Resumo:O índice de dissecação do relevo é uma análise morfométrica que considera o grau de entalhamento do vale e dimensão interfl uvial média. Ross (1992Ross ( e 1994 formalizou este índice o qual possui diversas aplicações, como segmentação do relevo, fornecer bases para o mapeamento geomorfológico, estudar a relação morfogênese -pedogênese e vulnerabilidade ambiental. O cálculo e mapeamento do índice de dissecação de forma analógica é extremamente dispendioso além de estar sujeito a erros humanos e a diferenças de interpretação. Atualmente não existe um método para realizar de forma totalmente automatizada o cálculo do índice de dissecação e que considere ambas as variáveis propostas por Ross (grau de entalhamento dos vales e dimensão interfl uvial média). O objetivo deste artigo é apresentar uma rotina de automatização do cálculo do índice de dissecação para
<p>O estudo foi realizado no município de Rio Acima, localizado ao sul da região metropolitana de Belo Horizonte - MG. Na primeira etapa, foi feita a determinação das áreas de preservação permanente (APPs) do município, segundo a Lei 12.651 e a resolução CONAMA 303/2002 (esta última para delimitar as APPs de topo de morro), utilizando cinco bases topográficas distintas: vetorização de cartas do IBGE na escala de 1:50.000, imagem SRTM, Topodata, ASTER V2 e uma base vetorial disponibilizada pelo Codemig com curvas de nível equidistantes em 10 metros. Na segunda etapa, foram calculadas as áreas de cada uma das classes de APP resultantes dos mapeamentos feitos a partir de todas as bases e, em seguida, estes valores foram comparados. Ao final, foi observado que os resultados obtidos a partir da base do IBGE e da imagem ASTER V2 são os que apresentam característica mais restritiva, ou seja, com maiores áreas de preservação. Por outro lado, o mapa de áreas de preservação permanente confeccionado a partir da imagem SRTM foi o que apresentou caráter menos restritivo. Neste estudo também são discutidas outras diferenças entre os mapas elaborados a partir das cinco bases. </p><p> </p><p><strong>Palavras–chave:</strong> Município de Rio Acima, áreas de preservação permanente, modelos digitais de elevação, resolução espacial.</p><p><strong> </strong></p><p><strong> </strong></p><p><strong>Abstract </strong></p><p>This study was conducted in the municipality of Rio Acima (Minas Gerais State) located in the southern Belo Horizonte metropolitan region. In the first stage five different topographic bases were used to lay down the city permanent preservation areas (PPA) according to the Law 12,651 and CONAMA resolution 303/2002 (the latter to delimit the hilltop’s PPAs PPAs). These bases are the following: the vector at a 1:50.000 scale provided by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), SRTM image, image provided by INPE Topodata project, ASTER V2 Image and a vector base released by Codemig with 10 meters contour distance. In the second stage the areas of each one PPA classes were calculated resulting from all mapping bases. Then these values were compared. Finally it was observed that the results obtained from the ASTER V2 image and IBGE base are those with more restrictive features or in other words the result with lager PPAs. Moreover, the map of permanent preservation areas made from SRTM image showed the least restrictive character. This study also discusses other differences between the maps drawn from the five bases.</p><p><strong> </strong></p><p><strong>Keywords</strong>: Rio Acima municipality, permanent preservation areas, digital elevation models, spacial resolution.</p>
Resumo:As Campinaranas Amazônicas da bacia do alto Rio Negro constituem ecossistemas singulares, que têm como substrato material arenoso, principalmente solos do tipo Espodossolos. Ocorrem em diferentes posições topográfi cas, como em zonas deprimidas sobre interfl úvios tabulares, bases de vertentes, terraços fl uviais e paleocanais e envolvidos pela fl oresta tropical amazônica, da qual diferem principalmente pelo porte dos indivíduos. Há variações fi sionômicas importantes diretamente ligadas às condições edáfi cas (textura, teor de nutrientes e matéria orgânica), topográfi cas e à infl uência do nível freático. Embora ocupem áreas
ResumoCampinas e campinaranas são fitofisionomias amazônicas ocorrentes, sobretudo, na bacia do Rio Negro. Há poucos estudos sobre a composição florística e origem destas fitofisionomias. Trabalhos que buscam relacionar a distribuição geográfica das espécies e fitofisionomias com variáveis edáficas são ainda mais raros. Os objetivos deste trabalho foram: realizar estudo fitossociológico em uma área que apresenta transições entre campinarana florestada, arborizada e campina; esclarecer as relações entre variáveis edáficas e a vegetação ao longo de um gradiente ecológico que perpassa por essas fitofisionomias. A área de estudo está localizada na região centro leste do município de Barcelos. Ao longo de um trasecto foram abertas trincheiras para análise pedológica e montadas parcelas para amostragem vegetação. Amostras de solo também foram coletadas no centro de cada parcela. Para analizar as relações entre as variáveis edáficas e bióticas foram utilizadas as análises PCA, CCA e um perfil geoecológico. Os resultados sugerem que a flora da região parece ser originada principalmente do planalto das Guianas, algumas espécies podem ter origem das florestas de terra firme. Houve mudança expressiva da composição florística, entre outros aspéctos ecológicos, ao longo do transecto. As variáveis ambientais mais relacionadas a estas mudanças são o nível do lençol freático e granulometria.Palavras-chave: Amazônia; Fitogeografia; Ecologia de vegetação.
As campinas e campinaranas são ecossistemas amazônicos de grande importância, sobretudo, na Bacia do Rio Negro, As campinaranas são fitofisionomias florestais onde predominam plantas de metabolismo C3. Já as campinas são fitofisionomias abertas caracterizadas pela abundância de plantas C4. Estes ecossistemas estão frequentemente associados aos Espodossolos, que possuem horizonte espódico pela migração do humos proveniente dos horizontes superficiais e posterior acúmulo em alguma região do perfil. Estudos têm mostrado que a dinâmica de retração e expansão entre campinas e campinaranas está relacionada a processos pedogenéticos e morfogenéticos. Os objetivos deste trabalho são verificar se na área de estudo tem ocorrido a expansão ou a contração das campinas sobre as campinaranas e propor um modelo para explicar esta dinâmica. Foi traçado um transecto da borda do baixo platô em direção a seu centro de modo a contemplar as principais fitofisionomias presentes na região. Ao longo deste transecto foram abertas trincheiras para descrição pedológica e coleta de amostras para realização de análises físico-químicas e de razão isotópica do carbono. Esta última foi procedida em amostras dos horizontes A e Bh. As interpretações feitas com base na literatura disponível sobre a evolução da paisagem da região, nos resultados das análises físicas e de razão isotópica do carbono sugerem que as campinaranas, que estão associadas aos Espodossolos, têm expandido em função da retração das campinas que se encontram sobre Gleissolos ou Organossolos. O processo motriz desta dinâmica está relacionado à incisão dos cursos d’água nos platôs culminando na drenagem e exaustão da fração argila destes últimos.
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