Discutindo a importância da psicologia escolar como área a que cabe a promoção da saúde nas relações de trabalho na escola, este artigo é uma revisão narrativa de literatura cujo objetivo foi investigar o espaço de tal proposta em publicações científicas nesse campo do conhecimento. Voltou se, especialmente, a problemas relacionados ao afastamento de professores, bem como a indicativos de ações técnicas do psicólogo junto a este público, visando a promoção da saúde ocupacional e a prevenção do adoecimento na escola. Identifica-se que o Estresse e a Síndrome de Burnout são os principais motivos de afastamento do trabalho dessa categoria, segundo a literatura. Daí percebe-se a demanda de ações no sentido de promover melhores condições de trabalho e a saúde mental junto aos professores. No entanto, pouco se registra sobre as práticas do psicólogo escolar em favor da promoção de saúde junto a essa categoria, embora algumas ações simples e de baixo custo sejam sugeridas. Uma compilação das mesmas é apresentada ao final do estudo, podendo servir de base para propostas práticas na prevenção de estresse ocupacional no contexto escolar.
ResumoApesar da inclusão escolar ser uma realidade na legislação brasileira, verifica-se, no cotidiano das instituições de ensino regular, particulares e públicas, certa dificuldade em lidar com a adequação às demandas dos alunos especiais. Assim, o objetivo desse trabalho foi identificar pesquisas contendo diretrizes e modelos para promoção da inclusão escolar, que abarcassem a ação do psicólogo. Para tanto, realizou-se busca sistemática nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS-Psi), especificamente Lilacs, Scielo e Pepsic. Utilizando-se a palavra-chave inclusão escolar, obteve-se 390, 39 e 22 artigos, respectivamente. Como um número considerável de títulos fugia ao objetivo do trabalho, optou-se por restringir a busca com as palavras-chaves intervenção e inclusão escolar, resultando um total de 55 artigos. A partir da leitura de seus títulos e resumos, foram excluídos os trabalhos com temática em desacordo aos interesses da pesquisa (31) e em duplicidade (09), totalizando 15 artigos para análise. Como resultado, verificou-se que de 2005 para cá houve uma crescente produção de trabalhos interventivos voltados para educação inclusiva, predominantemente na área da Psicologia, porém mais publicados em revistas de Educação Especial ou de Educação. Em sua maioria, dedicaram-se a um público etário de 04 a 16 anos, e as intervenções foram mais direcionadas a deficiências específicas ou não identificadas. Mas são raros os relatos de procedimentos e recomendações mais abrangentes, que sirvam de norteadores à prática nesse campo. Tais resultados sugerem lacunas na produção científica, voltadas à apresentação de modelos inclusivos mais amplos, com a participação do psicólogo.Palavras-chave: Inclusão escolar; Intervenção; Psicologia. * Graduada em Ciências Biológicas (UFS), especialização em Psicomotricidade e Psicopedagogia, Concludente curso Psicologia(Faculdade Pio Décimo), Aracaju, Sergipe, Brasil.
RESUMO | A lei brasileira de inclusão das pessoascom deficiência, sancionada em 2015, busca assegurar direitos fundamentais a essa parcela da população, visando a sua inclusão social e cidadania. Mas, na prática, essa tarefa está longe de ser consolidada. No caso específico das pessoas com deficiência auditiva e surdez, principalmente se congênitas ou adquiridas na infância, esbarra-se nas dificuldades de comunicação que, além de impactar a família desde o diagnóstico, muitas vezes limitam ou prejudicam o acesso desse público a uma diversidade de serviços, por despreparo dos próprios profissionais. O presente texto objetiva levantar essa discussão, direcionandose aos desafios e contribuições da psicologia junto a criança com deficiência auditiva e seus familiares. Apresenta um breve panorama sobre tal deficiência no Brasil, as possíveis demandas e fazeres do psicólogo diante desses quadros, bem como os recursos adaptativos disponíveis. Ressalta, ainda, os ganhos do devido acompanhamento dos casos, como potencializar o desenvolvimento psicossocial e minimizar prejuízos decorrentes da deficiência, além do devido acolhimento e orientação aos pais, em favor da ressignificação das questões associadas ao problema que possam lhe trazer sofrimento.Palavras-chaves: inclusão; psicologia; deficiência auditiva.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.