Resumo Este trabalho analisou a estrutura de capital de 121 empresas não financeiras de capital aberto que atuam no Brasil, entre 2009-2017. A metodologia baseou-se em Moreira e Puga (2000) e as informações foram coletadas na Economática. Os resultados mostraram que neste intervalo os recursos de terceiros, majoritariamente endividamento, foram a principal fonte de financiamento. Além disso, verificou-se maior participação nas firmas de maior ativo total. Entre 2009-2013, houve ampliação do endividamento das firmas com alongamento do seu vencimento, enquanto entre 2014-2017 ocorreu o inverso. Nesse último período, a participação dos recursos de terceiros caiu em relação ao período anterior. Concluiu-se que a maior participação dos recursos de terceiros e a melhora no perfil do endividamento se deveram, em grande medida, ao ciclo expansivo do crédito corporativo brasileiro, e que a sua retração está sendo absorvida em parte pelos recursos próprios, que poderão assumir maior importância nos próximos anos.
Resumo Face às evidências da gestação de uma crise ambiental, diversos atores têm pontuado a importância das estruturas industriais para o estabelecimento de estratégias de desenvolvimento favoráveis à conservação da qualidade dos serviços ecossistêmicos. Nesse particular, a corrente conhecida como Ecologia Industrial advoga a reestruturação da indústria sob o formato de um sistema fechado baseado em relações simbióticas e intrinsecamente ajustado às tolerâncias e características dos sistemas naturais, isto é, sob a perspectiva de um Ecossistema Industrial. Por meio de uma revisão teórica, este artigo investigou como os ecossistemas industriais constituem um tipo de eco-inovação coerente com a construção de uma Economia Verde. Verificou-se que os ecossistemas industriais oferecem oportunidades de investimento e emprego em consonância com as necessidades de conservação do capital natural. Os ecossistemas industriais fornecem fortes evidências de que os esforços inovativos na direção de tecnologias ambientalmente seguras podem induzir ganhos econômicos e ambientais, constituindo uma estratégia viável no direcionamento de uma recuperação econômica verde. Palavras-chave: Ecossistemas industriais; Ecologia Industrial; Eco-inovação; Recuperação econômica verde.
RESUMOFace às evidências da gestação de uma crise ambiental, diversos atores têm pontuado a importância das estruturas industriais para o estabelecimento de estratégias de desenvolvimento favoráveis à conservação da qualidade dos serviços ecossistêmicos. Nesse particular, a corrente conhecida como Ecologia Industrial advoga a reestruturação da indústria sob o formato de um sistema fechado, baseado em relações simbióticas e intrinsecamente ajustado às tolerâncias e características dos sistemas naturais: o Ecossistema Industrial. Este trabalho investigou como os Ecossistemas Industriais constituem um tipo de eco-inovação coerente com a construção de uma Economia Verde. Verificou-se que os Ecossistemas Industriais oferecem oportunidades de investimento e emprego em consonância com as necessidades de conservação do capital natural. Ademais, eles fornecem fortes evidências de que os esforços inovativos na direção de tecnologias ambientalmente seguras podem induzir ganhos econômicos e ambientais, constituindo uma estratégia viável no direcionamento de uma recuperação econômica verde.Palavras-chave: Ecossistemas Industriais; Eco-inovação; Recuperação econômica verde.
ABSTRACTGiven the evidence of the gestation of an environmental crisis, many players have punctuated the importance of industrial structures for establishing development strategies conducive to preserving the quality of ecosystem services. In this respect, the current known as Industrial Ecology advocates industry restructuring under the format of a closed system based on symbiotic and intrinsically adjusted to the tolerances and characteristics of natural systems: an Industrial Ecosystem.
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