O evento ‘P.O.C. Projeto Outras Cores: três dias para falarmos de diversidade e educação’ foi realizado pelo Centro Acadêmico Florestan Fernandes, no curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Pelotas (CAFF-UFPel), e pelo Projeto de Extensão ‘Mapeando a noite: o universo travesti’, vinculado ao projeto de pesquisa ‘Margens: grupos em processos de exclusão e suas formas de habitar Pelotas’ do Grupo de Estudos Etnográficos Urbanos do Departamento de Antropologia e Arqueologia (GEEUR-UFPEL), nos dias 14, 15 e 17 de maio de 2019, na UFPel. A oficina ‘Kit-gay: construindo saberes para discussão de gênero e sexualidade em contextos educacionais’, um segmento do evento, aconteceu em meio a um contexto político conturbado, em que a ‘ideologia de gênero’ é acionada para mobilizar ações políticas autoritárias. Neste sentido, este texto busca refletir sobre o diálogo entre os campos da Antropologia e da Educação a partir de uma breve contextualização sobre esse tal de kit-gay, utilizando metodologias que abordam o gênero, a educação, a performance, a ideologia e as narrativas.
Este texto tem como intuito refletir sobre as pesquisas realizadas na cidade de Pelotas-RS, com enfoque em Drag Queens. Trazemos a figura da Maddivah Vittoun, nossa principal interlocutora, como aporte para discutir, a partir de um contexto em específico, sobre famílias drags, maquiagens e devires da noite. A partir de uma construção coletiva de narrativas etnográficas trazemos intersecções entre as pesquisas realizadas no âmbito do Grupo de Estudos Etnográficos Urbanos (GEEUR) com o objetivo de expor divagações acerca da comunidade LGBTI+ e seus tensionamentos quanto a cidade. A escrita estrutura-se entre os meandros da noite, suas configurações e rotinas que se desenham em diferentes categorias para se pensar o fenômeno urbano.
Neste artigo busco, entre tantas coisas, propor uma nova perspectiva sobre as múltiplas formas em que as masculinidades se apresentam no ambiente escolar. Dando corpo ao texto e a discussão a partir de uma autoetnografia, dialogo com estudos sobre o fazer/estar docente na educação brasileira ao passo que resgato memórias e relatos de experiência de minhas práticas e vivências pela/para a educação nas cidades de Porto Alegre/RS, Canoas/RS e Pelotas/RS. Assim, com um especial olhar para questões de diversidade e debates na perspectiva dos estudos de gênero, utilizo de uma metodologia autoetnográfica para rascunhar os caminhos que percorri até a disciplina de Estágio Docente II (UFPEL, 2019/01) do curso de Ciências Sociais – Licenciatura, onde dei meus primeiros passos como professor. Neste exercício, a vulnerabilidade é sobreposta à escrita para que às reflexões sobre masculinidade hegemônica na escola apareçam junto a outras performatividades por muitas vezes esquecidas.
Neste artigo buscamos analisar algumas das comunicações do ‘dezembro vermelho’, ou ‘dia mundial de combate à HIV/Aids’ veiculadas na plataforma de compartilhamento de vídeos Youtube no ano de 2020. Selecionamos cinco do que chamamos de iniciativas influenciadoras -canais, vídeos e seus respectivos níveis de engajamento -publicadas entre os dias 27 de nov. e 7 de dez. do respectivo ano. Assim, com o objetivo de realizar uma análise cultural descritiva, entrelaçada às narrativas veiculadas sobre HIV/Aids naplataforma e pondo em evidência discussões sobre pedagogias da prevenção, as iniciativas foram aglutinadas para este estudo de acordo com os formatos/linguagens empregadas em cada vídeo, sendo elas (a) Campanhas; (b) As experiências do EU; (c) O humor e os memes. Para tal objetivo, também foram utilizados de marcadores conceituais, como engajamento, solidariedade e empoderamento, de forma a investigar os sentidos empreendidos junto às multiplicidades, tanto daquilo que é característico das linguagens utilizadas no Youtube, quanto às especificidades dos contextos culturais nos quais as iniciativas estão inseridas.
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