A técnica de denervação coxofemoral é realizada em cães displásicos, com o intuito de aliviar a dor. O objetivo deste trabalho foi avaliar alívio da dor, melhora da função articular, reabilitação muscular e progressão da instabilidade em 10 cães displásicos submetidos à técnica de denervação da articulação coxofemoral. A graduação da apresentação clínica foi realizada através de avaliações específicas da andadura, testes de estação bípede, de rotação com abdução externa e de iliopsoas. A reabilitação muscular foi avaliada através da circunferência da coxa e exame físico. A avaliação da instabilidade foi feita através de técnica radiográfica para índice de distração. Na graduação da claudicação e teste de estação bípede foi verificado que houve redução significante a partir de um mês pós-cirúrgico. Já nos testes de abdução com rotação externa, houve redução da dor a partir do sétimo dia póscirúrgico; no teste de iliopsoas houve redução significante da dor, em todos os tempos do pós-cirúrgico. Houve aumento significante da circunferência da coxa a partir do sétimo dia. Foi observado que 90% tiveram redução do índice de distração, refletindo melhora da instabilidade. A técnica é eficaz no alívio da dor, na reabilitação muscular após a melhora na capacidade de exercitar-se e na redução da instabilidade, sendo motivo de satisfação para os proprietários.
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo verificar a recuperação da locomoção e o tempo para cicatrização óssea de fraturas ilíacas fixadas com parafusos, fios de aço e cimento ósseo de polimetilmetacrilato. Dezesseis cães de ambos os sexos
Rua Dom Manuel de Medeiros, s/n 52171-900 -Recife, PE 2 Aluno de pós-graduação -UFRPE -Recife, PE A luxação patelar é considerada uma das afecções mais comuns da articulação femurotibio-patelar do cão (Maria et al., 2001) e caracteriza-se pelo deslocamento medial ou lateral da patela em relação à sua posição normal no sulco troclear (Roush, 1993).Dependendo das alterações anatômicas existentes, a luxação medial é classificada em quatro graus de acordo com o sistema de Putman (Ferguson, 1997), caracterizando-se o grau III por arqueamento lateral e rotação interna da tíbia entre 30 e 60º, e o grau IV por significativa rotação interna entre 60 a 90º e arqueamento lateral da tíbia. A patela nesses dois graus encontra-se ectópica, mas no grau III ainda se consegue sua redução por meio de pressão manual (Vasseur, 2003).Pesquisas sugerem que, na luxação patelar medial, o músculo sartório sofra alterações estruturais e exerça um papel importante na tensão medial, que resulta na ocorrência ou recidiva do deslocamento patelar (Wangdee et al., 2006). O sartório divide-se em duas partes: a cranial, que tem origem na crista ilíaca e na porção ventro-cranial da asa do ílio, percorre a face medial da coxa e insere-se na fáscia femoral medial, imediatamente abaixo da patela; e a caudal, que se origina na borda ventral do íleo, percorre a superfície medial do músculo vasto medial e se insere, por meio de uma aponeurose,
ResumoMalformações congênitas da medula espinhal ocorrem em humanos e animais. Relata-se o caso de um gato sem raça definida de um mês de idade com histórico desde seu nascimento de malformação em membros posteriores. No exame neurológico constatou-se paraplegia, ausência de movimentação da cauda, analgesia e alteração do neurônio motor inferior. Radiografia simples da coluna vertebral lombosacra evidenciou aumento do canal vertebral em L3, L4, L5, L6 e distensão da vesícula urinária. Na necropsia e no exame histopatológico dessa região observou-se apenas resquícios do parênquima medular, raízes nervosas e leptomeninges, o que concluiu o diagnóstico de aplasia segmentar da medula espinhal. Palavras-chave: Malformação congênita, aplasia segmentar, medula espinhal, gato
AbstractCongenital malformations of spinal cord occur in humans and animals. A cat, one month old, mixed breed, presented since birth pelvic limbs malformation. The neurological examination showed paraplegia, absence tail movement, analgesia and lower motor neuron damage. Simple radiography of the lumbarsacral vertebral column showed increased vertebral canal in L3, L4, L5, L6 and distended urinary bladder. Necropsy and histological findings revealed segments of spinal cord parenchyma, nervous roots and leptomeninges. These findings concluded the diagnosis of spinal cord segmental aplasia.
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