a partir da necessidade e a relevância de cada disciplina mediante demandas e avaliações realizadas por alunos e professores. Quanto à transposição do presencial para EAD, os sujeitos alegam não ter conhecimento como ela se dá e que os materiais são comuns às duas modalidades. No projeto do curso não há critérios para a seleção das disciplinas a serem ofertadas em EAD. A inserção das tecnologias nas instituições de ensino superior é um movimento inevitável e cada vez mais presente no cotidiano, cabendo aos docentes formadores contribuir nessa mediação.
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