Introdução: O atendimento odontológico, em função da produção de aerossóis, traz riscos de contaminação cruzada, sendo essencial a adoção de estratégias preventivas. Em tempos de pandemia de COVID-19, tais cuidados foram revistos e ampliados. Objetivo: Analisar as estratégias de prevenção recomendadas para a atenção odontológica durante a pandemia da COVID-19. Método: Revisão integrativa por meio do acesso às bases de dados eletrônicas: PubMed, Cochrane Library, Scopus, Web of Science, SciELO, LILACS, MEDLINE via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e à literatura cinzenta, por meio do Google Acadêmico. A análise das referências recuperadas foi realizada por dois revisores, para identificar estudos elegíveis com base nos títulos e resumos. Em seguida, foram obtidas as versões em texto completo dos artigos para leitura e extração de dados. Resultados: Dos 359 estudos obtidos a partir dos procedimentos de busca, 35 artigos foram incluídos nesta revisão. Observou-se a adoção de medidas preventivas prévias, concomitantes e posteriores ao atendimento odontológico, com maior destaque para as duas primeiras. Entre as medidas mais referidas, podem ser citadas: triagem do paciente; aferição de temperatura corporal; o atendimento somente de urgência e emergência; o uso de enxaguatório pré-procedimento; o uso de equipamentos de proteção individual, incluindo o respirador N95 ou FPP2/3; evitar a produção de aerossol; o cuidado na higiene das mãos; a desinfecção das superfícies, entre outros. Conclusões: Houve consenso no que se refere às medidas de prevenção da contaminação por SARS-CoV-2 nos estudos incluídos nesta revisão e entre estes e os protocolos gerados por instituições competentes. O conhecimento destas medidas, bem como sua aplicação prática, revela-se de grande valia para os cirurgiões-dentistas.
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