Objetivo: Revisar como a Depressão Pós-Parto (DPP) pode impactar a qualidade de vida da gestante, bem como a do lactente. Revisão bibliográfica: A DPP é uma condição que atinge muitas mulheres, causando sono, irritabilidade intensa, sensação de sobrecarga e preocupação excessiva com o recém-nascido. O diagnóstico clínico é feito através dos critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV). Além disso, a prática de atividades físicas, terapia cognitivo comportamental e tratamento farmacológico se mostraram eficazes na redução dos sintomas. Considerações finais: Pode-se considerar que fatores genéticos, hormonais e ambientais são responsáveis pelo surgimento do quadro, que impactam diretamente a qualidade de vida das mulheres, além de interferir na relação mãe-filho. Assim sendo, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, quando instruídos de forma correta, são necessários para aliviar as manifestações causadas pela patologia, a fim de promover uma melhora no bem-estar físico e psíquico da mãe para que possa oferecer conforto e cuidado ao recém-nascido.
INTRODUÇÃO: A Síndrome de Cocayne (SC) é um distúrbio raro, hereditário, autossômico recessivo que está associado a mutações em dois genes envolvidos no reparo do DNA. Ela é caracterizada por alterações, como nanismo, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, deficiência intelectual, marcha deficiente, anomalias oculares, microcefalia e surdez. Existem 3 tipos de apresentações dessa síndrome que podem ser do tipo I (clássica) , do tipo II (congênita) ou do tipo III ( de início tardio). APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente com 4 anos e 2 meses, feminina, procedente de Januária-MG, foi encaminhada ao HC de São Paulo por deficiência global do desenvolvimento. Apresentava microcefalia, atraso motor, face triangular, cáries nos dentes e pavilhões auriculares aumentados. Aos 3 anos foi diagnosticada surdez neurossensorial bilateral. DISCUSSÃO: A SC apresenta uma falha de crescimento somático e cerebral no período pós-natal, acompanhado de degeneração de múltiplos tecidos A patologia possui um reparo deficiente do DNA o que aumenta sua vulnerabilidade ao estresse oxidativo e envelhecimento. A síndrome não possui tratamento curativo, tendo como objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente, tratando possíveis complicações e retardando a sua progressão. CONCLUSÃO: A avaliação do paciente com suspeita de SC deve incluir história clínica completa e um exame físico detalhado devido ao seu difícil diagnóstico, com um enfoque no sistema neurológico, oftalmológico, dermatológico e odontológico. Além disso, a medicina oferece tratamentos sintomáticos e, também, para suas possíveis complicações.
Introdução: A osteíte tuberculosa é uma condição rara e de difícil diagnóstico, causada por lesões ósseas associadas ao agente etiológico Mycobacterium tuberculosis. Os locais mais acometidos são joelhos, tornozelos, quadris e vértebras. Apresentação do caso: XXX, sexo feminino, 2 anos de idade, admitida com dor em membro inferior direito com edema em joelho associada a deambulação prejudicada há 15 dias. Ao quadro, associavam-se picos de febre baixa, principalmente noturna. Realizada radiografia que discriminou lesão osteolítica na epífise distal do fêmur. Discussão: O tratamento inicial com antibioticoterapia é muito comum devido à dificuldade em diagnosticar essa condição precocemente. Atualmente, o tratamento tem como base antibacilares por tempo variado, com média de um ano. Além disso, um cuidado abrangente, com pilares ortopédicos e fisioterápicos deve ser ofertado visando alívio da dor e evitar sequelas. Conclusão: A principal causa de falha do tratamento é a demora diagnóstica. Sendo assim, devido ao grande potencial benéfico da vacina e à boa resposta terapêutica da osteíte tuberculosa, a vacina não deve ser descontinuada mas se faz de suma importância a disseminação de informações claras e pertinentes a respeito dessa patologia desconhecida.
A Síndrome de Asperger (SA) é considerada um transtorno ocasionado por uma desordem neurobiológica de origem ainda desconhecida, sendo um subtipo brando do Transtorno do Espectro Autista. O paciente portador de SA possui características específicas que são determinantes para o diagnóstico, este, geralmente ocorre na primeira infância, e, realizado de forma precoce, auxilia o tratamento que deve perdurar durante toda a vida, haja vista que a síndrome não tem cura. No que concerne ao tratamento, percebe-se benefícios na atuação multiprofissional que almeja fomentar o desenvolvimento social, a comunicação verbal e não verbal, o estabelecimento de autonomia e educação do paciente, e sua capacidade física e emocional. Assim, essa condição foi analisada neste trabalho através de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL) baseada em uma pesquisa nas bases de dados das plataformas virtuais Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) via Pubmed e Google Acadêmico. Em seguida à leitura completa dos artigos selecionados, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, concluiu-se que a SA afeta significativamente a qualidade de vida do portador e de seus familiares. Por isso, constatou-se que a mesma deve ser diagnosticada precocemente e que o tratamento de forma correta auxilia em um prognóstico positivo a longo prazo para o desenvolvimento do indivíduo portador.
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